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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Quando um religioso se torna juiz da fé alheia

                             




CARTA DO PADRE ZEZINHO EM RESPOSTA A UM EVANGÉLICO MAL INFORMADO.
"Maria não pode nada.
Menos ainda as imagens dela que vocês adoram.
Sua Igreja continua idólatra.
Já fui católico e hoje sou feliz porque só creio em Jesus.
Você, com suas canções é o maior propagador da idolatria Mariana.
Converta-se enquanto é tempo, senão você vai para o inferno com suas canções idólatras..."
Paulo Souza, São Paulo - SP.
RESPOSTA ENVIADA PELO PADRE ZEZINHO
Paulo.
Paz no Cristo que você acha que achou!
Sua carta chega a ser cruel.
Em quatro páginas você consegue mostrar o que um verdadeiro evangélico não deve ser.
Seus irmãos mais instruídos na fé sentiriam vergonha de ler o que você disse em sua carta contra nós católicos e contra Maria.
O irônico de tudo isso é que enquanto você vai para lá agredindo a Mãe de Jesus e diminuindo o papel dela no cristianismo, um número enorme de evangélicos fala dela, hoje, com o maior carinho e começa a compreender a devoção dos católicos por ela.
Você pegou o bonde atrasado e na hora errada e deve ter ouvido pastores errados, porque, entre os evangélicos, tanto como entre nós católicos, Maria é vista como a primeira cristã e a figura mais expressiva da evangelização depois de Jesus.
Eles sabem da presença firme e fiel de Maria ao lado do Filho Divino.
Evangélico hoje, meu caro, é alguém que pautou sua vida pelos evangelhos e por isso respeita os outros e não nega Maria.
Pode haver diferenças, mas para ser um bom evangélico não é preciso agredir nem os católicos nem a Mãe de Jesus.
Você é muito mais antimariano do que cristão ou evangélico.
Seu negócio é agredir Maria e os católicos.
Nem os bons evangélicos querem gente como você no meio deles.
Quanto ao que você afirma, que nós adoramos Maria, sinto pena de você. Enquanto católico, segundo você mesmo afirma, já não sabia quase nada de Bíblia por culpa da nossa Igreja, agora que virou evangélico parece que sabe menos ainda de Bíblia, de Jesus, de Deus e do Reino dos Céus.
Está confundindo culto de veneração com culto de adoração, está caluniando quem tem imagens de Maria em casa ao acusá-los de idólatras.
Ora, Paulo, há milhões de católicos que usam das imagens e sinais do catolicismo de maneira serena e inteligente.
Se você usava errado teria que aprender.
Ao invés disso foi para outra Igreja aprender a decidir quem vai para o céu e quem vai para o inferno.
Tornou-se juiz da fé dos outros.
Deu um salto gigantesco em seis meses, de católico tornou-se evangélico, pregador de sua Igreja e já se coloca como a quarta pessoa da Santíssima Trindade, porque está decidindo quem vai para o céu e quem vai para o inferno.
Mais uns dois anos e talvez, de lá do alto de sua sabedoria eterna, talvez dê um golpe de Estado no céu e se torne a primeira pessoa.
Então talvez, mande Deus vir avisar quem você vai pôr no céu ou no inferno.
Sua carta é pretensiosa.
Sugiro que estude mais evangelismo e, em poucos anos, estará escrevendo cartas bem mais fraternas e bem mais serenas do que esta. Desejo de todo coração que você encontre bons pastores evangélicos.
Há muitíssimos homens de Deus nas Igrejas evangélicas que ensinarão a você como ser um bom cristão e como respeitar a religião dos outros. Isso você parece que perdeu quando deixou de ser católico.
Era um direito que você tinha: procurar sua paz.
Mas parece que não a encontrou ainda, a julgar pela agressividade de suas palavras.
Quanto a Maria, nenhum problema: é excelente caminho para Jesus.
Até porque, quem está perto de Maria, nunca está longe de Jesus.
Ela nunca se afastou.
Tire isso por você mesmo.
Se você se deu ao trabalho de me escrever uma carta para me levar a Jesus, e se acha capaz disso, imagine então o poder da Mãe de Deus!
De Jesus ela entende mais do que você.
Ou, inebriado com a nova fé, você se acha mais capaz do que ela?
Se você pode sair por aí escrevendo cartas para aproximar as pessoas de Jesus, Maria pode milhões de vezes mais com sua prece de mãe.
Ela já está no céu e você ainda está por aqui apontando o dedo contra os outros e decidindo quem vai ou quem não vai para lá.
Grato por sua carta.
Mostrou-me porque devo lutar pela compreensão entre as Igrejas.
É por causa de gente como você.

(Pe. Zezinho, scj)

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Eutanásia







EUTANÁSIA - história contada por Chico Xavier
Chico visitou durante muitos anos um jovem que tinha o corpo totalmente deformado e que morava num barraco à beira de uma mata. O estado de alienado mental era completo. A mãe deste jovem era também muito doente e o Chico a ajudava a banhá-lo, alimentá-lo e a fazer a limpeza do pequeno cômodo em que morava.
O quadro era tão estarrecedor que, numa de suas visitas em que um grupo de pessoas o acompanhava, um médico perguntou ao Chico:
- Nem mesmo neste caso a eutanásia seria perdoável?
Chico respondeu:
- Não creio doutor. Esse nosso irmão, em sua última encarnação, tinha muito poder. Perseguiu, prejudicou e com torturas desumanas tirou a vida de muitas pessoas. Algumas o perdoaram, outras não e o perseguiram durante toda sua vida. Aguardaram o seu desencarne e, assim que ele deixou o corpo, eles o agarraram e o torturaram de todas as maneiras durante muitos anos. Este corpo disforme e mutilado representa uma bênção para ele. Foi o único jeito que a providência divina encontrou para escondê-lo de seus inimigos. Quando mais tempo aguentar, melhor será. Com o passar dos anos, muitos de seus inimigos o terão perdoado. Outros terão reencarnado. Aplicar a eutanásia seria devolvê-lo às mãos de seus inimigos para que continuassem a torturá-lo.
- E como resgatará ele seus crimes? – Perguntou o médico.
- O irmão X costumava dizer que Deus usa o tempo e não a violência. - respondeu Chico Xavier
Diante da dor e do sofrimento, ouvimos pessoas dizendo: “Eu não acho justo tanto sofrimento!” Quem afirma isto, está achando indiretamente, que Deus é injusto.
São Luiz, no Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, item 28 diz: “Quem nos dá o direito de prejudicar os planos de Deus? (Se aquela pessoa sofre, é porque está ressarcindo no corpo, os débitos e liberta-se dos erros do passado). Será que Deus não pode deixar uma pessoa chegar à beira da morte, para depois curá-la, com a finalidade de fazer com que aquela pessoa examine a si mesmo lhe dando a chance de modificar seu modo de pensar e agir? Ninguém pode dizer que uma pessoa moribunda está perto do fim, porque a ciência, comete erros nas suas previsões. Sabemos que há casos que podemos considerar, desesperador. Mas se não há nenhuma esperança possível, lembremos que há doente que se reanima e recobra suas faculdades por alguns instantes. Essa hora é concedida por Deus, e pode ser de grande importância, porque o Espírito pode ter um súbito clarão de arrependimento que poupam muitos tormentos. Um minuto apenas pode poupar muitas lágrimas no futuro.”
Portanto: Matar nunca!
Nossa encarnação é planejada minuciosamente.
Nós formamos corpos físicos, quem dá vida ao corpo físico é Deus. Por isso, não temos o direito de destruí-la. Seja através do aborto, do suicídio, da pena de morte, eutanásia . . .
"Que os conhecimentos médicos vigentes possam ajudar os que se acham à beira da desencarnação, facilitando-lhe um tranquilo retorno ao Invisível sem comprometimento negativo de médicos, enfermagem ou familiares." -

Raul Teixeira