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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Minha amiga perdeu o bebê

Minha  amiga perdeu o bebê uma semana antes da data marcada para o  seu nascimento!


Minha filha adolescente e chegou em casa, assustada, com a notícia que acabara de receber; sua amiga, que aguardava ansiosa a chegada do primeiro filho, havia perdido o bebê, que sem uma explicação, deixara de viver dentro do útero da mãe.
Juntamente comas demais amigas, vinham curtindo a chegada dessa criança, e todos os protocolos havia sido partilhado com elas. Meses antes, uma outra  jovem, do grupo de amigas, também havia tidoa gravidez interrompida pela morte prematura do feto; e elas ainda estavam impressionadas com o fato.

Foi aí, depois de uma rápida conversa sobre  a tragédia que se abatera  sobre ao casal, refletindo em todos familiares e amigos, teci alguns comentários a respeito dos procedimentos médicos para que  o parto de um feto morto (FM), na linguagem hospitalar, onde a indução do marto normal, apesar das aparências, é a melhor conduta para a mãe, e sua recuperação; Me lembrei de ter lido determinado artigo muito esclarecedor por sinal, num blog, e fui pesquisar. Encontrando, fui estimulada a compartilhar, e decidi fazê-lo neste cantinho, visto ser um tema ainda não tratado por aqui, e em visto do grande número de ocorrências com falecimento de crianças.
Eis o artigo:

".A Morte de uma criança".

A morte de uma criança é talvez a perda mais difícil de suportar. 
Como pode alguém estar preparado para o choque de perder um filho ou uma filha, um neto ou uma neta? 
Pergunte a qualquer pai ou mãe e eles responderão: "Eu não sobreviveria" ou "Nunca mais seria a mesma pessoa" ou "Isso me destruiria pelo resto da vida".
 Nada pode se comparar à dor indescritível que se sente pela morte de um filho ou ao desespero que a acompanha.
 E embora os pais sobrevivam, a perda os deixa marcados para sempre.

Quando perdem um filho, os pais se deparam com o incompreensível: "Meu filho não devia morrer antes de mim." Experimentam enorme culpa por se sentirem de algum modo responsáveis pela morte. 
"O que deveria ter feito para impedir que isso acontecesse?" Sentem-se inúteis, inadequa­dos e impotentes, porque acreditam que falharam em suas obrigações paternas.
 Em vez de se verem como pais, tornam-se pais de filhos mortos.
 Não conseguem pensar de maneira clara. 
Não importa toda a proteção e cuidado que deram aos filhos, sempre se sentem de alguma forma responsáveis, pois a morte prematura sempre lhes parecerá antinatural, e por isso acreditarão que ela é consequência de alguma culpa.



Escolhi algumas cartas que venho publicando nas últimas semanas e que demonstram que até mesmo na pior tragédia é possível encontrar uma oportunidade de cres­cimento. 
Meu desejo mais profundo é que os pais sintam ainda que há uma parcela mínima de paz em meio à tristeza e que saibam que suas vidas foram abençoadas pela bela alma que conheceram como seu filho ou filha, no tempo curto ou longo em que habitaram a Terra.


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22/12/2010


A RARA POSSIBILIDADE DAS REENCARNAÇÕES SUCESSIVAS

"Escrevi pra vocês quando perdi minha filhinha de uma forma trágica eu estava desesperada. Então vocês me responderam me confortando. Quero agradecer, pois foi através das suas palavras que me aprofundei na Doutrina Espirita e hoje é o que me acalma -- e me dá sentido pra viver. Depois disso tive mais dois filhos inclusive uma menina que tem hoje seis meses. E ela se parece muito com minha filha que se foi. Queria saber se existe possibilidade dela ter voltado pra mim nessa criança, pois são várias evidências".
N. (por e-mail)

(...)"E, não custa lembrar, que a passagem para os que se foram é igualmente dolorosa. Talvez até mais, pois os familiares perderam um ente querido, ao passo que aquele que se foi "perdeu" a todos de uma só vez. Mas ainda assim acredito que ela demonstra grandeza e faz de tudo para que os pais se recuperem, se recomponham e voltem a viver, aceitando os desígnios de Deus.(...)"


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