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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Como espantar o medo? - Conclusão



O Cristo Ecumênico — o Divino Estadista — ensinou que, firmados em Seus ensinamentos, conseguimos superar o medo e alcançar uma vida segura, cheia de vitórias. Em Seu Evangelho segundo Mateus, 14: 22 a 33, encontramos o registro da passagem: Jesus anda por sobre o mar, nela é possível perceber, por meio da atitude corajosa de Pedro Apóstolo, discípulo do Divino Mestre, que mesmo o aparente impossível pode ser superado para quem confia em Jesus. Entretanto, andando sobre as ondas, o Apóstolo sentiu medo e caiu. Imediatamente, recorreu ao Amigo Celeste e foi resgatado, ensinando-nos outra grande lição. O medo é um desafio muitas vezes criado por nós mesmos e que pode chegar a nos impedir de continuar na nossa caminhada, se permitirmos. Pedro andava firmemente sobre as águas em direção ao Educador Celeste, mas por um momento se deixou abater e começou a afundar. No entanto, imediatamente, o Cristo estendeu-lhe a mão e apresentou a todos nós uma das maiores soluções para vencermos o medo: a Fé Realizante*².

Como o próprio nome diz, a Fé Realizante é aquela que, além de acreditar, age. Dessa forma, vai ganhando força dentro de nós e toma grande proporção diante do desafio que enfrentamos. Logo, quando menos percebemos, mesmo as grandes lutas podem ser superadas e vencidas. 

Aprendemos com o educador Paiva Netto que: "Ter medo é o mesmo que dizer a Deus: ‘Não creio em Ti, Senhor’. E isso jamais o faremos!". Portanto, para espantar o medo é preciso primeiramente acreditar e depositar nossa confiança em Jesus. E, em seguida, partir para a ação, aproveitando o amparo Divino e criando oportunidades no Bem, sem medo e dúvidas no co
Foto: Clayton Ferreiraração. 

Além disso, outra iniciativa importante é sempre buscar o conhecimento espiritual que o Cristo de Deus nos oferece por meio da Bíblia Sagrada. Com o olhar da Espiritualidade Ecumênica sobre tudo o que acontece em nossa vida, sempre conseguiremos nos libertar do medo, afinal, como ensinou Jesus em Seu Evangelho segundo João, 8:32: "Conhecereis a Verdade (de Deus) e a Verdade (de Deus) vos libertará". A respeito disso escreveu o jornalista Paiva Netto em seu artigo O discurso de Roosevelt e o Apocalipse: "Procuremos, como aconselha Roosevelt, ‘transformar recuo em avanço’, isto é, receio em conhecimento, portanto, em luz, mas sob a claridade da qual possamos, vencendo milenares temores, construir o mundo novo prometido por Deus".

João Evangelista aprendeu com Jesus e registrou em sua Primeira Epístola, 4:18, o fundamento para nos afastarmos do medo: "No amor não existe medo; antes, o perfeito Amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no Amor." Que possamos, então, por meio da Caridade, que é sinônimo de Amor, juntamente com a prece ─ a oração, a reza ou a meditação, como queira chamar esse gesto de integração no Criador ─ encontrar a força divina que há em nosso interior e aproximar de nossa conduta os Espíritos de Luz*³ que poderão nos ajudar a vencer. Agindo assim, com Fé Realizante, com certeza nossa vida melhorará sempre!

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Thaisa Barcellos é Jovem Militante da Boa Vontade de Deus e graduanda em Jornalismo.


*¹ Pensamento publicado no livro Reflexões da Alma, de autoria do escritor Paiva Netto.

*² Fé Realizante — Importante tese desenvolvida pela Religião de Deus, a qual Paiva Netto definiu e organizou como um dos Quatro graus iniciáticos da Fé, registrada em Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, vol.2, p.189.

*³ Espíritos de Luz — A Religião de Deus nos ensina a confiar na presença dos Anjos da Guarda, dos Espíritos de Luz. Esses Numes Tutelares são servidores de Deus que velam a cada dia pelo nosso crescimento e por nossa vitória, na matéria e no Espírito.









terça-feira, 28 de agosto de 2012

As TVs, as novelas e a Familia



As novelas de TV: instrumento poderoso, mas mal utilizado




Muitas pessoas se espantaram com o fato de ter a revista VEJA, em sua edição do dia 8 de agosto, dedicado 9 páginas à novela Avenida Brasil, uma obra de ficção que a Rede Globo leva ao ar diariamente, às 21h.


Para que o leitor avalie o que tal fato significa, a revista dedicou na mesma edição 7 páginas ao julgamento pelo Supremo Tribunal Federal do mensalão, o escândalo que levou ao banco dos réus 38 pessoas, um fato de importância real e decisiva para o futuro de nosso país.

Saliente-se que a revista VEJA pertence a um grupo editorial que edita outras revistas voltadas para o entretenimento e os programas de TV, ocupando-se VEJA, geralmente, de temas cuja importância para a nação tem, a exemplo dos assuntos políticos e econômicos, muito maior relevância.

As novelas apresentadas pela TV cumprem, como se sabe, um papel importante no tocante ao entretenimento das famílias e constituem um dos poucos divertimentos colocados, a custo zero, à disposição da população brasileira.

Ocorre que nem sempre, pelos valores que transmitem, têm elas contribuído para a formação cultural e o fortalecimento humanístico daqueles que as acompanham, capítulo a capítulo.

Neste momento, a trama central das novelas que a Globo exibe tem como foco a ambição desmedida – que é o caso da novela das 18h –, a inveja e o despeito – caso da novela das 19h –, o ódio e a vingança – que é o caso da novela das 21h – e, por fim, a luxúria e a hipocrisia – que constituem o foco de Gabriela, obra baseada em um dos clássicos do saudoso Jorge Amado.

Alguns alegarão que é assim mesmo que o povo brasileiro se comporta e que as novelas retratam tão-somente o que existe de fato na sociedade.

Pode ser. Não nos cabe discutir se isso é ou não verdade. Mas ocorre nos programas de entretenimento, inclusive nas novelas da TV, o que um certo presidente da República disse, oportunamente, a respeito da imprensa no Brasil, que dá um destaque muito grande para o erro e as mazelas e ignora o que se faz de bom e de certo no País.

Parece-nos que os autores de nossas novelas decidiram enveredar pelo mesmo caminho, o que sinceramente lamentamos, visto que têm eles à mão um instrumento poderoso que, no entanto, é muito mal utilizado.

e a vida continua...: O quadro e sua pintura...

e a vida continua...: O quadro e sua pintura...: Numa exposição de pinturas em quadro, existem três tipos de pessoas em sua visitação. O "Critico", o "Olheiro" e o "Curioso"(mero expectad...

sábado, 25 de agosto de 2012

Adolescentes na Internet ─ Como ...?-Conclusão




Os pais e responsáveis pela educação dos jovens podem conhecer pouco, ou mesmo nada, dos recursos que a internet proporciona. Mas se preocupam com os riscos que os filhos correm no mundo (na escola, no trânsito, na rua e também no ambiente virtual), alguns deles já citados neste texto. Cientes desses perigos, é fundamental que preparem os jovens para fazerem suas escolhas com consciência e responsabilidade, sabedores das consequências que elas lhes proporcionarão, e essa é uma tarefa intransferível. 

A conversa franca e sincera com os filhos, procurando ouvi-los e entender seus anseios, assim como suas convicções e inseguranças, auxilia muito no momento de orientar. Nessa hora é preciso demonstrar confiar nela ou nele, mas apresentar também com clareza (respeitando a faixa etária da filha ou do filho) as ameaças a que todos os internautas estão expostos, quando não estão preparados para os perigos que podem afetar as suas vidas, ou quando perdem o equilíbrio do uso que fazem da ferramenta. Mas como promover esse diálogo sem assustar ou afastar os filhos?

Para o sucesso de qualquer diálogo, existe a Prece, ferramenta que permite a todas as pessoas que busquem em Jesus a inspiração necessária para o que se pretende na conversa fraterna. O Cristo nos ensina em Seu evangelho que "Tudo o que pedirdes na Prece, crede que haveis de receber" (Evangelho segundo Mateus, 21:22). Sobre essa forma clara e fraterna de tratar os assuntos, ensina o líder da Religião Divina: "Na vida pessoal ou coletiva, temos de saber, com honestidade, nos preparar para o amanhã. Daí o imenso valor dos pais, das mães e dos educadores. Repetidas vezes retomo o que declarei, em 1981, numa entrevista ao veterano jornalista italiano, radicado no Brasil, Paulo Rappoccio Parisi: administrar o próprio lar, entidades, empresas e nações é chegar antes. Isto é, com decisão e postura eficaz, procurar antecipar-se aos acontecimentos, evitando dificuldades ou mesmo estabelecendo correção de rumo ante os riscos que se anunciam independentemente de tempo ou lugar. (...) No entanto, para a segurança e o desenvolvimento humanamente sustentado de qualquer organização é essencial, por exemplo, que todos os seus componentes, de alto a baixo, aprendam uma grande ciência: a ciência do diálogo"¹.

Por Émerson Damásio
1¹ Publicado por Paiva Netto no artigo Administrar é chegar antes.
² Reeducar – Para compreender melhor este conceito adquira o livro É Urgente Reeducar, de autoria do educador Paiva Netto.
Paiva NettoSite OficialReflexão sobre o Dia dos PaisPublicado em centenas de jornais, revistas e sites no Brasil e no exterior.Desumanidade gera desumanidade
Reflexões da Alma
Deus semeia o Seu Amor onde as Suas criaturas existirem. Agora, depende delas cultivá-lo ou não.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Jose da Galileia, pai de Jesus"





"Jose da Galileia, pai de Jesus" / Texto:Revista Seareiro. [http://www.espiritismoeluz.org.br/]



A vida dos homens que participaram da história do Cristianismo é rica em detalhes e acontecimentos.

Desde o Velho Testamento, até nos dias atu...
ais, passando pelo Novo Testamento, vários homens deram a sua colaboração para que o Evangelho de Jesus fosse vivido.
...

Houve porém um homem que pouco comentamos ou citamos quando falamos do Evangelho:

José da Galiléia, pai de Jesus.

São raras as passagens em que ele é mencionado no Evangelho, mas, nas poucas vezes, dá para analisar o tamanho da sua fé e confiança nos desígnios de Deus.

Sempre que os Espíritos Superiores (anjos, na letra da Bíblia) o chamavam em sonho para tomar alguma atitude, ele não titubeava e sim cumpria as ordens, porque reconhecia o seu papel.

Levou Maria e Jesus para o Egito por ordem dos Espíritos Superiores e aguardou, como foi ordenado; e, quando novamente, foi-lhe pedido para que voltasse para Israel, assim o fez.

Quanta confiança nas determinações do Altíssimo! Isto se chama fé!

Não nos esqueçamos que durante todo o tempo em que Maria e Jesus iam daqui para lá, fugindo das perseguições, José tinha a função de protegê-los.

Verificamos também na figura de José a prática da humildade, pois, mesmo sendo honrado com as orientações de anjos, nunca se vangloriou de dádiva tão alta.

Apenas cumpria as determinações.

Sabendo da missão de Jesus, não se envaideceu, apenas conduziu a sua família como um pai deve fazer.

Cumpriu os seus deveres para com as autoridades da Terra quando foi chamado com a sua família para o censo que se realizava em Jerusalém, dando a lição que podemos atender às leis da Terra e ao mesmo tempo cumprir as de Deus.

Visualizemos a figura do pai que deve encaminhar o seu filho, dando-lhe educação, ensinando-lhe o respeito às leis de Deus, suprindo o lar do pão material e cumprindo o seu papel de protetor da família.

Nesta figura temos o exemplo de José.

Jesus, dando-nos o exemplo de como devemos nos comportar perante a autoridade paterna, cumpriu com a o bediência que devia a seu pai, inclusive aprendendo e ajudando-o na carpintaria.

Nos dias atuais devemos analisar bem este personagem valoroso que foi José e tentarmos seguir-lhe o exemplo, conduzindo nossos filhos com respeito, religião, disciplina e amor. E aos filhos, cabe o exemplo de obediência e carinho que Jesus deixou.

O Cristianismo deve muito a José da Galiléia e, nas palavras de Emmanuel:

"A ele deve o Cristianismo a porta da primeira hora, mas José passou no mundo dentro do divino silêncio de Deus."

Que Deus abençoe a todos os pais, para que possam abraçar as suas tarefas de condução das suas famílias para Deus.
.
Wilson.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O parente difícil




O parente difícil


O parente que se te instalou no caminho por obstáculo dificilmente transponível…

Abençoa-o e ampara-o, quanto puderes.

As leis de causa e efeito, tanto quanto os princípios de afinidade, não funcionam sem razão.

Observa.

O tempo segue rápido. Criaturas que viste na infância do corpo físico, quase que de improviso se transformaram e renteiam contigo nos caminhos da madureza.

Acontecimentos que rearticulas, a cores vivas, na memória, mostram a idade de muitos lustros.

Assim, no curso do tempo, as existências se intercambiam umas com as outras.

Os companheiros do passado voltam a nós, reclamando o trabalho ou a pacificação, o reajuste ou a assistência que lhes devemos.

Esse coração magoado e sofredor que nos compartilha a estrada do cotidiano na Terra é invariavelmente aquele mesmo Espírito que se nos fez o credor de maior ternura e mais ampla abnegação.

O filho rebelde, junto do qual te surpreendes hoje, é o irmão a quem prejudicaste ontem, com irreflexões que o atiraram para a teimosia ou para as sugestões de vingança;

a filha menos submissa de agora é a jovem de antigamente em cujo sentimento plantaste desespero e revolta;

o pai enigmático dos dias que correm é o companheiro que escravizaste aos próprios caprichos e de quem, no pretérito, comandavas as horas com violência e tirania;

a genitora dominante é a irmã de outrora que tratavas sob os pés;

o familiar portador de inquietação e de sofrimento é sempre a mesma pessoa que se desequilibrou à conta de nossos erros, em épocas transatas, e que exige reabilitação ao preço de nosso cuidado e devotamento, nas áreas da existência física.

É verdade que isso nem sempre ocorre na pauta de débitos nossos, ante a justiça. O amor, onde surja, sabe sempre trazer a si aqueles a quem se consagra, convertendo empeços e provas em esperanças e alegrias, à feição de Jesus que nos ama desde séculos imemoriais muito antes que o conhecêssemos, e nos sustenta a todos, na Terra, sem dívida alguma para conosco.

Ainda assim, recordemos: todo parente difícil é trabalho de amor ou rearmonização que a Divina Providência nos confia, a fim de que tenhamos o privilégio de transfigurá-lo em degrau de serviço e de luz, no rumo de nossa própria sublimação.


Do cap. 24 do livro Astronautas do Além, de autoria de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos diversos.


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Como espantar o medo?-Parte I

Por> *Thaisa Barcellos 






O medo pode surgir em muitos momentos de nossas vidas, seja na hora de tomar uma importante decisão, ao presenciar uma situação de perigo, receber um diagnóstico médico, enfrentar o retorno de um ente querido à Pátria Espiritual, e tantos outros. Ele existe, e, por isso não é possível ignorá-lo. Entretanto, podemos e precisamos aprender a superá-lo, de forma a não condicionar nossas escolhas e atitudes ao temor. A Religião de Deus, que sempre nos conforta com seus sublimes esclarecimentos espirituais e ecumênicos, propõe que não nos tornemos escravos do medo, sentimento que, muitas vezes, nos "trava", impedindo-nos de realizarmos diversas ações para o progresso humano-espiritual, coletivo e individual.

Uma observação importante: ter medo é diferente de ter cautela, estar atento a certos perigos que existem nos dias de hoje, e que fazem com que criemos uma barreira de proteção e reflitamos um pouco mais antes de tomar determinadas decisões. Esse cuidado é muito importante, nos preserva. Por outro lado, se nos deixamos dominar pelo medo, que é a reação exagerada aos perigos ou o sofrimento sobre o desconhecido, atraímos, espiritualmente, vibrações negativas, disparamos reações físicas e psicológicas que podem se transformar em doenças, corremos o risco de nos precipitar. Daí o presidente-pregador da Religião de Deus, José de Paiva Netto, sempre afirmar: que "Jesus ensinou a humildade, jamais a covardia. O medo paralisa a criatura, e Ele determinou aos seus discípulos ação; mas, damas e cavalheiros, boa ação"*¹.


*Thaisa Barcellos é Jovem Militante da Boa Vontade de Deus e graduanda em Jornalismo.


*¹ Pensamento publicado no livro Reflexões da Alma, de autoria do escritor Paiva Netto.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Vai-te Mulher _ Jesus




 

Theodoro Papa


Vejo Jesus lá na sua infância, 
No Templo pregando aos doutores, 
Com humildade e sem arrogância, 


Falando de Deus Pai aos pastores.


Vejo sim, Jesus nas bem-aventuranças, 
Consolando enfermos e sofredores, 
Esclarecendo adultos e crianças, 
Curando males, aliviando dores.

Vejo Jesus lá no meio da multidão 
E alguém que a túnica lhe tocou, 
E o Mestre, falando-lhe com emoção 
"Vai-te, mulher, a tua fé te curou".

Vejo Jesus frente ao publicano, 
Dizendo "Em tua casa jantarei", 
E lá serás tu, "um novo ser humano, 
Zaqueu com luz, "Tudo devolverei".

Vejo Jesus no Calvário, sangrando, 
Na cruz, entre os malfeitores vorazes, 
E o Nazareno sempre perdoando, 
"Pai, perdoa, não sabem o que fazem".

Não vejo Jesus entre a corrupção
E nem entre os vendilhões do Templo,
Pois que Ele tem um grande coração
E deste mundo é luz e o exemplo.

Não vejo Jesus onde o mal impera
E nem onde domina a falsidade,
A dupla que a desarmonia gera,
Provoca conflito na humanidade.

Vejo Jesus em Saulo, com muita luz,
Em Madalena que via outro plano,
Na samaritana, quando viu a luz
E no Velho cobrador, o publicano.

Possa ver o Mestre Jesus aqui nascer,
Em nossos corações, que desejamos,
E com Ele sempre unidos conviver,
Provando que realmente nos amamos.


sábado, 18 de agosto de 2012

Adolescentes na Internet ─ Como ...?- 2° Parte

Por Émerson Damásio

Diante dessa triste realidade, a família precisa aprender e ensinar a proteger. São inegáveis os benefícios e avanços proporcionados pela internet, mas não se pode fechar os olhos para os riscos provocados por mentes doentias, que espalham dor por onde passam: pedofilia, violência, roubo, entre outros resultados nocivos às suas tantas vítimas. Muitos adolescentes expõem em demasia a sua vida (como preferências pessoais, informações da escola e de outros lugares que frequentam) e até mesmo a de seus pais e amigos, tornando-se alvo de pessoas que se aproveitam das informações publicadas para intentos perniciosos. Especialmente os abusadores, muitas vezes, se passam por adolescentes ou jovens, conquistando assim a confiança de quem está do outro lado, conectado.

Cuidados de comportamento

Há ainda que se considerar outros fatores que a má utilização ou os excessos no uso da internet acarretam, como aumento da ansiedade no comportamento do usuário, o que atualmente chamam de "tecnoestresse", que proporciona uma série de reações tais como isolamento, insônia, dores de cabeça, pelo corpo e muitas outras. 

O
Foto: Shutterstocks pais e responsáveis pela educação dos jovens podem conhecer pouco, ou mesmo nada, dos recursos que a internet proporciona. Mas se preocupam com os riscos que os filhos correm no mundo (na escola, no trânsito, na rua e também no ambiente virtual), alguns deles já citados neste texto. Cientes desses perigos, é fundamental que preparem os jovens para fazerem suas escolhas com consciência e responsabilidade, sabedores das consequências que elas lhes proporcionarão, e essa é uma tarefa intransferível. 

A conversa franca e sincera com os filhos, procurando ouvi-los e entender seus anseios, assim como suas convicções e inseguranças, auxilia muito no momento de orientar. Nessa hora é preciso demonstrar confiar nela ou nele, mas apresentar também com clareza (respeitando a faixa etária da filha ou do filho) as ameaças a que todos os internautas estão expostos, quando não estão preparados para os perigos que podem afetar as suas vidas, ou quando perdem o equilíbrio do uso que fazem da ferramenta. Mas como promover esse diálogo sem assustar ou afastar os filhos?


Origem deste artigo:Confira AQUI

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Jesus teria agido de modo violento contra os vendilhões do templo de Jerusalém?


Jesus e os Vendilhões

jesus_vendilhoes

Fabiano Possebon
Verdade e Luz - Edição 257

Jesus teria agido de modo violento contra os vendilhões do templo de Jerusalém? O episódio citado por todos os evangelistas é uma passagem que sempre me deixou perplexo.
Será crível que um espírito do quilate do Mestre praticasse aqueles atos agressivos?
Vejamos a narrativa de Marcos: “E foram para Jerusalém. Entrando ele (Jesus) no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. Não permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo, também os ensinava e dizia: Não está escrito que a minha casa será chamada casa de oração, para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores!”.
João é o único evangelista que afirma que Jesus fez um azorrague (chicote) para expulsar os vendilhões, mas não diz se o usou realmente. Ou será que ele o fez apenas para demonstrar autoridade ou intimidá-los? Há quem pense que o chicote foi mencionado em sentido figurado, que acabou sendo tomado ao pé da letra. O olhar de Jesus teria sido firme como se estivesse usando um chicote.
Mas, isto é uma hipótese. O interessante é que as descrições dos outros narradores são bem parecidas, porém não fazem menção a nenhum azorrague...
Afinal, o que, de fato, aconteceu?
Realmente, o Divino Rabi não tumultuou qualquer atividade espiritual que estivesse sendo realizada no templo, porque a cena da expulsão, deveras, não se deu no interior dele, onde se faziam os cultos, e nem sequer no pátio interno, onde somente os israelitas entravam, mas sim na parte externa, ao redor do edifício, em que até os gentios, isto é, os estrangeiros, podiam entrar.
Não é possível que Jesus tivesse chicoteado alguém (como fazem questão de mostrar algumas películas), na verdade, ele não feriu nem mesmo os animais, pois “disse aos que vendiam os pombos: tirai daqui estas coisas” ( são palavras de outro evangelista), certamente para que removessem as gaiolas em que se encontravam as aves que eles vendiam.
O que o Mestre fez foi, realmente, preparar a cena para, ao fim, dizer algo muito importante: o templo não era para servir de ponto de comércio, mas sim para o trato das coisas espirituais. Vejam, caros leitores, que do acerto de sua atitude, falou o resultado: o povo todo interrompeu o comércio, o burburinho, e prestou atenção ao apelo.
E nós, espíritas, devemos nos lembrar deste fato e procurar sempre fazer com que a Casa Espírita seja um local de estudos e atividades espirituais, não permitindo que ela se transforme num ambiente de comércio e atividades vulgares.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Luz e Sabedoria Espiritual


Luz e Sabedoria Espiritual
Obra de Alan Giana
Aquele que experimenta, um pouco que seja, 
dos cenários divinos que habitam sua Alma 
não mais se conforma com as recompensas superficiais 
e efêmeras do egoísmo. Ao contrário, 
lutará incessantemente para despir-se das ilusões de seu ego, 
a fim de trajar-se com o cintilante tecido do Amor 
e da Justiça universais. 
Essa metamorfose espontânea do indivíduo
— descoberta da verdadeira identidade espiritual
— é fórmula segura e duradoura 
para a almejada reforma da sociedade, 
que não virá em sua plenitude 
se o Espírito do cidadão (ou cidadã)
não for levado em alta conta. 
O Novo Céu da consciência de cada um, 
gerando a Nova Terra da harmonia 
e do respeito entre todos, na Religião, 
na Política, na Ciência, no Esporte, na Arte, na Economia,
na vida doméstica e na vida pública, 
e assim por diante, sob os auspícios da Justiça, 
dentro do Amor e da Verdade, 
é instaurar no planeta a civilização que o Divino Estadista 
aguarda de nós.
(P.Netto – É Urgente Reeducar, p. 149)

Os filhos precisam seguir a religião dos pais?



Por Neide Pinhati *
Quando optamos por uma determinada religião ou crença para a vida, naturalmente, acreditamos ser essa a melhor opção para nosso crescimento espiritual e pessoal. Tudo o que consideramos ser bom para nós (assim como o esporte favorito, a opção profissional, etc.), acreditamos ser bom também para nossos filhos e, por isso, vamos transmitindo a eles esses valores. 

A cultura e os hábitos cultivados pelos pais e outros familiares influenciam bastante nas escolhas feitas das crianças, dos adolescentes e dos jovens filhos. O papel dos pais é guiar e orientar a trajetória dos filhos, ensinar a cultivar sua religiosidade para que eles tenham condições de fazer suas escolhas. Afirma o presidente-pregador da Religião do Terceiro Milênio, José de Paiva Netto: “Não se pode eternamente impedir a manifestação daquilo que nasce com o Homem, mesmo quando ateu: o sentido de religiosidade que se expressa das mais variadas formas”¹. No futuro, como seres dotados de livre-arbítrio (Lei de Deus concedida aos Seres Humanos e Espirituais), os filhos optarão pelo que julgarem ser melhor para seu futuro, podendo ou não seguirem a tradição familiar. 

Jesus, o Educador Celeste, pelos Seus ensinamentos e exemplos, indicou-nos caminho seguro, perfeito e eficaz a seguir: a vivência dos valores espirituais que regem a vida planetária, como o Amor, o Respeito ao próximo, o Perdão, a Fraternidade, a Ética, a Verdade, o Trabalho e a Justiça. E ressaltou: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por Mim” (Evangelho de Jesus, segundo João 14: 6). 

Conscientes dessa assertiva, na Religião do Novo Mandamento compreende-se que pais, mães ou responsáveis pela condução moral e espiritual dos filhos, devem apresentar-lhes Jesus, o Mestre Divino, como referencial a ser estudado e vivido, para que cresçam robustecidos nos valores eternos e cumpram sua Missão Solidária na vida. Ensinou Alziro Zarur (1914-1979), saudoso Proclamador da Religião do Amor Universal: “Deus criou o Ser Humano de tal forma que ele só pode se feliz praticando o Bem”.

Sobre religião, definiu Paiva Netto no artigo Religião não rima com intolerância: “Religião, como sublimação do sentimento, é para tornar o Ser Humano melhor, integrando-o no seu Criador, pelo exercício da Fraternidade e da Justiça entre as Suas criaturas”. Assim, a Religião do Amor Universal, em suas Igrejas Ecumênicas e no Templo da Boa Vontade contribuem para que isso aconteça, oferecendo as Aulas de Moral Ecumênica (AME). Um espaço onde as crianças aprendem e vivenciam os ensinamentos de Jesus, em Espírito e Verdade à Luz do Seu Novo Mandamento: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos Amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como Meus discípulos.” (Evangelho segundo João 13: 34 e 35), seguindo as diretrizes da Pedagogia do Afeto, dedicada às crianças até os 10 anos de idade, criada pelo Irmão Paiva Netto, que afirma: “A estabilidade do mundo começa no coração da criança.”² 



* Neide Pinhati, ministra-pregadora da Religião de Deus
¹ Leia mais em Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, vol. 3, p. 62.
² É urgente reeducar, p. 17.





sábado, 11 de agosto de 2012

Adolescentes na Internet ─ Como orientar e prevenir riscos- 1° Parte



O mundo passa por transformações constantes e, nas últimas décadas, essa metamorfose ocorre aceleradamente, deixando muitas pessoas atônitas, enfrentando dificuldades para acompanhar a velocidade dos fatos. E não apenas as mudanças profissionais, sociais e tecnológicas requerem de nós capacidade de adaptação, mas também conviver, entender e orientar as novas gerações que nascem num mundo ultra-veloz e cada vez mais digital, sobre o qual os jovens têm muito mais proximidade, se comparados aos seus pais. Até mesmo as crianças, com pouca idade já apresentam assustadora familiaridade com a tecnologia e as chamadas "realidades virtuais", os espaços de interação existentes na internet.

Dentre tantas portas abertas para o relacionamento e a exposição oferecidos pela grande rede, que a cada dia apresenta novas possibilidades de acesso às pessoas, às informações e ao entretenimento, como discernir o que é desejável e útil daquilo que oferece riscos? Os jovens, salvo raras exceções, demonstram conhecer os caminhos das estradas que a internet apresenta, mas será que sabem a que destino todas elas podem levar? Ou os perigos que alguns desses caminhos apresentam? A web é um importante meio de comunicação, mas não se pode esquecer que ela é utilizada por pessoas, nem todas são honestas, dignas de confiança ou estão sempre bem-intencionadas. E aí é que mora o perigo. O Irmão Paiva Netto, presidente-pregador da Religião de Deus, em seu artigo "Pedofilia na Internet, uma pandemia", nos traz um importante alerta: "É preocupante a denúncia feita pelo secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (órgão ligado à Organização das Nações Unidas), Hamadoun Touré, de que, todos os anos, uma em cada cinco crianças que acessam a internet é alvo de pedófilos".

Por Émerson Damásio
Émerson Damásio
Foto de leonardo Cegana

Origem deste artigo:Clique Aqui

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Como vencer a acomodação e não empurrar a vida com a barriga?


Você já se viu numa situação em que demorou tanto para fazer algo, que acabou sem saída? Isso geralmente acontece quando "empurramos as coisas com a barriga" (ou procrastinamos, como ensina o dicionário).

Infelizmente, nós, seres humanos, muitas vezes caímos na acomodação, nos agarramos ao que nos parece ser mais confortável, especialmente quando a situação é difícil de mudar, falar ou fazer. Mas aí é que mora o perigo: quanto mais demoramos para resolver um problema, mais a situação piora, e, quando percebemos, as consequências já são quase impossíveis de se reverterem. E assim, muitas vezes, chega o desânimo, a falta de coragem, e outros sentimentos que nos paralisam diante das situações. O fato é que nem sempre é apenas "uma coisa ou outra" que deixamos pra lá, pra ser resolvido mais tarde. Por vezes repetimos essa atitude a vida inteira. É triste, não é mesmo? Sim, isso pode acontecer. Por isso é preciso começar agora mesmo a rever nossas atitudes e podemos iniciar resolvendo o que temos à mão: um trabalho que deixamos para depois, uma mudança de comportamento, uma conversa com a família, um conselho decisivo, um relacionamento incerto que precisa de um rumo, um simples pedido de desculpas, o perdão, e assim por diante.

Então, mesmo quando as coisas pareçam não ter mais jeito é importante nos lembrarmos: graças a Deus, não é assim. Jesus nos oferece reiteradas oportunidades no Bem e ainda a resposta para que possamos vencer a acomodação e reagir a toda e qualquer dificuldade que surgir em nosso caminho. A lição do Divino Mestre, encontramos em Sua Carta à Igreja em Éfeso (Apocalipse, segundo João, 2:2): "Conheço as tuas obras, e assim o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos";

O Divino Mestre nos impulsiona à mudança. Sabe de nossa capacidade de melhora, mas alerta quanto ao nosso comportamento, sabendo que o mundo nos oferece muitas adversidades. E no versículo 3º nos oferece a chave que nos motiva a enfrentar todos os obstáculos: "e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer."

Perseverança. No Bem! Esse é o lema que nos leva a entender que diante dos sofrimentos (que por vezes nós mesmos causamos), somos capazes de superar o erro e mudar o comportamento que tanto nos impede o progresso na vida.



E aí, a gente pergunta: está bem, mas como fazer isso sozinho? Bom, a resposta é simples: não precisa ser sozinho! Por isso o Divino Mestre nos ensinou a orar, a fazermos a nossa prece nos momentos de dificuldade e a contarmos com Ele para resolvermos qualquer situação (claro que fazendo sempre a nossa parte para melhorar). Jesus não nos abandona em nossas lutas. Nele encontramos a coragem para seguir nossa jornada confiando em Deus, mas trabalhando para que as transformações aconteçam em nossas vidas. Essa é a Fé Realizante, ensinada a nós pela Religião de Deus: fé unida à prática de boas obras. Ou seja, a nossa Boa Vontade em melhorar a situação, em trabalhar para que as coisas se resolvam e os erros não se repitam, sempre com Fé no Cristo de Deus, sabendo que, com Ele, tudo podemos realizar. O Apocalipse de Jesus ainda nos ensina, no capítulo 14, versículo 12: "Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus". Guardar os mandamentos de Deus é consiste em colocar em prática o que o Supremo Governante do Planeta Terra, o Cristo, ensinou-nos e, assim, ser exemplo para que os que estão à nossa volta façam o mesmo.

Ensina o escritor Paiva Netto: "Reagir ao desânimo gera boa disposição!". E é verdade! Pois quando tomamos essa postura em nossas vidas, já temos garantida a vitória, porque vamos nos empenhar para a transformação espiritual, íntima e, consequentemente, social, que desejamos encontrar. Em seu artigo "Não jogar a toalha", o presidente-pregador da Religião de Deus nos traz essa empolgante consideração, para que não esmoreçamos ao longo da vida: "(...) o nosso dever é não desistir. Não jogar a toalha. Aí, os fatos realmente mudam, e o milagre, que de um clique se deseja, realiza-se: o do trabalho, alimentado pela fé". Fica o oportuno recado para impulsionar nossa atitude. Vamos lá?!

ATITUDE NO BEM E FORÇA PARA A ALMA
Participe das Reuniões Públicas da Religião Divina e fortaleça sua alma para os desafios diários, buscando no Divino Mestre a inspiração para trilhar sempre o caminho certo. 


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Como as Profecias interferem em nossas vidas


Por>Paula Isabele31/07/2012


Muito se tem falado sobre as Profecias e de sua ligação com o Fim dos Tempos. 
Alguns dizem que o mundo, como o conhecemos, está com os dias contados. 
Afinal, as Profecias interferem em nosso cotidiano? 
Os Seres Humanos estão fadados a passar pelos momentos de sofrimento descritos no Apocalipse e pelas transições descritas nas Profecias Maias, por exemplo? 
É possível a Humanidade agir de maneira a encontrar caminhos mais felizes?

Acompanhamos, diariamente, notícias que demonstram quanto nossos atos podem desequilibrar a vida no Planeta Terra. 
São enchentes, deslizamentos de terra, mudanças climáticas, crises econômicas, atos de violência, etc. 
Muitas vezes nos esquecemos de que, ao interferir no equilíbrio e no desenvolvimento da natureza, causamos transformações trágicas em nossas vidas e no progresso material e espiritual de todos.



A respeito do assunto, o presidente-pregador da Religião de Deus, José de Paiva Netto, nos traz importante reflexão: "São as folhas de papel nas quais estão impressas as profecias bíblicas que provocam essas catástrofes, ou nossa estupidez militante e ganância sem termo? 
Pare um pouco para pensar, cesse de falar mal das Profecias Finais, porque as visões de João, Evangelista e Profeta, não acionam esses fatos, apenas os anunciam. 
Ora, só amigo adverte amigo". Mais adiante, prossegue o autor: "Vivemos, há séculos, tentando fazer sucumbir a Mãe Terra, tirando-lhe pouco a pouco a vida. 
Apenas não nos podemos esquecer de que tal atitude nos atingirá frontalmente. Humanamente também somos Natureza" (Livro Jesus, o Profeta Divino, p. 180).

Desde seus primórdios, a Religião de Deus destaca que o Pai Celestial conhece o que se passa no íntimo de cada um e, que, por intermédio de Seu Filho Unigênito, Jesus, advertiu os Seres Humanos das tribulações que o mundo iria sofrer, sendo essas, reflexos dos atos ainda não integrados nas Leis de Amor que regem o Universo. 
Portanto, o Livro das Profecias Finais, o Apocalipse (palavra grega que significa revelação), não apenas alerta quanto às consequências das ações humanas quando afastadas de sua essência espiritual Divina. 
Traz, ainda, uma grande mensagem de Esperança: a Volta Triunfal de Jesus ao planeta, quando o Provedor Celeste dará "a cada um segundo as suas próprias obras" (Apocalipse, 22:12).

Foto: Shutterstock
Entretanto, o fato de as Profecias de Jesus, em seu livro da Revelação, não serem condenações, nem terem teor irrevogável e arbitrário, não significa que elas não sejam graves advertências aos seres da Terra, que sustentam há milênios hábitos e posturas autodestrutivas, insustentáveis. Sobre o assunto, esclarecendo inclusive sobre a ansiedade dos povos (ao longo de toda a História e também no mundo contemporâneo) sobre a possibilidade de se concretizar o fim do mundo noticiado antecipadamente em diversas Profecias, esclarece o líder da Religião de Deus: "Fins parciais ocorreram várias vezes"¹. 
E fundamenta historicamente sua afirmação ao escrever: "Por exemplo: Roma não era a rainha da Terra conhecida naquele tempo? Dea Roma, a imortal!... O império se desfez, primeiro no Ocidente com a queda de Rômulo Augústulo, em 476, e depois no Oriente, quando Maomé II conquistou Constantinopla, em 1453." E ainda: 'O Egito não era um colosso? 
A derrocada da antiga civilização egípcia corresponde também a uma dessas fases conclusivas da História, que estamos comentando. 
Onde está? Acabou-se... 
E o reino da Assíria?
 E o de Babilônia? 
E os impérios francês, português, espanhol, inglês — onde ‘o sol nunca se punha’, tão extensas eram as áreas dominadas por eles? 
Foram ciclos de evolução superados".

Foto: ShutterstockAssim sendo, podemos dizer que as profecias afetam diretamente as nossas vidas. 
Porém, essa intervenção pode ser feliz ou não, dependendo de nossas atitudes, que se refletirão no nosso dia a dia e também no de nossos semelhantes. 
Se tivermos uma vida sustentável, estruturada em valores solidários e espiritualmente sadios, sobreviveremos às transformações econômicas, sociais e culturais. 
Contudo, se nos deixarmos levar por valores que degradam a sagrada criatura humana e a nossa morada coletiva, a Terra, estaremos nos condenando ao mesmo triste fim de todas as civilizações que se colocam nesse roteiro predatório, o da desvalorização do ser humano e de seu Espírito eterno. 

É importante ressaltar também que, nesse contexto, a Profecia passa a ser encarada como um recado de esperança, pela superação das maldades e faltas humanas, um "anúncio de que, mais dia menos dia, todas as barreiras cairão. 
E o mundo, ao final de tudo, confraternizará: ‘um novo Céu, uma nova Terra’", conforme esclarece Paiva Netto no livro As Profecias sem Mistério, p. 83. 
Para concluir, esta advertência contida na Bíblia Sagrada, sobre o fim dos tempos: "Sobre aquele dia, e aquela hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho, mas somente o Pai. 
É necessário, porém, que primeiro o evangelho do reino seja pregado em todo o mundo, em testemunho a todos os povos. 
E então virá o fim" (Evangelho segundo Mateus 24:14, 36; Marcos 13: 10,32). 


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Como se Fortalecer Espiritualmente?




Diante dos desafios da vida, nós, seres humanos e espirituais, não precisamos nos entregar à dor e, muito menos ao desânimo. Nos ensinamentos de Jesus, o Divino Amigo da Humanidade, encontramos as soluções para todos os dramas pelos quais passamos. Individual ou coletivamente, não há alguém que não viva ou tenha superado um momento de dor neste planeta. Sejam desafios espirituais, físicos, de ordem moral ou mesmo sentimental.

O Celeste Pedagogo, ao nos ensinar a Parábola do juiz iníquo, nos aconselha a Orar sem esmorecer (Evangelho segundo Lucas, 18: 1 a 8). E o que pode nos dar a coragem de seguir em frente, mesmo diante das procelas da vida, senão as Lições Eternas do Pedagogo Celeste? Ele nos ensinou a orar, fazer prece, rezar, meditar, enfim, seja qual for a nossa maneira de denominar esse ato de integração em Deus, o Cristo nos ensinou a falar com o Pai Celestial, a nos aproximar de nosso Criador.

Jesus é o nosso modelo e referência, o exemplo maior para nossas vidas, e Ele mesmo demonstrou o poder da oração, quando ao pé do monte das Oliveiras, no Getsêmani, ao sentir as lutas que viriam— entre elas Sua prisão e crucificação — recorreu ao Pai Celestial em oração, não como uma atitude contemplativa ou simbólica, mas justamente por reconhecer o valor da prece como fonte de esclarecimento e força, para compreender e vencer os embates da vida . Essa passagem revela que o Cristo orou e permaneceu em vigilância por toda a noite (conforme narrativa do Evangelho segundo Marcos, 14: 32 a 42). E, após o diálogo com o Pai Celestial, esse ato que transforma para o Bem, Jesus estava pronto para o grande testemunho que haveria de oferecer por Amor a todos nós, Humanidade.

Leia o artigo do escritor Paiva Netto "Ateu também pode orar" e compreenda porque Orar é uma atitude que requer coragem.

Assim, também nós, nos momentos de embates e dramas pessoais ou coletivos, devemos recorrer a Deus em oração. Ela tem o poder de renovar nossos sentimentos, nossas vidas.

Sobre a força da Oração, o escritor Paiva Netto, no livro Paiva Netto em Pauta, escreve, nas páginas 161 e 162: "Nas horas de dificuldade, quando parece que não há saídas para certas questões, recorro à oração e ganho forças para o trabalho. E não me tenho arrependido, ao seguir o lema do venerável São Bento (480 – 547): ‘Ora et labora’".

Foto: Gustavo OliveiraNo centro da Nave do TBV, peregrina recebe as energias positivas do Cristal Sagrado.A Religião de Deus, a Religião do Novo Mandamento de Jesus, seguindo os exemplos do Cristo, tem como ensinamento esta equação eficaz a ser aplicada na vida de todos nós: a Oração e o trabalho. Esses dois ingredientes constituem a chave para a vitória em qualquer momento da vida. Orar, pedindo o auxílio Divino e dedicar-se ao Bem, ao amparo dos que sofrem, reconhecendo neles nossos Irmãos e observando quantas vezes enfrentam dores maiores que as nossas.

Com a alma devidamente fortalecida nos ensinamentos eternos do Libertador Divino, estaremos prontos para servir, praticando boas ações em prol de nossos semelhantes. Eis aí o caminho da superação dos desafios que batem à nossa porta todos os dias. Assim, se permitirmos que a nossa Alma esteja iluminada pelas palavras amigas do Cristo Ecumênico, alcançaremos a vitória de que nos fala o Líder da Boa Vontade de Deus, o Irmão Paiva Netto, no livro Reflexões da Alma, p. 216: "O maior bem que o Criador Supremo pode proporcionar à criatura é a Paz interior, que coisa alguma neste mundo consegue substituir. Quem tem Paz tem força, porque carrega o Divino Poder em seu coração".


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A sua profissão é privilégio e aprendizado.


Em Torno da Profissão /
 Pelo Espírito André Luiz/Francisco Cândido Xavier. Livro "Sinal Verde".


A sua profissão é privilégio e aprendizado.

Se você puser amor naquilo que faz, para fazer os outros felizes, a sua profissão, em qualquer parte, será sempre um rio de bençãos.
...



O seu cliente, em qualquer situação, é semelhante a árvore que produz, em seu favor, respondendo sempre na pauta do tratamento que recebe.

Toda tarefa corretamente exercida é degrau de promoção.

Em tudo aquilo que você faça, na atividade que o Senhor lhe haja concedido, você está colocando o seu retrato espiritual.

Se você busca melhorar-se, melhorando o seu trabalho, guarde a certeza de que o trabalho lhe dará vida melhor.

O essencial em seu êxito não é tanto aquilo que você distribui e sim a maneira pela qual você se decide servir.

Ninguém procura ninguém para adquirir condenação ou azedume.

Sempre que alguém se queixe de alguém, está criando empeços na própria estrada para o sucesso.

Toda pessoa que serve além do dever, encontrou o caminho para a verdadeira felicidade.


Espírito André Luiz