Meus Amigos

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Façam brilhar a própria luz, meus filhos!




Irmãos amigos, devotados
obreiros da seara de Jesus!
Abraçando-os em nome dos
trabalhadores do lado de cá,
rogamos ao Mestre Amigo
bênçãos de paz para todos.
Os novos tempos em
transcurso no plano físico
anunciam uma era de
transformações necessárias à
implementação do processo
evolutivo do ser humano. Os
dois planos da vida se
irmanam e laços de
solidariedade se estreitam,
tendo em vista os
acontecimentos previstos.
Em atendimento aos
compromissos firmados por
orientadores do Planeta, almas
abnegadas se desdobram em
atividades, definindo
responsabilidades e tarefas a
serem desenvolvidas em
épocas específicas.
Não longe, porém, nas regiões
purgatoriais de sofrimento
que assinalam o perfil dos
seus habitantes, no mundo
espiritual, almas se agitam,
movimentam-se, produzindo
ruídos e clamores na
expectativa de se
beneficiarem, de alguma
forma, com a programação
que o Alto determina.
Desassossegados, temem as
mudanças que já lhes foram
anunciadas e, por não
saberem ainda administrar
emoções e desejos, dirigem-se
às praças públicas e aos
templos religiosos de
diferentes interpretações para
debaterem e opinarem: ora
aceitam os ventos das
mudanças, ora se rebelam,
posicionando-se contra elas.
Nesse processo, influenciam
os encarnados que lhes
acatam as opiniões vacilantes
e, ao mesmo tempo, são por
eles influenciados.
O certo é que a Humanidade
chegou a um ponto de sua
caminhada evolutiva que não
mais se lhe permite retrocesso
de qualquer natureza. Para os
próximos cinqüenta anos já se
delineia um planejamento
destinado a ser cumprido por
uma coletividade de Espíritos
que irão conviver com
grandes e penosos desafios.
Trata-se de uma população
heterogênea constituída de
almas esclarecidas e de outras
em processo de reajuste
espiritual. As primeiras
revelam-se iluminadas pelo
trabalho desenvolvido na
fieira dos séculos, quando
adquiriram recursos
superiores de inteligência e de
moralidade. Retornam à
reencarnação para exercer
influência positiva sobre as
mentes que se encontram em
processo de reparação,
necessitadas de iluminação
espiritual.
A atual Humanidade será
pouco a pouco mesclada por
esses dois grupos de Espíritos
reencarnantes. Inicialmente na
sua terça parte,
abrangendo todo o Planeta,
depois, dois e três terços. O
trânsito entre os dois
planos estará
significativamente acelerado.
Um trânsito de mão dupla,
acrescentamos, pois
coletividades de encarnados
também retornarão à Pátria
verdadeira.
Anunciam-se, então, o
processo renovador de
consciências por meio de
provações, algumas acerbas.
Uma operação de decantação
que visa selecionar os futuros
habitantes do Planeta, aqueles
que deverão viver os alvores
da Era da Regeneração.
A massa humana de
sofredores, de Espíritos
empedernidos, repetentes de
anteriores experiências,
retornará à gleba terrestre em
cerca de cinqüenta anos, mas
os guardiões da Terra estarão
a postos, ao lado de cada
encarnado ou desencarnado
convocando-os à
transformação para o bem. É
a era do espírito, anunciada a
clarinadas na manhã do dia de
ontem, 18 de abril de 2010,
no momento em que o sol
lançava os seus primeiros
raios a Terra. Em região muito
próxima ao plano físico,
habitantes do Além quase que
se fundiram com a
humanidade encarnada para,
em reunião de luz e vibração
amorosa, ouvir o mensageiro
de Jesus que lhes traçou as
diretrizes de uma nova ordem
planetária, que ora começa a
se estabelecer. Ismael falou
emocionado para os
representantes de todas as
nacionalidades, logo após a
manifestação clamorosa dos
seus patronos e guias. Revelou
planos de Jesus relacionados à
cristianização dos homens. Ao
final da abençoada assembléia,
Espíritos valorosos deram se
as mãos, envolvendo o Planeta
em suas elevadas vibrações,
transformadas em pérolas que
caiam do alto sobre os seus
habitantes, atingindo-lhes a
fronte na forma de fina
luminosidade. Estejam, pois,
atentos para os
acontecimentos, meus
filhos. Reflitam a respeito
do trabalho que se delineia
e, do posto de serviço onde
se encontrem, sejam, todos
e cada um, foco de luz,
ponto de apoio.
Ouçam as vozes do céu, pois
estão marcados pela luz dos
guardiões planetários. Façam
a parte que lhes cabem. Sejam
bons, honestos, laboriosos,
fraternos.
Os dias futuros de lutas e
dores assemelham-se aos “ais”
apocalípticos. Surgirão aqui,
acolá e mais além, implorando
pela união, compaixão e
misericórdia, individual e
coletiva.
Assim, irmãos e amigos, não
cometam o equívoco de olhar
para trás, mas coloquem as
mãos na charrua do Evangelho
e sigam adiante.
Não repitam a experiência da
mulher de Ló, o patriarca
hebreu que, possuidora de fé
frágil, olhou para trás em
busca dos prazeres
perdidos, transformando-se
em estátua de sal, desiludida
pela aridez das falsas ilusões.
Façam brilhar a própria luz,
meus filhos! Este é o clamor
do Evangelho, hoje e
sempre!...

Mensagem do Dr Bezerra de Menezes recebida por
psicofonia pelo médium
DIVALDO PEREIRA FRANCO,

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Interação Dominical Blogueiras Unidas



NOME DO BLOG: _ “Espiritualismo”, Um novo olhar no Terceiro Milênio
LINK DO BLOG: http://amabrp-eunice.blogspot.com.br/
OBJETIVO DO BLOG: Conhecer para compreender e para respeitar, todas as formas do pensamento humano. Sua História no decorrer das civilizações , e seus reflexos nos dias atuais.
TÉCNICAS TRABALHADAS: Liberdade de expressão irrestrita.
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO NA PARCERIA BLOGUEIRAS UNIDAS: (2.263)
Nasceu do hábito de estudar as religiões espiritualistas. A ideia é,promover  um debate mais leve onde  se possa observar, as infinitas formas do pensamento Religioso, sem pieguices, mas ao mesmo tempo sem cerceamento, sem sectarismo, visto que o mundo evolui, e se  o mundo evoluiu foi porquê  a humanidade evoluiu. E isso deve ser o suficiente  para que as pessoas possam externar seus pensamentos de forma livre, sem no entanto descaracterizas, ou despersonificar as suas crenças.  Expressar sem medos, sem tabus, sem “gravata” nas palavras. Guardando as devidas proporções do respeito e dignidade ao semelhantes, podemos e devemos discutir e debates, trocar ideias, conceitos e pensamentos sem nos acanhar por diferir desse ou daquele. Mostrar que somos felizes sim com nossas escolhas, porém sem fazer delas armas contra quem quer que seja.  Sem oprimir o próximo, ou a nós mesmos. Afinal Religião é ferramenta que religa a criatura ao seu Creador, tornando-a ser humano melhor.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Perfume com cheiro de Jesus



Até onde vai a ganância e a "cara de pau" dos falsos profetas?Você acredita que o ministério público ou outros orgãos do governo deveriam agir em um caso como este?(Walter Silveira)

Bate papo no facebook com o padre Antonio Pibier

Pe. A.Piber e sua mãezinha
              

Esses são os que usam o Nome de Jesus em benefício próprio. São claramente e descaradamente precursores do pensamento ANTI-CRISTÃO. Isto é: Fala do Cristo, pregam a sua menagem, mas deturpam-na de forma inteligente e aliciadora, levando parte do rebanho desatento, ou mentalmente prejudicados a seguir por caminhos equivocados. Tenho pena desses quando penso que dia virá em que terão de prestar conta dos "Talentos" recebidos. (Inteligencia, capacidade de liderança,etc). Tudo usado de forma torpe e enganosa. Deixemos que o tempo  se encarrega de colocar as coisas nos seus devidos lugares! Mesmos os que seguem essa gente, estão fazendo uso do livre arbítrio, os que  vão por inocência, mais dia menos dias despertaram e fugirão deles; enquanto os demais que se afinam por semelhança fariam o mesmo se estivessem no lugar de seus ídolos humanos; são o que  popularmente  chamamos de 'farinha do mesmo saco'.Não buscam libertação de alma, mas benefícios humanos e materiais imediatistas que fatalmente os levam a perderem as suas almas. È padre, há tanto trabalho a ser feito e tão poucos são os trabalhadores aptos para o trabalho com o rebanho de Jesus! O que é uma pena!

Quais os benefícios do perdão?-


Quais os benefícios do perdão?



Imagem retirada da internet

Por mais difícil que se apresente uma circunstância que requeira o nosso perdão, talvez até para perdoarmos um erro que cometemos, os maiores beneficiados pelo exercício desse sublime sentimento, antes de tudo, somos nós mesmos. Ensina o Presidente-Pregador da Religião de Deus, Paiva Netto: "O perdão liberta a quem perdoa".


De fato, não há quem verdadeiramente exercite esse nobre sentimento e não se sinta mais leve, como a se livrar de um enorme fardo. 

Mas se é tão bom e libertador, por que muitas vezes se torna difícil fazer surgir o perdão? Ora, porque, em geral, envolve situações que suscitam mágoas, orgulho ferido, vaidades, frustrações, culpas, perdas, expectativas não correspondidas, enfim, dor. Nós, seres humanos, nem sempre sabemos lidar tão bem com essas sensações desagradáveis. E, na ânsia por nos libertarmos delas, podemos nos infligir maiores angústias, as quais forçosamente, mais cedo ou mais tarde, nos levarão às causas desse sofrimento e às dolorosas, porém importantes e necessárias, lições. 

Então, como enfrentar e suplantar dignamente a dor, sem causar mais padecimentos a nós próprios e/ou aos nossos semelhantes? Não poderíamos encontrar melhor resposta do que nos ensinamentos de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, que é o nosso Eterno Referencial para toda e qualquer questão que porventura surja em nossas vidas. 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

FACE OCULTA


Viste o malfeitor que a opinião pública apedrejava e anotaste
os comentários ferinos de muita gente... Ele terá sido mostrado nas
colunas da imprensa por celerado invulgar de que o mundo abomina a
presença; entretanto, alguém lhe estudou a face esquerda de sofredor e
observou que ninguém, até hoje, lhe ofertou na existência o mínimo
ensejo de ser amado, a fim de acordar para o serviço do bem.

Soubeste
que certa mulher caiu em desequilíbrio, diante de círculos sociais que
fizeram pesar sobre ela a própria condenação... Alguém, todavia, lhe
enxergou a face oculta e leu nela, inscrita a fogo de aflição, a
história das lutas terríveis que a acusada sustentou com a necessidade,
sem que ninguém lhe estendesse mãos amigas, nas longas noites de
tentação.

Percebeste a diferença do
companheiro que se afastou do trabalho de burilamento moral em que
persistes, censurado por muitos irmãos inadvertidamente aliados a todos
os críticos que o situam entre os tipos mais baixos de covardia...
Alguém, contudo, analisou-lhe a face ignorada, mil vezes batida pelas
pancadas da ingratidão, e verificou que ninguém apareceu nos dias de
angústia para lenir-lhe o coração, ilhado no desespero.

Tiveste
notícia do viciado, socorrido pela polícia, e escutaste os conceitos
irônicos daqueles que o abandonaram à própria sorte... No entanto,
alguém lhe examinou a face desconhecida de criatura a quem se negou a
bênção do trabalho ou do afeto e reconheceu que ninguém o ajudou a
libertar-se da revolta e da obsessão.

Quando estiveres identificando as chagas do próximo, recorda que alguém está marcando as causas que as produziram.

Esse alguém é o Senhor que vê o que não vemos.
Onde o mal se destaque, faze o bem que puderes.

Onde o ódio se agite, menciona o amor.
Em
toda parte, e acima de tudo, pensemos sempre na infinita misericórdia
de Deus, que reservou apenas um Sol para garantir a face clara da Terra,
durante as horas de luz, em louvor do dia, mas acende milhares de sóis,
em forma de estrelas, para guardar a face obscura do Planeta, durante
as horas de sombra, em auxílio da noite, para que ela jamais se renda ao
poder das trevas.
CHICO XAVIER

Cinco cardeais brasileiros devem participar de eleição do próximo papa


Papa Bento XVI anuncia sua renúncia ao Pontificado
Papa Bento XVI anuncia sua renúncia ao Pontificado
Roma, 11 fev (EFE).- O papa Bento XVI anunciou hoje que deixará o Pontificado no próximo dia 28 de fevereiro devido à sua 'idade avançada ' e por sentir que lhe falta o vigor para seguir no cargo.
O papa, de 85 anos, fez o anúncio durante um consistório que foi celebrado no Vaticano para fixar as datas nas quais serão proclamados novos santos.
Explicou ao cardeais presentes em latim que tinha convocado este consistório: 'não só para as três causas de canonização, mas também para comunicar-vos uma decisão de grande importância para a vida da Igreja'.
O papa afirmou que 'após ter examinado perante Deus reiteradamente minha consciência, cheguei à certeza que, pela idade avançada, já não tenho forças para exercer adequadamente o Ministério petrino'.
Bento XVI, de 85 anos, acrescentou que é muito consciente que este Ministério, pela sua natureza espiritual, 'deve ser realizado não unicamente com obras e palavras, mas também, e em não menor grau, sofrendo e rezando'.
O Bispo de Roma considerou que no mundo de hoje, sujeito a rápidas transformações e sacudido por questões de grande relevo para a vida da fé, (...) é necessário o vigor tanto do corpo como do espírito.
E então destacou que nos últimos meses este vigor diminuiu 'de tal forma como eis de reconhecer minha incapacidade para exercer bem o Ministério que me foi encomendado'.
Perante isso anunciou que 'muito consciente da seriedade deste ato e com plena liberdade', renunciava ao Ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro.
O pontífice indicou aos cardeais a necessidade de realizar dia 28 de fevereiro um Conclave para escolher o seu sucessor.
O papa foi eleito o 19 de abril de 2005.

Cinco cardeais brasileiros devem participar de eleição do próximo papa

Papa Bento XVI anuncia sua renúncia ao Pontificado


Papa Bento XVI anuncia sua renúncia ao Pontificado
Papa Bento XVI anuncia sua renúncia ao Pontificado
Roma, 11 fev (EFE).- O papa Bento XVI anunciou hoje que deixará o Pontificado no próximo dia 28 de fevereiro devido à sua 'idade avançada ' e por sentir que lhe falta o vigor para seguir no cargo.
O papa, de 85 anos, fez o anúncio durante um consistório que foi celebrado no Vaticano para fixar as datas nas quais serão proclamados novos santos.
Explicou ao cardeais presentes em latim que tinha convocado este consistório: 'não só para as três causas de canonização, mas também para comunicar-vos uma decisão de grande importância para a vida da Igreja'.
O papa afirmou que 'após ter examinado perante Deus reiteradamente minha consciência, cheguei à certeza que, pela idade avançada, já não tenho forças para exercer adequadamente o Ministério petrino'.
Bento XVI, de 85 anos, acrescentou que é muito consciente que este Ministério, pela sua natureza espiritual, 'deve ser realizado não unicamente com obras e palavras, mas também, e em não menor grau, sofrendo e rezando'.
O Bispo de Roma considerou que no mundo de hoje, sujeito a rápidas transformações e sacudido por questões de grande relevo para a vida da fé, (...) é necessário o vigor tanto do corpo como do espírito.
E então destacou que nos últimos meses este vigor diminuiu 'de tal forma como eis de reconhecer minha incapacidade para exercer bem o Ministério que me foi encomendado'.
Perante isso anunciou que 'muito consciente da seriedade deste ato e com plena liberdade', renunciava ao Ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro.
O pontífice indicou aos cardeais a necessidade de realizar dia 28 de fevereiro um Conclave para escolher o seu sucessor.
O papa foi eleito o 19 de abril de 2005.






Papa Bento XVI anuncia sua renúncia ao Pontificado

domingo, 10 de fevereiro de 2013



CHAMO-ME CARIDADE





Hoje, visitei os lares pobres onde
crianças esquálidas, de estômagos atormentados pela fome, solicitavam em
preces infantis o pão farto que nunca lhes chegou.

Chamo-me Caridade!
Sondei
os corações maternos agoniados que, de mãos vazias, só podiam ofertar
as próprias lágrimas às suas criancinhas envoltas em panos pobres.

Chamo-me Caridade!
Durante
a noite, presenciei famílias inteiras depositadas a beira de pontes,
como se estas fossem os únicos abrigos que pudessem lhes proteger do
frio da noite.

Chamo-me Caridade!
Fui de encontro aos asilos,
onde velhos de toda sorte, imploravam em preces fervorosas, a palavra
que nunca lhes chegou, na visita dos parentes que estão somente na
memória de suas lembranças quase esquecidas.
Sondei-lhes a alma e compartilhei com eles suas dores, suas incertezas, suas angústias.
Tentei eu, em minha pobreza, soprar aos seus ouvidos: -Coragem! Coragem! Ninguém está esquecido.
O Coração do Criador a todos se manifesta. O corpo pode estar alquebrado, mas seus sentimentos permanecem vivos como nunca.
Em teus olhos vejo o brilho da vida que as rugas trabalharam.
Coragem! Coragem!

Chamo-me Caridade!

adolescentes e jovens falando em morte, tentando valer-se da ausência
do seu meio familiar, para buscar no consolo do sepulcro, apagar do
próprio interior, as labaredas que lhes consome o mundo íntimo.
Disse-lhes:
- Vai meu filho! Busca rumo diferente... Não faça de tua vida uma
porção de entulho inútil. Deus te criou para superar a ti próprio. Tens
todo um futuro que te sorri. Não termines assim. Não limites tua
existência, tão nobre, tão grande, a uns punhados de ervas que só te
multiplicam as dores...

Chamo-me Caridade!
Fui de encontro a
algumas famílias cujo trabalho faltava. Ví homens honestos, suplicando a
benção de uma remuneração digna, para que pudessem suprir, perante
aqueles a quem amam, o básico de uma existência pobre.

Chamo-me Caridade!

mulheres, cuja maquiagem exibia em meio às vestes, a imagem nítida da
opulência e da vitória, mas cujos corações estavam encharcados pelo
pranto amargo de não serem amadas e compreendidas.
Ouve o conselho
meu e encontre na maternidade, minha querida, as forças maiores que te
possam realizar. Ainda que o homem tente dominar-te os anseios mais
profundos e desviar-te os passos da senda do Amor, cerra teus ouvidos a
estes apelos.
Vê nos braços pequeninos, no sorriso inocente, a grande tarefa a que o Senhor te conduziu.

Chamo-me Caridade!
Hoje estou aqui, diante de vocês, apresentando-me como mendigo, implorando de cada um: -Não esqueçam a ninguém.
A grandeza do existir não se resume à disputa estéril, do berço ao túmulo.
Estou
aqui para dizer a você mãezinha, que tem essa criança ao colo, nos seus
braços amigos, que saiba conduzí-la com carinho na trajetória da
honestidade, da decência, do Amor ao próximo.

Vim aqui implorar
aos homens: - Não esqueçam de conceder às suas companheiras o carinho e o
valor que elas merecem, porque somente assim podereis formar um
verdadeiro Lar.
Imploro a misericórdia a todos aqueles que perambulam
na noite da vida, esquecidos e atormentados. Imploro às suas mãos,
ainda que frágeis, para lhes socorrer, mesmo que, por um minuto, em suas
tragédias.
Hoje mesmo, ao teu lado, está o companheiro que chora,
aquele que se vê envolvido em dores infindáveis. Não é um desconhecido
anônimo, é alguém que, como tu, luta para amar e ser amado.

Chamo-me Caridade!
E estarei onde os olhos humanos não conseguirem me ver....

Chamo-me Caridade!
Sou
a única via de acesso à verdadeira felicidade. Por isso, venho vos
convidar a participar da grande festa dos anjos, através do
desprendimento de si próprios, porque a lágrima do outro é a nossa
própria e a dificuldade do outro é nosso grande desafio.

Chamo-me Caridade!
Conto com o apoio de todos.
Chamo-me Caridade!

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Mensagem obtida por psicofonia pelo Médium Marcio R.Horii através do Espírito Cáritas

O OUTRO LADO DA FESTA



Os preparativos para a grande festa estão sendo providenciados há meses.


As escolas de samba preparam, ao longo do ano, as fantasias com que os integrantes irão desfilar nas largas avenidas, em meio às arquibancadas abarrotadas de espectadores.



Os foliões surgem de diversos pontos do planeta, trazendo na bagagem um sonho em comum: “cair na folia”.



Pessoas respeitáveis, cidadãos dignos, pessoas famosas, se permitem “sair do sério”, nesses dias de carnaval.



Trabalhadores anônimos, que andam as voltas com dificuldades financeiras o ano todo, gastam o que não têm para sentir o prazer efêmero de curtir dias de completa insanidade.



Malfeitores comuns se aproveitam da confusão para realizar crimes nefastos, confundidos com a massa humana que pula freneticamente.



Jovens e adultos se deixam cair nas armadilhas viscosas das drogas alucinantes.



Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado dessa festa tão disputada: o lado espiritual.



Narram os Espíritos Superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.



A sintonia, no Universo, como a gravitação, é lei da vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente. Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentados na intimidade do ser e não de acordo com a embalagem exterior.



E é graças a essa lei de afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas de lamentáveis conseqüências.



Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo.



Tramas macabras são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia.



Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo, quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo.



Quantos crimes acontecem nesses dias... quantos acidentes, quanta loucura...



Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente espiritual envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor.



E as conseqüências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara...



Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura.



Os noticiários estarão divulgando, durante e após o carnaval, a triste estatística de horrores, e esperamos que você não faça parte dela.




Você sabia?



Você sabia que muitas das fantasias de expressões grotescas são inspiradas pelos espíritos que vivem em regiões inferiores do além?



É mais comum do que se pensa, que os homens visitem esses sítios de desespero e loucura durante o sono do corpo físico, através do que chamamos sonho.



Enquanto o corpo repousa, o espírito fica semi-liberto e faz suas incursões no mundo espiritual, buscando sempre os seres com os quais se afina pelas vibrações que emite.



Assim, é importante que busquemos sintonizar com as esferas mais altas, onde vivem espíritos benfeitores que têm por objetivo nos ajudar a vencer a difícil jornada no corpo físico.







(Equipe de redação do Momento Espírita, baseado nos capítulos 6 e 23 do livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ed. Leal. - www.momento.org.br)

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Se Não Houver Amanhã

Se Não Houver Amanhã

 

 

 

Sabe, eu que costumava deixar muitas coisas para amanhã,
resolvi lhe dizer, hoje, o quanto você é importante para mim, porque
quando acordei pela manhã, uma pergunta ressoava na acústica de minha
alma: “e se não houver amanhã?”

Então hoje eu quero me deter
um pouco mais ao seu lado, ouvir suas idéias com mais atenção, observar
seus gestos mais singelos, decorar o tom da sua voz, seu jeito de andar,
de correr, de abraçar.

Porque... se não houver amanhã... eu
quero saber qual é sua comida preferida, a música que você mais gosta, a
sua cor predileta...

Hoje eu vou observar seu olhar, descobrir seus desejos, seus anseios, seus sonhos mais secretos e tentar realizá-los.

Porque, se não houver amanhã... Eu quero ter gravado em minha retina o seu sorriso, seu jeito de ser, suas manias...

Hoje
eu quero fazer uma prece ao seu lado, descobrir com você essa magia que
lhe traz tanta serenidade, quero subir aos céus com você, pelos fios
invisíveis da oração.

Hoje eu vou me sentar com você na relva
macia, ouvir a melodia dos pássaros e sentir a brisa acariciando meu
rosto, colado ao seu, em silêncio... E sem pressa.
Hoje eu vou lhe pedir por favor, agradecer, me desculpar, pedir perdão, se for necessário.
Sabe, eu sempre deixei todas essas coisas para amanhã, mas o amanhã é apenas uma promessa... o hoje é presente.
Assim, se não houver amanhã eu quero descobrir hoje qual é a flor que você mais gosta e lhe ofertar um belo ramalhete.
Quero conhecer seus receios, lhe aconchegar em meus braços e lhe transmitir confiança...
Hoje, quando você for se afastar de mim, vou segurar suas mãos e pedir para que fique um pouco mais ao meu lado.
Sabe,
eu sempre costumo deixar as palavras gentis para dizer amanhã, carinhos
para fazer amanhã, muita atenção para prestar amanhã, mas o amanhã
talvez não nos encontre juntos.

Eu sei que muitas pessoas
sofrem quando um ser amado embarca no trem da vida e parte sem que
tenham chance de dizer o que sentem, e sei também que isso é motivo de
muito remorso e sofrimento.
Por isso eu não quero deixar nada
para amanhã, pois se o amanhã chegar e não nos encontrar juntos, você
saberá tudo o que sinto por você e saberei também o que você sente por
mim.
Nada ficará pendente...
Quero registrar na minha alma cada gesto seu.
Quero
gravar em meu ser, para sempre, o seu sorriso, pois se a vida nos levar
por caminhos diferentes eu terei você comigo, mesmo estando
temporariamente separados.
Sabe, eu não sei se o amanhã
chegará para nós, mas sei que hoje, hoje eu posso dizer a você o quanto
você é importante para mim.
Seja você meu filho, minha filha,
meu esposo ou esposa, um amigo talvez, você vai saber hoje, o quanto é
importante para mim... Porque, se não houver amanhã...
...............................
Amanhã o sol será o mesmo mensageiro da luz, mas as circunstâncias, pessoas e coisas, poderão estar diferentes.
Hoje significa o seu momento de agir, semear, investir suas possibilidades afetivas em favor daqueles que convivem com você.
Hoje é o melhor período de tempo na direção do tempo sem fim...
 Chico Xavier - Emmanuel

É Tempo de Carnaval- Reflitamos...


EMMANUEL FALA SOBRE O CARNAVAL
                                      

Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.
É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização. Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.
Emmanuel
Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939 / Revista Internacional de Espiritismo, Janeiro de 2001.
Obsessões carnavalescas
por Claudia Gelernter - claudiagelernter@uol.com.br

“Atrás do trio elétrico também vai quem já “morreu”...”.
Revista Visão Espírita-março de 2000

Poucos sabem que a palavra Carnaval é, na verdade, uma abreviatura da frase: “a carne nada vale”. Em contrapartida grande parte dos brasileiros acredita que participar das festividades carnavalescas em nada atrapalha sua organização psico-físico-espiritual. Algo como mudar totalmente o padrão vibracional, adentrando por quatro dias e cinco noites num maremoto energético de baixo teor e dizer que isso não desarmoniza ninguém, ao contrário, “desestressa”.
Será mesmo só esse o resultado do envolvimento em tal festividade? “Desestressamento”?

Estudiosos da psicologia realizaram um trabalho de pesquisa interessante sobre o tema, trazendo-nos alguns dados que já nos suscitam importantes reflexões. Vou transcrever parte da matéria que saiu no Jornal Correio Brasiliense, onde constam tais informações: “(...) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; que de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas (...). Concluíram que tudo isto decorre do êxtase atingido na grande festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas também da orgia e da depravação, estimulado pelo álcool leva as pessoas a se comportarem fora de seus padrões normais (...)”.

A maioria dos foliões da atualidade segue os carros alegóricos sem nenhuma noção do que lhes envolve naqueles momentos. Sequer suspeitam onde ou porque surgiu tal ‘festividade’ - estão ali simplesmente para permitirem o enlouquecimento momentâneo, sem pensar em mais nada a não ser no prazer dos sentidos. Porém, os resultados são evidentes, como pudemos contatar nesta matéria alusiva sobre o tema.
Quanto às suas origens, podemos dizer que as tataravós do carnaval são a bacanália, da Grécia - quando era homenageado o deus Dionísio - e a saturnália – festa romana onde se imolava uma vítima humana, previamente escolhida. Depois, já na Idade Média, aceitava-se a tese de que “Uma vez por ano é lícito enlouquecer”, o que tomou corpo, modernamente, no carnaval de nossos dias.

Claro que muitos dançam e se sacodem freneticamente entre sorrisos largos, sem nenhuma intenção menos digna: desejam somente a “alegria”. Porém, mesmo que a intenção seja apenas a de se ficar contente, será que o discípulo de momo, ao meio de tantos desvarios, em nada se prejudica?

Tudo seria tranqüilo, se junto de tais pessoas estivessem tantas outras numa mesma sintonia, munidos da mesma vontade de confraternização, sorrisos e danças conjuntas; sem maldade, sem deixarem seus instintos reptilianos tão aflorados.

Porém, a realidade não é essa. As conclusões apresentadas pelos psicólogos brasilienses já nos dão certa base para um pensar mais aclarado sobre o assunto. Soma-se a tais dados outra importantíssima informação que ainda não é levada em conta tanto pelos profissionais comuns da psique quanto pelos amantes carnavalescos: no período que compreende a sexta feira de carnaval até o amanhecer da quarta feira de cinzas, verdadeiras falanges das esferas inferiores invadem a crosta terrestre - atraídas pelo padrão reinantes - acompanhando bem de perto tais foliões, incitando-os aos extremos, dando início a sérias obsessões que por vezes se arrastam sobremaneira, trazendo inúmeros prejuízos a tais pessoas.

No livro “Nas fronteiras da loucura”, do espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, o venerando espírito, em suas ponderações, conclui que isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano. O processo obsessivo ocorre ainda durante o sono, quando em estado de desdobramento (momento em que o corpo descansa e o espírito sai em suas excursões) o folião visita as zonas de baixo teor vibracional, já em contato direto com tais entidades.

Conhecedores de tais realidades, os responsáveis pela revista Visão Espírita, fizeram pequeno trocadilho com a famosa frase composta por Caetano Veloso, no seu frevo carnavalesco que diz que “atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”. Os divulgadores do espiritismo refizeram o ditado. Escreveram que na verdade “atrás do trio elétrico também vai quem já “morreu!”...”. Realmente. Só faltou acrescentar: “(...) e eles são em grande número”.
Claudia Gelernter
Postado por Entendendo o Espiritismo às 09:19

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Atrás do trio eletrico tambem vai quem já morreu

 “Atrás do trio elétrico só não vai que já morreu...”. – Caetano Veloso
“Atrás do trio elétrico também vai quem já “morreu”...”.


                                                        

Ao contrário do que reza o frevo de Caetano Veloso, não são somente os “vivos” que formam a multidão de foliões que se aglomera nas ruas das grandes cidades brasileiras ou de outras plagas onde se comemore o Carnaval.

O Espiritismo nos esclarece que estamos o tempo todo em companhia de uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. Essa massa de espíritos cresce sobremaneira nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval.

Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios, além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis. Se antes de compor sua famosa canção o filho de Dona Canô tivesse conhecido o livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado ao médium Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, talvez fizesse uma letra diferente e, sensível como o poeta que é, cuidaria de exortar os foliões “pipoca” e aqueles que engrossam os blocos a cada ano contra os excessos de toda ordem. Mas como o tempo é o senhor de todo entendimento, hoje Caetano é um dos muitos artistas que pregam a paz no Carnaval, denunciando, do alto do trio elétrico, as manifestações de violência que consegue flagrar na multidão.

No livro citado, Manoel Philomeno, que quando encarnado desempenhou atividades médicas e espiritistas em Salvador, relata episódios protagonizados pelo venerando Espírito Bezerra de Menezes, na condução de equipes socorristas junto a encarnados em desequilíbrios.

Philomeno registra, dentre outros pontos de relevante interesse, o encontro com um certo sambista desencarnado, o qual não é difícil identificar como Noel Rosa, o poeta do bairro boêmio de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, muito a propósito, integrava uma dessas equipes socorristas encarregadas de prestar atendimento espiritual durante os dias de Carnaval.

Interessado em colher informações para a aprendizagem própria (e nossa também!), Philomeno inquiriu Noel sobre como este conciliava sua anterior condição de “sambista vinculado às ações do Carnaval com a atual, longe do bulício festivo, em trabalhos de socorro ao próximo”. Com tranqüilidade, o autor de “Camisa listrada” respondeu que em suas canções traduzia as dores e aspirações do povo, relatando os dramas, angústias e tragédias amorosas do submundo carioca, mas compreendeu seu fracasso ao desencarnar, despertando “sob maior soma de amarguras, com fortes vinculações aos ambientes sórdidos, pelos quais transitara em largas aflições”.

No entanto, a obra musical de Noel Rosa cativara tantos corações que os bons sentimentos despertados nas pessoas atuaram em seu favor no plano espiritual; “Embora eu não fosse um herói, nem mesmo um homem que se desincumbira corretamente do dever, minha memória gerou simpatias e a mensagem das músicas provocou amizades, graças a cujo recurso fui alcançado pela Misericórdia Divina, que me recambiou para outros sítios de tratamento e renovação, onde despertei para realidades novas”.

Como acontece com todo espírito calceta que por fim se rende aos imperativos das sábias leis, Noel conseguiu, pois, descobrir “que é sempre tempo de recomeçar e de agir” e assim ele iniciou a composição de novos sambas, “ao compasso do bem, com as melodias da esperança e os ritmos da paz, numa Vila de amor infinito...”.

Entre os anos 60 e 70, Noel Rosa integrava a plêiade de espíritos que ditaram ao médium, jornalista e escritor espírita Jorge Rizzini a série de composições que resultou em dois discos e apresentações em festivais de músicas mediúnicas em São Paulo.

O entendimento do Poeta da Vila quanto às ebulições momescas, é claro, também mudou:
- “O Carnaval para mim, é passado de dor e a caridade hoje, é-me festa de todo, dia, qual primavera que surge após inverno demorado, sombrio”.

A carne nada vale:

O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra.

Em seu lugar, então, predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia; na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana.

Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta, o de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos, em suma.

Bezerra cita os estudiosos do comportamento e da psique da atualidade, “sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira silaba de cada palavra compõe o verbete carnaval”.

Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo, a matéria, como inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento.

Esse comportamento afeta inclusive aqueles que se dizem religiosos, mas não têm, em verdade, a necessária compreensão da vida espiritual, deixando-se também enlouquecer uma vez por ano.

Processo de loucura e obsessão:

As pessoas que se animam para a festa carnavalesca e fazem preparativos organizando fantasias e demais apetrechos para o que consideram um simples e sadio aproveitamento das alegrias e dos prazeres da vida, não imaginam que, muitas vezes, estão sendo inspiradas por entidades vinculadas às sombras. Tais espíritos, como informa Manoel Philomeno, buscam vitimas em potencial “para alijá-las do equilíbrio, dando inicio a processos nefandos de obsessões demoradas”.

Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.

Esse processo sutil de aliciamento esclarece o autor espiritual, dá-se durante o sono, quando os encarnados, desprendidos parcialmente do corpo físico, fazem incursões às regiões de baixo teor vibratório, próprias das entidades vinculadas às tramas de desespero e loucura. Os homens que assim procedem não o fazem simplesmente atendendo aos apelos magnéticos que atrai os espíritos desequilibrados e desses seres, mas porque a eles se ligam pelo pensamento, “em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo”. Ou seja, as tendências de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são o imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do desequilíbrio, o qual, em suma, não existiria se os homens se mantivessem no firme propósito de educar as paixões instintivas que os animalizam.

Há dois mil anos. Tal situação não difere muito dos episódios de possessão demoníaca aos quais o Mestre Jesus era chamado a atender, promovendo as curas “milagrosas” de que se ocupam os evangelhos. Atualmente, temos, graças ao Espiritismo, a explicação das causas e conseqüências desses fatos, desde que Allan Kardec fora convocado à tarefa de codificar a Doutrina dos Espíritos. Conforme configurado na primeira obra da Codificação – O Livro dos Espíritos -, estamos, na Terra, quase que sob a direção das entidades invisíveis: “Os espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?”, pergunta o Codificador, para ser informado de que “a esse respeito sua (dos espíritos) influência é maior do que credes porque, freqüentemente, são eles que vos dirigem”. Pode parecer assustador, ainda mais que se se tem os espíritos ainda inferiorizados à conta de demônios.

Mas, do mesmo modo como somos facilmente dominados pelos maus espíritos, quando, como já dito, sintonizamos na mesma freqüência de pensamento, também obtemos, pelo mesmo processo, o concurso dos bons, aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus. Basta, para tanto, estarmos predispostos a suas orientações, atentos ao aviso de “orar e vigiar” que o Cristo nos deu há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a praticada caridade desinteressada. Esta última é a característica de espíritos como Bezerra de Menezes, que em sua última encarnação fora alcunhado de “o médico dos pobres” e hoje é reverenciado no meio espírita como “o apóstolo da caridade no Brasil”.

Fonte:
Revista Visão Espírita.

Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/convivio-dos-membros-do-forum/o-carnaval-na-visao-espirita/#ixzz1FI0z1UKy

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A questão do divorcio e minha experiencia sobre o assunto

Em construção

A Quem Mais

A Quem Mais

 

 


A quem mais ama - amor mais amplo.
A quem mais despreza - mais se evita.
A quem mais serve - maior auxílio.
A quem desajuda - embaraço maior.
A quem aprende - firme lição.
A quem foge do ensino - experiência mais.
A quem trabalha - grande influência.
A quem busque a preguiça - tédio maior.
A quem ampara - vasto socorro.
A quem prejudica - larga aflição.
A quem perdoa - desculpa extensa.
A quem critica - maior censura.
A quem tenha razão - mais direito.
A quem escasseie o direito - mais compromisso.
A quem desanime - sombra envolvente.
A quem persista - luz de esperança.
A quem se lembra - memória pronta.
A quem esquece - total olvido.
A quem adoça - mel na passagem.
A quem amarga - fel no caminho.
Quem planta recolhe segundo a sementeira.
Recebemos, por isso, em maior porção daquilo que mais dermos.
Eis
por que nos disse o Senhor: - "a quem mais tem mais se lhe dará",
porquanto, de tudo o que entregarmos à existência, receberemos, de
volta, em medida cheia e recalcada.
EMMANUEL

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Anote Hoje


Anote quanto auxílio poderá você prestar ainda
hoje.
Em casa, pense no valor desse ou daquele gesto de cooperação e carinho.
No relacionamento comum, faça a gentileza que alguém esteja aguardando conforme a sua palavra.
No grupo de trabalho, ouça com bondade a frase menos feliz sem passá-la adiante.
Ofereça apoio e compreensão ao colega em difi-culdade.
Estimule o serviço com expressões de louvor.
Quanto puder, procure resolver problemas sem alardear seu esforço.
Em qualquer lugar, pratique a boa influência.
Desculpe faltas alheias, consciente de que você também pode errar.
Observe quanto auxílio poderá você desenvolver no trânsito, respeitando sinais.
Acrescente paz e reconforto à dádiva que fizer.
Evite gritar para não chocar a quem ouve.
Pague a sua pequena prestação de serviço à comunidade, conservando a limpeza, por onde passe.
Sobretudo,
mostre simpatia e reconhecerá que o seu sorriso, em favor dos outros, é
sempre uma chave de luz para que você encontre novas bênçãos de Deus.
ANDRÉ LUIZ

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Eu Voltarei

EU VOLTAREI
 
Meu companheiro de vida será um homem corajoso de trabalho, servidor do próximo, honesto e simples, de pensamentos limpos.
Seremos padeiros e teremos padarias. Muitos filhos à nossa volta.
Cada nascer de um filho será marcado com o plantio de uma árvore simbólica.
A árvore de Paulo, a árvore de Manoel, a árvore de Ruth, a árvore de Roseta.
Seremos alegres e estaremos sempre a cantar.
Nossas panificadoras terão feixes de trigo enfeitando suas portas, teremos uma fazenda e um horto florestal.
Plantaremos o mogno, o jacarandá, o pau-ferro, o pau-brasil, a aroeira, o cedro.
Plantarei árvores para as gerações futuras.
Meus filhos plantarão o trigo e o milho, e serão padeiros.
Terão moinhos e serrarias e panificadoras.
Deixarei no mundo uma vasta descendência de homens
e mulheres, ligados profundamente ao trabalho e à terra que os ensinarei a amar.
E eu morrerei tranquilamente dentro de um campo de trigo ou milharal, ouvindo ao longe o cântico alegre dos ceifeiros.
Eu voltarei...
A pedra do meu túmulo será enfeitada de espigas de trigo e cereais quebrados.
Minha
oferta póstuma às formigas que têm suas casinhas subterra, e aos
pássaros cantores que têm seus ninhos nas altas e floridas frondes.
Eu voltarei...
* * *
Todos nós, certamente voltaremos a este chão, ou a outro qualquer deste Universo infinito...
A reencarnação é Lei Divina, e todos estamos sujeitos a ela, querendo ou não, tendo consciência disso ou ainda não.
O Criador nos dá a chance de continuar, em próxima existência, aquilo que nesta não pudemos lograr.
O
Criador abre sempre a porta do arrependimento, da oportunidade da
reparação àqueles que desejam volver aos braços seguros do amor.
Se porventura, na existência atual, teus sonhos maiores parecerem ser arrancados de teu coração, confia em Deus.
Se
vês teus planos de felicidade partirem para longe, embarcados nas
caravelas da enfermidade, do sofrimento profundo, segue confiando em
Deus.
Se percebes que ainda não lograrás, nesta vida, a alegria que
planejaste no imo de teu coração, para ti e para os teus, tem calma e
confia em Deus.
Vê a lida atual apenas como capítulo breve da grande obra do teu existir como Espírito imortal.
Guarda
teus sonhos e resiste à dor, sem amargura, sem revolta, compreendendo
que é o abraço apertado do sofrer que nos faz mais fortes, e mais
preparados para merecer e conquistar a ventura maior.
Tem certeza que o sol volverá, o sorriso ressurgirá, e que tu também, viajor universal do tempo, voltarás!

Redação do Momento Espírita

Presentes de Amor



Quando você houver beneficiado a alguém consolide a sua
bondade com o silêncio sobre a dádiva que fez para que você não humilhe
quem a recebe.
Não se oponha contra quem fale pelo simples prazer da contradita.
Preste uma informação sem desprimorar quem a solicita.
Converse sem desejar parecer maior ou melhor que os circunstantes.
Habitue-se a evitar confrontações para não ferir as suscetibilidades de quem ouve.
Tolere o apontamento menos feliz de algum amigo sem irritação e sem revide.

Cultive a paciência nos momentos difíceis. abstendo-se de agravar tribulações e problemas.
Não tente o coração alheio com promessa: que não deseje e nem possa cumprir.
Atenda ao bem pela alegria de servir, sem cobrar tributos de gratidão.
Não exija a cooperação dos outros em tarefas que você possa realizar por si mesmo.
Espalhando
esses presentes de amor estará você efetuando na organização cambial da
vida os seus melhores investimentos de paz e felicidade.
ANDRÉ LUIZ