Meus Amigos

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Através da Reencarnação




       Fora melhor que não existissem na Terra pedintes e mendigos, na expectativa do agasalho e do pão.
      Se é justo deplorar o atraso moral do Planeta que ainda acalenta privação  e necessidade, examinemos a nós mesmos, quando nos inclinamos para a ambição desvairada, e verificamos que a penúria, através da reencarnação, é o ensinamento que nos corrige os excessos.
        Fora melhor não víssemos mutilados e enfermos, suplicando alívio e remédio.
        Se é compreensível lastimar as condições da estância física, que ainda expõe semelhantes quadros de sofrimento, observemos o pesado lastro de animalidade que conservamos no próprio ser e reconheceremos que sem as doenças do corpo, através da reencarnação, seria quase impossível aprimorar as qualidades da alma.
Fora melhor não enxergarmos crianças infelizes, suscitando angústia no lar ou piedade na via pública.
        Se é natural comover-nos diante de problemas assim dolorosos,meditemos nos ódios e aversões, conflitos e contendas, que tantas vezes carregamos para além do sepulcro, transformando-nos, depois da morte, em Espíritos vingativos e obsessores, e agradeceremos às Leis Divinas que nos fazem abatidos e pequeninos, através da reencarnação, entregando-nos ao amparo e arbítrio daqueles mesmos irmãos a quem ferimos noutras épocas, afim de que nós, carecentes de tudo na infância, até mesmo da comiseração maternal que nos alimpe e conserve o organismo indefeso, venhamos, por fim, a aprender que a Eterna Sabedoria nos ergueu para o amor imperecível na Vida Triunfante.
        Terra bendita! Terra, que tanta vez malsinamos nos dias de infortúnio ou nos momentos de ignorância, nós te agradecemos as dores e as aflições que nos ofereces, por espólio de nossos próprios erros, e rogamos a Deus nos fortaleça os propósitos de reajuste e aperfeiçoamento, para que, um dia, possamos retribuir-te, de algum modo, os benefícios que nos tens prodigalizado, por milênios de milênios, através da reencarnação!...

*Texto extraído do livro "Estude e Viva"
Pelos Espíritos de:  André Luiz e Emmanuel
Psicografia de:  Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Como definir ou o que se entende por idoso?

Como definir ou o que se entende por idoso?


De modo geral, por hábito, costume, desconhecimento da real significação das palavras usamos como sinônimo de idoso, o termo velho.

E não têm elas (as palavras idoso e velho) a mesma significação?

Se tomarmos o dicionário mais simples encontramos:

Velho - adjetivo - gasto pelo uso, antigo, usadíssimo, desusado, antiquado, obsoleto, arcaico.

Idoso - substantivo masculino - homem que tem muita idade.

Nota: O vocábulo velho sendo adjetivo, indica qualidade, caráter, modo de ser ou estado do ser ou dos objetos nomeados pelo substantivo. Assim...

Nos exemplos citados no estudo anterior (Verdi, Churchill, Einstein, Edison, Fleming, etc., etc.) evidenciou-se essa diferença, uma vez que todo idoso, inevitavelmente o será pelo próprio adentrar dos anos vividos no tempo presente. Ser porém, junto a essa realidade, velho, obsoleto, desusado, usadíssimo, antiquado é opção, concluindo-se que: ser idoso (para quem aí chega) é contingência, porém, ser velho é arbítrio, decisão pessoal.

Desse modo é velho quem perdeu a jovialidade, quem só dorme, quem nada ensina ou recusa-se a aprender. É velho aquele que somente descansa, que vive no passado e se alimenta de saudades, na vida que se acaba a cada noite que termina sem planos e sonhos para o amanhecer, em que os dias são tolerados como se fossem os últimos de uma longa jornada num calendário só de ontens.

O idoso, aquele que se entende na bênção de viver uma longa vida, compreendendo o desgaste natural das células, não se permite a degenerescência, o decaimento, o definhamento a alteração dos caracteres do Espírito, a mudança de um padrão para outro funcionalmente inferior.

Nesse aspecto, o idoso sonha, aprende, se exercita, faz planos, povoa a vida de ocupações pessoais interessantes; renova a cada aurora que surge entendendo o hoje sempre como o tempo bendito de atualizar algo, rever um aspecto, apreender melhor isto ou aquilo num calendário repleto de amanhãs.

De um modo geral, pensamos e agimos assim?

Infelizmente não. Por conteúdo, bagagem, contingência, imposição ou por nos atermos só à visão material da vida, somos tendenciosos a manter e aprofundar limites. A posição contrária normalmente é vista com o leve sorriso de desdém, descrença ou pouco caso, rotulado de utopia, poesia, devaneios...

Não é bem assim; não se trata de enganos de querer fugir ou não aceitar, assumir uma situação. A realidade física é inexorável dentro da série de alterações que se exibem e se processam nesse campo: por predominar agora os processos da desassimilação, onde a matéria praticamente não mais se regenera; há a decadência progressiva do organismo, que poderá favorecer o aparecimento das doenças. O estado da pele com seu tom, brilho ou opacidade, os cabelos, seu volume e colorido; a marcha, a diminuição da força muscular, etc., etc. são visíveis. Somem-se outros acontecimentos naturais que se revelam mais sob orientação clínica, onde as funções dos vários aparelhos diminuem ou são eliminadas, como por exemplo, a função sexual na característica de gerar vida.

Quanto a capacidade mental, ela também se ressente por influência dessas alterações.

"A medida que envelhecemos, segundo mostram inúmeros estudos, nosso cérebro sofre um verdadeiro encolhimento (...) a substância cinzenta (do cérebro) é perdida mais precocemente (dos 20 aos 50 anos) e a substância branca sofre uma perda mais acentuada em idades mais avançadas (dos 70 aos 90 anos de idade). A perda de peso é algo em torno de 7 a 8% em relação ao peso máximo alcançado na vida adulta. Tal declínio da massa cerebral, se deve, fundamentalmente, à perda de células nervosas (neurônios) tendo-se demonstrado uma perda de mais de 50% em algumas regiões específicas do cérebro como a frontal e a temporal superiores. Alguns pesquisadores apontaram também, uma perda dos dentritos dos neurônios, após os 80 anos de idade (...). Medição da capacidade de glicose (fonte de energia) pelo cérebro vem demonstrando uma redução após os 70 anos de idade. Uma conseqüência é a queda na capacidade de síntese do neurotransmissor acetilcolina. Neurotransmissores são liberados nas sinapses (pontos de ligação entre os neurônios) facilitando o impulso de uma célula para outra. Suspeita-se que o decréscimo moderado na atividade da acetilcolina cerebral possa ser responsável por uma redução discreta na capacidade de atenção, concentração e aprendizagem comumente encontrada entre pessoas idosas. Todavia, a grande maioria das pessoas chega aos 75 e 80 anos ainda com bom nível de desempenho intelectual mostrando que o nosso organismo tem uma certa reserva funcional para enfrentar as perdas"1
 
Essa constatação de uma realidade natural é imprescindível conhecer. Não é o homem porém, só um aglomerado de trilhões e trilhões de células, mas uma Individualidade imortal que se serve por um determinado tempo, de uma matéria que lhe permitirá exteriorizar-se usando (essa matéria e exteriorização) para burilamento (educação) da essência.

Desse modo há perfeita interação, ação recíproca, mútua entre mente/corpo, sendo impossível dissociar um do outro, o que equivale dizer, o Espírito da matéria.

A ação, a interferência do psiquismo no mundo orgânico é preponderante para que se possa viver em equilíbrio. A matéria por suas limitações cerceará a exteriorização do Espírito mas a saudável disposição mental deste se refletirá no conjunto em forma de bem-estar no dinamismo, lúcido, vívido, interessado e atuante fornecendo "(...) lubrificante para as engrenagens celulares que passam a movimentar-se sob o comando equilibrado"2

Isso é novidade?

Não. Os pais gregos da Medicina já compreendiam esse papel interativo do Espírito e a importância desse comando dinâmico para a constituição harmônica da existência humana. A cada dia, os cientistas da Saúde constatam mais evidências dessa realidade, demonstrando que o processo educativo no qual o Espírito se insira ou não, produzirá reflexos na área da saúde, facultando o surgimento e manutenção de enfermidades (limitações) ou preservando e administrando o conjunto em boa atividade.

Comportamentos estressantes;
sentimentos agressivos;
conduta conformista exterior e rebeldia interna;
guardar ressentimentos ou paixões perturbadoras;
ambições desmedidas;
autodesamor etc., etc., etc....
Transformam-se em toxinas que o cérebro elabora. Nesse desequilíbrio mental, os venenos produzidos se espraiam pelo sistema nervoso central, fixam-se no corpo físico especialmente nos órgãos, regiões mais sensíveis estabelecendo o desconcerto geral. As emissões são carregadas de energia deletéria, depressiva, inconformista, perturbadora onde os efeitos se apresentam danosos, agredindo inclusive as defesas imunológicas, limitando ou/e desarticulando os mecanismos de equilíbrio que respondem pela saúde.

Por outro lado, os sentimentos de: esperança, fé, alegria, amor, paz, entusiasmo, idéias, planos edificantes enfim, proporcionam altas descargas de energias salutares que "(...) são conduzidas pelas moléculas dos peptídeos em forma de endorfinas, interferon, interleucinas e outras substâncias equivalentes que restabelecem a equilibrada mitose celular recuperando-as das desarticulações, estimulando os leucócitos e gerando circuito de vibrações bem estruturadas.

Essa interação mente/corpo é resultado de não ser a constituição humana só material, mas essencialmente psicofísica portanto, trabalhada pelo Espírito que é o agente da vida inteligente e organizada da criatura"2 As emissões constituídas dessas idéias acima, exteriorizam-se em respostas saudáveis no corpo que se apresenta dinâmico, jovial preservando seus equipamentos.

Sob esse enfoque, o Espírito, segundo a proporção do trabalho educativo que realiza consigo no decorrer do tempo, na existência em si, envia continuadamente mensagens do mais variado teor a todos os setores do corpo físico pelo qual se manifesta.

Dessa forma, a idade cronológica, tem importância limitativa relativa mais ou menos acentuada, segundo a disposição/entendimento/educação do Espírito. Nesse tempo exteriorizar-se-á o idoso ou o velho como resultado do que construiu, elaborou, realizou, manteve e cultivou, durante toda uma vida.

Surge a interrogação - como ou quais as formas mais comuns de rreação frente a essa realidade?

Pode-se rejeitar, mas esta em si mesma, de forma alguma altera o quadro; antes, amplia e complica-o. Pode-se detestar, maldizendo desde sempre a idéia, na expressão rebelde que destrói as reservas de equilíbrio e força, aumentando aflições. Pode-se aceitar, com resignação estática, indiferente que não trabalhando a causa semeia a morbidez no desânimo conformado, passivo, que se instala. Somente a aceitação dinâmica, aquela que compreende o acontecimento e marcha envolto em planos, ideais e realizações, atenua conseqüências. Superando-se o peso de grandes esforços é que contribui para manutenção harmônica do ser inteligente sempre, sempre aprendendo novas lições, desenvolvendo valores em gérmen, vinculado às Fontes Superiores de onde procede, que o inspiram e animam em todas as vicissitudes pelas quais inevitavelmente passará.

Essas seriam em tese, em ideal, os raciocínios, as premissas que deveriam em processo educativo constar da formação de uma mentalidade de respeito primeiro, cada um consigo para irradiando-se nos outros reformar a idéia de que idoso e velho seriam sinônimos.

Sem isso como o idoso se vê? como é visto, de um modo geral?

Bibliografia:

Neto, João Germano - "O cérebro e a memória no envelhecimento"
Dicionário Aurélio
Enciclopédia Mente - vol. 18 e 19
Ângelis, Joanna de - "Dias Gloriosos" - "Interação mente/corpo" é "Energia mental e vida saudável"
Clique aqui para ler mais artigos desta série

(Jornal Verdade e Luz Nº 179 de Dezembro de 2000)




No Final da Última Hora-Lançamento



Lançamento

No Final da Última Hora
Médium André Luiz Ruiz - Espírito LUCIUS

Cada vez mais intenso se observa o esforço do mundo espiritual para o despertamento dos encarnados, enquanto boa parte da humanidade prefere a hipnose alienante.

Quando Jesus concitou ao trabalho da última hora, assegurou que os que a ele se entregassem encontrariam a luta no bem como prova de sua determinação e o salário do obreiro fiel como resultado de seus esforços.

Escoando-se os minutos da última hora, Lucius prossegue sua mensagem de otimismo, estímulo e conscientização, demonstrando ao leitor que a plêiade de almas luminosas está a postos, no aguardo das mãos e corações humanos que aceitem os avisos e chamamentos.

Entre os poucos acordados e os muitos adormecidos, No Final da Última Hora quer cooperar para que os que dormem despertem e os que já estão na lida do bem não se cansem, porquanto somente isso é que vai fazer com que, dentre os muitos chamados, alguns sejam escolhidos.

No Final da Última Hora vai inspirar os lúcidos e incomodar os acomodados, em continuação da série "Transição Planetária" composta por Despedindo-se da Terra, Esculpindo o Próprio Destino e Herdeiros do Novo Mundo.
Categoria:

domingo, 8 de janeiro de 2012

No Rumo do Amanhã



"Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma ?" 
Jesus (Marcos, 8:36.)



Lembra-te de viver, conquistando a glória eterna do Espírito.
Diariamente retiram-se da Terra criaturas cujo passo se imobiliza nos angustiosos tormentos da frustração...
Estendem os braços para o ouro que amontoaram, contudo... esse ouro apenas lhes assegura o mausoléu em que se lhes guardam as cinzas. 
Alongam a lembrança para o nome em que se ilustraram nos eventos humanos, todavia... quase sempre a fulguração pessoal de que se viram objeto apenas lhes acorda o coração para a dor do arrependimento tardio. 
Contemplam o campo de luta em que desenvolveram transitório domínio, mas... não enxergam senão a poeira da desilusão que lhes soterra os sonhos mortos. 

Sim, em verdade, passaram no mundo em carros de triunfo na política, na fortuna, na ciência, na religião, no poder...
No entanto, incapazes do verdadeiro serviço aos semelhantes, enganaram tão somente a si próprios, no culto ao egoísmo e ao orgulho, à intemperança e à vaidade que lhes devastaram a vida. 
E despertaram, além da morte, sem recolher-lhe a renovadora luz. 

Recorda os que padecem na derrota de si mesmos, depois de se acreditarem vencedores, dos que choram as horas perdidas, e procura, enquanto é hoje, enriquecer o próprio espírito para o amanhã que te aguarda, porque, consoante o ensino do Senhor, nada vale reter por fora o esplendor de todos os impérios do mundo, conservando a treva por dentro do coração.

*(Do livro "Palavras de Vida Eterna", Emmanuel, Francisco C. Xavier)

Fonte da Imagem: http://www.kagayastudio.com/english/sora_e/index.html

                                       

Rumo: caminho; direção.
Amanhã: a época vindoura; o futuro.
            A questão apresentada por Jesus aos discípulos é hoje lembrada por Emmanuel, no sentido de levar-nos a refletir que o ser humano ainda não despertou para o significado existencial, no sentido real da vida. Continua, com raras exceções, na visão distorcida da realidade, na falsa atribuição de valores que o leva a dar maior importância à aparência, a exterioridade, deixando fora de consideração o que realmente importa para a vida do Espírito imortal.
            A ilusão gerada pelo mundo faz o homem tomar como essencial tudo aquilo que o impressiona mais e melhor satisfaz seus desejos. Achando-se mergulhado nas sensações é mais facilmente atingido pelo que lhe toca os sentidos; não registra as mensagens da vida e os convites para o crescimento interior. Por isso busca o prazer, a comodidade em detrimento da renovação, do trabalho para a edificação moral. Situado nesse plano físico, equivocadamente cultiva idéias de perenidade, volta-se para os valores objetivos, imediatos, negligenciando as responsabilidades morais, transferindo a execução dos deveres espirituais. Mostra preocupação exagerada com o triunfo dos negócios, posse, posição, poder, como se fossem finalidade exclusiva e única.
            Sabendo que a reencarnação é uma experiência de breve curso, isto é, reconhecendo a fragilidade da organização física em que transita e a relatividade do tempo terrestre na sua realidade eterna, o cristão deve ter outra meta na vivência dos acontecimentos comuns do dia-a-dia, usá-los como fator de auto-aprimoramento moral através de um programa espiritual, buscando formar hábitos melhores que renovem a conduta, fixando sentimentos enobrecedores. Deve conscientizar-se de que o maior bem que pode conseguir em sua vida é em relação às próprias imperfeições, superando-se, vivendo esse Bem na mente e no coração.
            Portanto, viver sim, as experiências e circunstâncias objetivas da matéria sem perder ou esquecer a finalidade espiritual. Este o sentido apresentado por Jesus aos discípulos e que Emmanuel traz neste estudo dizendo:
            "Lembra-te de viver conquistando a glória eterna do Espírito.
            Diariamente retiram-se da Terra criaturas cujo passo se imobiliza nos angustiosos tormentos da frustração...
            Estendem os braços para o ouro que amontoaram, contudo... esse ouro apenas lhes assegura o mausoléu ( ... ).
            Alongam a lembrança para o nome em que se ilustraram nos eventos humanos, todavia... ( ... ) a fulguração pessoal de que se viram objeto apenas lhes acorda o coração para a dor do arrependimento tardio (...).
            Contemplam o campo de luta em que desenvolveram transitório domínio, mas... não enxergam senão a poeira da desilusão ( ... ).
            Sim, em verdade, passaram no mundo em carros de triunfo, na política, na fortuna, na ciência, na religião, no poder...
            No entanto incapazes do verdadeiro serviço aos semelhantes, enganaram tão somente a si próprios no culto do egoísmo e ao orgulho, intemperança e à vaidade que lhes devastaram a vida.
            E despertaram, além da morte, sem recolher-lhe a renovadora luz".
            Do texto reafirma-se que devemos considerar a vida, sendo natural que centralizemos nossa atenção nesses interesses altamente significativos já que a vida é bênção de importância imensurável, só por meio dela o Espírito se depura e aprimora. Sendo objetivo o aperfeiçoamento convém observar até que ponto nossa atenção está voltada aos ganhos materiais em detrimento dos valores espirituais. Atender aos afazeres e exigências da vida física, mas acima de todas as ocupações e atrações da vida terrena estão as nossas necessidades como Espíritos e que precisam ser atendidas.
           Quando Jesus ensina em Lucas 10, 34-42 "Que uma só coisa é necessária", refere-se justamente aos valores espirituais aos quais devemos priorizar pois que trabalhados em função dessa imortalidade, auto-alimentam-se abrindo continuamente perspectivas e horizontes novos, propiciadores e motivadores para que o ser não se detenha no tédio, no vazio, no medo ou no desejo de parar.
            Se já temos conhecimento da espiritualidade e aspirações superiores, buscar recurso e tempo para cuidar do aprimoramento espiritual, transformando a vida física numa contínua vivência dos aspectos espirituais.
            Assim, urge treinemos desprendimento, desapego das pessoas e bens, enriquecendo-nos de amor e bondade no contato com a matéria, recebendo cada dia como se fosse o último, preparando-nos para o amanhecer perene na outra dimensão da vida, mas que tem de iniciar-se hoje no Bem vivido.
            A esse respeito, ensina Joanna de Ângelis:
            "No rio do tempo o hoje é vital.
            Vivê-lo com elevação e nobreza é a forma feliz de anular o ontem e programar o amanhã ( ... ).
            Deste modo, constrói-o em luz e em paz, mesmo que estejas caminhando entre sombras e sobre espículos que te ferem os pés. Não desfaleças, e segue adiante no rumo do amanhã que começa hoje".
            Encerrando, Emmanuel completa:
            " ( ... ), procura enquanto é hoje enriquecer o próprio Espírito para o amanhã que te aguarda, porque consoante o ensino do Senhor, nada vale reter por fora o esplendor de todos os impérios do mundo, conservando a treva por dentro do coração".

            Bibliografia.
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 1a Edição. Editora Nova Fronteira.
Carlos Toledo Rizzini. Evolução para o Terceiro Milênio. Parte IV. Capítulo 9. A Doutrina Evangélica. Editora Cultural Espírita Edicel Ltda. 9a Edição.
Divaldo P. Franco; pelo Espírito Joanna de Ângelis. No Rumo da Felicidade. Definindo Rumos; Desconhecimento do Futuro. Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes. Santo André, SP. 1a Edição. 2001.
Iracema Linhares Giorgini
Dezembro / 2001

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Como é Visto o Idoso pela Doutrina Espirita_Leda M.B.




As fases da vida física e o que cada uma representa para o Espírito.
O Idoso - quem é:
Como é visto
Como ele se vê
A família - cuidados - respeito - carinho - amor - ou abandono?
As formas de exteriorização desse abandono
Responsabilidade - repercussões
O entendimento espírita
"(...) É justo que os filhos cooperem com os pais, embora saibamos que os mais jovens de hoje serão os mais velhos de amanhã tanto quanto os maduros de agora, desempenharão, muito em breve o papel de jovens no futuro.

Tudo é seqüência na Lei". Emmanuel - Reformador, julho/76 - 22/4/51

"Antes de mais nada, é necessário esclarecer cada uma das gerações que se cruzam na mesma época reencarnatória sobre um princípio altamente funcional para o progresso das coletividades (povos e nações). 

As atuais posições e funções específicas das gerações de hoje já estiveram trocadas em vidas passadas. E ainda se inverterão em vidas futuras. A geração mais velha de hoje em função educadora foi a mais nova e educanda de ontem; e será a de amanhã.
 Os papeis vão sendo invertidos no suceder das exigências, para permitir um intercâmbio salutar de experiências, de vivências e de conhecimento, de infusão recíproco de valores em ampla e necessária complementaridade.

Essa contingência está a apontar a todos o respeito mútuo, recíproca compreensão e liberdade a ser mantida entre os mais velhos e os jovens em comunicação produtiva". Espiritismo e Educação, Ney Lobo - IX

As fases da vida física e o que cada uma representa para o Espírito

Dentro dos objetivos da Doutrina Espírita - a renovação moral - encarnação, isto é, uso de um corpo físico e o tempo que pode desfrutar dele, é altamente valorizado no entender espírita.

"A passagem dos espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. Sendo soberanamente justo Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. 

Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. Mas, a encarnação para todos os espíritos é um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso do livre-arbítrio. 
Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. Os que, ao contrário, usam mal a liberdade que Deus lhes concede retardam sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrarem, podem prolongar, indefinidamente, a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo". 1

Desse modo é o homem:

"um Espírito transeunte, reencarnado nesta Terra, peregrino imperfeito, em determinado grau educativo em romagem da perfectibilidade para perfeição que, pela Educação conquistada ou a conquistar em Reencarnações sucessivas e progressivas como ser Pluriexistencial atingirá o estado de Puro Espírito, isto é totalmente educado" 2

Entendida essa premissa o Espírito precisa de um corpo físico para desenvolver seu potencial perfectível, submetido ao ciclo da matéria que "nasce, cresce, desenvolve-se, mantém determinado equilíbrio, desagrega-se e morre, qual a função de cada uma? Há alguma coisa que seja superior, mais importante?

Recorde-se que na perfeição do Pai, não existe acaso, supérfluo, ou algo sem função específica. Desse modo, cada fase em que estagia o Espírito, tem ela uma função altamente qualificada em preparações contínuas e seqüentes onde o aprendizado, as experiências, o processo educativo aí contido, vai ampliando o campo perceptivo e irradiador do Espírito.

De passagem, recorde-se que a infância etapa que vai desde o nascimento até a puberdade configura-se como tempo de transição de uma existência para outra; período de convalescença da árdua travessia da vida espiritual para a material, onde a primeira função3, é o repouso e as faculdades em latência encontrarão, no trabalho envidado pelos pais/responsáveis, os estímulos para que se manifestem. 

Nesse campo, interligado, junto, paralelo ao repouso/latência está a segunda função - a plasticidade, a maleabilidade"4 propiciadora do campo aberto para se reformar, mudar. O exemplo, o desvelo, o carinho, a firmeza, o empenho dos pais/responsáveis em trabalhar sem perder a dimensão de que está diante de um Espírito imortal, dá sentido e entendimento as várias situações com as quais se defrontarão.

Essa visão - Imortalidade - em nenhum momento pode ser esquecida - pois se ela referencia o ser, com seu passado, aquisições, virtudes e problemas, também dá sentido a todos os cuidados e trabalhos visando o futuro.

A adolescência, puberdade, fase que adentra em tese, além um pouco dos vinte anos, caracteriza-se pela descoberta e afirmação do EU, onde períodos de egocentrismo, crises de irriquietude, irritabilidade, alternando-se com períodos calmos, ou de entusiasmo e depressão são freqüentes. Produzem tormento interior, acrescido das dificuldades nas decisões, as desilusões, ou o contato com a realidade mais evidente, onde o Espírito não se sente ainda com estruturação de um Homem, mas também não se aceita mais como criança. Mendouse, pensador francês classifica essa fase como "estado de anarquia das tendências".

Sob o enfoque da Imortalidade, tudo isso de um modo geral (pode haver exceções) tem razão de ser. Agora, o esquecimento do passado é total, a potencialidade está voltada para o futuro, mas esse Espírito é todo um aflorar de passado. A infância acenou-lhe com novas propostas, ideais. Nessa luta (quase sempre inconsciente) entre o que não mais quer se repetir, rescindir e o que almeja, sente ou deseja, o objetivo que é justamente a emancipação, quase sempre exterioriza-se através de conflitos a representar verdadeiro grito de socorro onde a atitude atuante dos pais/responsáveis - conversando, dialogando, refletindo juntos será de capital importância para a fisionomia espiritual desse futuro homem, totalmente diferente do que já fora em passado, da "criança" dessa existência, dos pais ou familiares.
No mesmo enfoque e importância esse Espírito imortal alcança, atinge (na tese de uma seqüência lógica) a maturidade onde pressupõe-se o equilíbrio físico e emocional no vigor e a energia que esplendem. O Espírito se exteriorizaria aí em toda solidez, firmeza, precisão e desenvolvimento. A segurança, a justeza, a reflexão dão real colorido as propostas e decisões "Se realmente a idade madura é menos primaveril que a adolescência; se as flores decaíram do seu colorido e perfume, os frutos igualando-se aos frutos de uma árvore começam a aparecer na extremidade da alma pois é a idade madura, por excelência, o período da plenitude; é o rio que corre a toda força e espalha pela campina a riqueza e a fecundidade". 5

A arte da vida, portanto, consistirá em justamente se entender porquês e funções, e se preparar para elas e nelas, qual trabalhador que após os serviços devidos se prepara para a colheita.

Essa fase madura onde "(...) o nascer do sol é logo de manhã, o poente é radioso e as noites sempre alumiadas maravilhosamente, suntuosamente por milhares de estrelas (...)6, o trabalho, a inspiração, o desprendimento e o amor preparam para a fase que se seguirá - a do envelhecimento da matéria.

Por que a do envelhecimento da matéria?

"(...) teu corpo é uma veste que se apodrece (...)"7

Mantidas as condições gerais de vida, isto é, ar, luz, calor, alimento, cuidados necessários, por que a energia vital que mantém a Vida se desagrega?

Gabriel Delanne8 representa essa resposta com a analogia de uma pedra lançada ao ar em sentido vertical. Impulsionada pela força dos músculos, a despeito da força centrípeta, eleva-se rapidamente até que as duas forças contrárias se equilibram. Depois, a atração predomina, a pedra cai e quando chega ao ponto de partida toda energia a ela comunicada terá desaparecido.

Pode-se fazer paralelo com o ser vivo - a energia potencial proveniente dos pais e que se encontra na célula original, transforma-se em energia natural à medida em que se organiza a matéria. De começo a ação é altamente enérgica - a assimilação ultrapassa a desassimilação - o indivíduo cresce (infância e juventude). A seguir vem o equilíbrio das perdas e ganhos - é a maturidade, a estabilidade da matéria. Cessado, rompido esse equilíbrio, os tecidos não mais convenientemente alimentados, esvai-se a força vital até a exaustão completa. Caracterizou-se a velhice dessa matéria até o sobrevir de extinção completa, no caso, na morte. A matéria agora desagregada retorna ao mundo inorgânico.

Essa matéria em desagregação influencia o Espírito?

Sem dúvida. Ela limita sua exteriorização, sua expansão, impõe-lhe ritmo diferente. Os instrumentos para a manifestação da alma estão limitados, e o Espírito não mais consegue dinamizar sua pujança.

Acredita-se que esse processo natural do envelhecimento da matéria apresente menos problemas ao Espírito quando se faz acompanhar desse conhecimento e do fruto das atitudes positivas e condutas corretas no dia-a-dia, desde a mocidade e que as funções biológicas e psicológicas são alteradas com maiores repercussões diante dos comportamentos sem disciplina em todos os setores.

Daí entender, compreender essa fase natural da existência e trabalhar nela para que o Espírito se mantenha ativo, lúcido, entusiasmado e permanentemente livre, embora limitado pela matéria que o restringe.

A História mostra que o envelhecimento da matéria não se processou em paralelo, para quem soube cultivar o Espírito ou em outras palavras, a idade cronológica não representou barreiras para Verdi, compositor italiano, que aos sessentas anos compõe "Aída"; com mais de setenta e quatro "Otelo" e aos oitenta e quatro completa três imorredouras páginas religiosas: "Ave Maria", "Stabat Mater" e "Te Deum". Picasso, o genial pintor espanhol aos noventa e um anos cria; Churchill septuagenário foi a alma da resistência na Segunda Grande Guerra e morre aos noventa e um anos em plena contribuição social. Que falar ainda de Einsten, Edison, Albert Schwtzer, Pasteur, Fleming, Adenahuer, Bertrand Russell espíritos altamente produtivos aos setenta, oitenta, noventa anos de idade física, que não se entregando a vida contemplativa permanecem vivos até hoje quando pelos efeitos de suas descobertas, invenções, idéias e ideais se mantiveram produtivos, interessados, interessantes e atuantes, apesar, do envelhecimento físico.

Nessas colocações quem é o idoso?

Há primeiro que se diferenciar o que se entende por idoso. Assim...

Bibliografia - Estudo I:

1 - KARDEC, Allan, O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. IV - 25
2 - LOBO, Ney, Filosofia Espírita da Educação, vol. 1 - 1.° resumo da solução
3, 4 - KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos, q. 382 - 385
5, 6 - DENIS, Léon - O Grande Enigma, XV e seguintes
7 - KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos, q. 196a
8 - DELANNE, Gabriel - Evolução Anímica, cap. I


 Leda Marques Bighetti

de Ribeirão Preto, SP
(Jornal Verdade e Luz Nº 178 de Novembro de 2000)


*"Senhora Leda  Marques Biguetti, foi minha orientadora em diversos cursos ministrados no Centro Espirita Batuira de Ribeirão Preto; incluídos "Mediunidade e de Expositor Espirita" Além de todo o apreço que nutro pela sua pessoa, sou lhe eternamente grata pelo muito que pude aprender com a mesma;  E pela certeza que muitos poderão nutrir-se com seus artigos, recheados de sabedoria; é que me aprazo em replicar neste nosso espaço seus artigos.
Que todos possam desfrutar deles para iluminar suas almas!"




terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Para onde vamos quando morremos?


Quando nosso corpo físico morre no final do período de uma vida terrena, ou encarnação, nossa alma nasce para o mundo espiritual, sua morada original. "A cada um será dado conforme suas obras", resume de forma brilhante o que ocorre após nossa morte. Há uma distorção grande em relação à construção da imagem de um Deus que castiga e pune seus filhos pecadores. Isso porque o livre-arbítrio nos é de direito, é uma verdade incontestável, entretanto, a lei do retorno -ou karma- mostra, não só pelos olhos da espiritualidade, que toda ação gera consequências. Essa é uma lei universal que nós seres humanos precisamos compreender bem antes de colocar a culpa em Deus, ou ainda temer sua fúria... Grande erro! Deus nos criou por amor, e é por isso que quer que evoluamos. Castigo não existe!

 Existe consequência aos nossos atos. Sim, sempre há o retorno para qualquer atitude; no entanto, isso não é castigo... É uma reação aos nosso atos. Se você joga um tijolo para cima, em menos de um segundo, ele cai. Se você estiver embaixo, provavelmente, ele irá bater com força em seu corpo podendo te machucar. Quanto mais força você coloca para arremessar o tijolo, maior será o impacto na queda. Lembre-se: o tijolo estava parado, foi você quem quis jogá-lo para cima. Aí, perguntamos: foi Deus quem castigou? Não! Foram as leis do universo que se manifestaram. E qual a diferença em relação aos nossos atos? Nenhuma, a não ser pelo fato que as coisas acontecem em um tempo um pouco diferente! Com isso, a máxima "A cada um será dado conforme suas obras" segue valendo. Você pode até dizer que essa comparação não tem qualquer relação com nossas vidas, mas tem sim. O grande equívoco humano é não compreender as leis universais que regem a evolução de nossa espécie. Isso nos atrapalha muito, nos rouba tempo, nos aprisiona. Precisamos ir ao encontro dessas verdades que nos libertarão. Existe céu e inferno? Sim, mas são estados de consciência, criados por nós mesmos. Quando desencarnamos, a nossa sintonia espiritual, resultante de nossos atos, padrão moral, caráter, ética, nos leva por atração magnética, para dimensões de mesma sintonia. Mais uma vez reiteramos: não existe castigo de Deus, existe consequência aos nossos atos! Quer saber se vai para o inferno ou umbral quando você desencarnar no final dessa existência? Não precisa chegar até esse dia para saber, pergunte-se agora, avalie-se: - O que eu estou emitindo para o Universo? É amor, ódio, alienação e lixo psíquico? - Como me sinto agora? - Quais são as minhas atitudes, meu padrão moral e minha ética? - Tenho amor dentro de mim e o expresso aos meus semelhantes e ao mundo à minha volta? - Amo o meu próximo como a mim mesmo? - Faço para o outro somente aquilo que quero que façam comigo? É isso! O tipo de morada que sua alma imortal irá encontrar após sua passagem no final dessa vida depende muito das respostas das perguntas acima... Reflita. **** É típico da sabedoria universal nos levar para a morada que melhor for adaptada ao nosso estado de consciência. Por exemplo: Se você não compreende o grave erro que é cometer suicídio, ou seja, abreviar a sua experiência terrena, sem que nenhum benefício seja conquistado com isso, é quase lógico que a pessoa será atraída para zonas do plano espiritual em que a dor e o sofrimento serão companheiros de caminhada. Não porque há um Deus que pune. Ao contrário, há uma sabedoria suprema que proporciona ao ignorante das verdades universais a ferramenta pedagógica precisa que o leve a um aprendizado necessário ao seu nível evolutivo. "Não dê pérolas aos porcos" resume muito bem essa questão. Aprenderemos pelo amor ou pela dor, só não temos como trancar a lei máxima de evolução constante, ou seja, temos que aprender, de um jeito ou de outro. Nesse caso citado, a exposição de um suicida em condições tão adversas, dizima qualquer orgulho, vaidade, materialismo, arrogância, pela reflexão provocada com profundidade ("na base da força"), o que na vida terrena, lhe foi dada a chance de ter feito por espontânea vontade, pelo caminho da consciência e do amor. Todavia, como a opção pelo amor não surtiu efeito, a dor se faz necessária. Por quanto tempo? Até que as leis que regem os acontecimentos se façam... Até que a vontade de Deus prevaleça... Até que os níveis de consciência, mesmo que de forma modesta, sejam elevados... Até que a luz clareie a escuridão... Até que da lama nasça a Flor de Lótus... E é assim... O plano divino, com essa paciência e amor incondicional por todas as criaturas, promove condições para que vida após vida possamos seguir evoluindo. Ir para o céu ou para o inferno depende exclusivamente de nós mesmos. A todo o momento podemos tomar decisões que nos sintonizem com essas duas frequências opostas. E, mais uma vez: "Orai e vigiai" torna-se uma das mais importantes ferramentas que temos. Poderíamos aumentar o conteúdo desse texto trazendo exemplos mais claros das cidades astrais, tanto de luz ou de trevas, para onde somos literalmente tragados após nosso desencarne, sempre pela nossa sintonia energética... Contudo, o que importa na prática desse importante tema é o aprendizado. E para trazer para a prática, para realidade do dia-a-dia de sua vida, basta que você olhe para a realidade atual do Planeta. O que ocorre por aqui, de alguma forma é a extensão do que acontece nos planos mais sutis. São áreas de guerra e de paz. Não nos referimos apenas aos países em conflito e guerrilha. Pense também no caos urbano, no trânsito, na falta de respeito entre os semelhantes. Não deixe para pensar na morte apenas quando a idade avançar. Pensar na morte com olhar da evolução espiritual não é pessimismo, é consciência! Quantos de nós já estão no inferno, em suas depressões, egoísmos, materialismos, doenças e vícios das mais diferentes espécies. Quantos de nós já vivem no céu em seus estados de paz, harmonia, paciência, bem querer e plenitude! São tantos exemplos, olhe à sua volta... O inferno é ilusão, dor, controle, apego, medo, egoísmo, negligência, fascínio, vaidade, futilidade. O céu é o amor, a entrega espiritual, a paciência, a tolerância, o respeito, o perdão, a gratidão. Onde você está hoje? No céu ou inferno? Para aonde você vai amanhã? Depende de você! Acredite, é possível estarmos no céu. Acho que estamos no caminho...
Site:  www.ig.com.br
Autor:  Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br

domingo, 1 de janeiro de 2012

“Hoje é um novo dia de um novo tempo que começou!-2012”!



. Hoje é um novo dia de um novo tempo que começou!
Enfim, chegamos ao ano 2012!
Eu e minha cara-metade, o meu amor, refizemos as intenções de uma vida cordial, harmonizada, onde o respeito, a tolerança, o carinho e atenções, vem dando o tom de nossa vida conjugal; somos frequentemente chamados de forma carinhosa pelos amigos e conhecidos, como “O casal Vinte” da comunidade. E o que pode parecer divertido, revertese numa certa responsabilidade em mantermo-nos como exemplos para os demais casais.Numa sociedade onde as familias se desmantelam com facilidade, e exteriorizam sua fragilidade nas desavenças e separações; ficamos lisonjeados em sermos exemplos a serem observados e seguidos; Somos tranquilos, sem sermos acomodados. Participativos, sem sermos exibidos.Nos respeitamos e somos respeitosos para com todos. Mas não somos uma familia isenta dos problemas comuns da vida. Mas fazemos deles, insentivos para o nosso crescimento individual e familiar.
Claro que também temos nossas “morrinhas conjugais”, naturais de todas relações humanas, e lidamos com elas como nos é possível, e após, sempre rimos das nossas reações, de nossas imaturidades. Isto é: No final tudo vira “pizza”, na melhor forma possível. Choramos e rimos juntos. Não somos insenssiveis nem irresponsáveis com os eventos naturais da vida, e sabemos que uma vida a dois,nunca é apenas “mel”, mas o “fel” e que a construção de uma familia requer muito bom senso, aliado a tolerancia, paciencia amor e fé em Deus, e no futuro, tudo isto é necessário, para o equilibrio e o aprendizado, tão importante na vivencia humana.
Somos gratíssimos pelos amigos que conquistamos, e aos que se colocaram eventualmente como adversários; “estes são os responsáveis pela busca constante de nossas corrigendas”! Portanto peças imprescindíveis para nosso sucesso.
Aprendemos ao longo desta caminhada, não somente a amar, mas para isto  foi preciso aprender  a não julgar, mas a perdoar, e a tolerar aos que não conseguimos compreender, ou que conseguimos nos fazer compreendidos.
Tudo isto, pode ser chamado de Vida; Vida plena, sem luxos, sem superfluidades desnecessárias, sem fantasias, mas sem prescindir dos sonhos.
Aprendemos a nos amar cada vez mais, e somos extremamente felizes pelos nossos filhos, que representam infinitas vitórias na trajetória da construção desta maravilhosa “Família, -Presente de Deus”.
Por tudo isto e por muito mais, podemos exclamar sem medo:
_Que venha 2012! Estamos prontos pra ti!

Que a Paz mundial se estabeleça a partir dos corações, e que toda a humanidade possa ser cada vez melhor na construção da tão sonhada “Paz Universal”!

Realizações Felizes a TODOS!
“Hoje é um novo dia de um novo tempo que começou!-2012”!