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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Jesus, médico por excelência (I)




Ernesto RENAN, historiador e crítico francês, tornou-se famoso por sua obra "Vida de Jesus", publicada nos idos de 1863. É citado pelo professor José Herculano Pires, grande filósofo e estudioso do Espiritismo, na importante obra "Revisão do Cristianismo" (Editora Paidéia, 2ª edição, 1983) e também pelos Espíritos Superiores em "Obras Póstumas" (FEB, 25ª edição, 1990, páginas 311 e 312).

No próprio dizer dos Espíritos, RENAN pertence à casta dos "demolidores do velho mundo", ou seja, está entre os que vieram para desaferrolhar dos atavismos

o pensamento humano e restabelecer a Verdade, buscando uma abordagem ao mesmo tempo crítica e histórica sobre a figura de Jesus, despojando-o dos cosméticos desnaturadores da religião ancestral e do reducionismo materialista dos céticos de plantão. Afirma o historiador ("Vida de Jesus", editora Martin Claret, página 405): "Essa pessoa sublime, que a cada dia ainda preside o destino do mundo, é digna de ser chamada divina, não nesse sentido em que Jesus absorveu todo o divino, ou lhe era idêntico, mas no sentido em que Jesus é o indivíduo que propiciou à sua espécie o maior passo em direção ao divino. A humanidade, tomada no seu todo, oferece um conjunto de seres baixos, egoístas, apenas superior ao animal naquilo em que seu egoísmo é mais refletido. Entretanto, no meio dessa vulgaridade uniforme, colunas se erguem em direção ao céu e atestam um destino mais nobre. Jesus é a mais alta dessas colunas, que mostram ao homem de onde ele vem e para onde deve se dirigir (...)".

Allan Kardec em Obras Póstumas (Ibidem, página 149), observa: "Jesus era um messias divino pelo duplo motivo de que de que suas perfeições o punham em contato direto com Deus".

Renan e Kardec, como pesquisadores críticos e imparciais que foram, autorizam-nos a afirmar que Jesus é o mais perfeito modelo ético-moral de que se tem notícia sobre a face da Terra. Ambos atribuem-lhe o caráter divino, no sentido de ser inspirado ou emissário direto de Deus. Kardec confirma-lhe o messiado: Jesus é o Cristo, o escolhido diretamente por Deus, o ungido por Ele, para o cumprimento de Sua missão na Terra.

Para tal, então, é que o Verbo se fez Carne: para legar-nos um ensinamento modelar de comportamento e uma bússola evolutiva, instituindo a Lei Maior: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo". Tudo o quê nos aproxima das leis divinas é virtude; tudo o que delas nos afastam é vício e paixão.

A saúde holística, proposta pelo Espiritismo, é, pois, aquela que advém da transformação moral com Jesus, permitindo a recomposição emocional e a sublimação dos painéis mentais, reorientando sentimentos, pensamentos e ações.

Por isso Jesus é o Médico das Almas por excelência. Aceitemos-Lhe o convite fraterno: "Vinde a mim...".


Jesus, médico por excelência (I)


Ernesto RENAN, historiador e crítico francês, tornou-se famoso por sua obra "Vida de Jesus", publicada nos idos de 1863. É citado pelo professor José Herculano Pires, grande filósofo e estudioso do Espiritismo, na importante obra "Revisão do Cristianismo" (Editora Paidéia, 2ª edição, 1983) e também pelos Espíritos Superiores em "Obras Póstumas" (FEB, 25ª edição, 1990, páginas 311 e 312).

No próprio dizer dos Espíritos, RENAN pertence à casta dos "demolidores do velho mundo", ou seja, está entre os que vieram para desaferrolhar dos atavismos

o pensamento humano e restabelecer a Verdade, buscando uma abordagem ao mesmo tempo crítica e histórica sobre a figura de Jesus, despojando-o dos cosméticos desnaturadores da religião ancestral e do reducionismo materialista dos céticos de plantão. Afirma o historiador ("Vida de Jesus", editora Martin Claret, página 405): "Essa pessoa sublime, que a cada dia ainda preside o destino do mundo, é digna de ser chamada divina, não nesse sentido em que Jesus absorveu todo o divino, ou lhe era idêntico, mas no sentido em que Jesus é o indivíduo que propiciou à sua espécie o maior passo em direção ao divino. A humanidade, tomada no seu todo, oferece um conjunto de seres baixos, egoístas, apenas superior ao animal naquilo em que seu egoísmo é mais refletido. Entretanto, no meio dessa vulgaridade uniforme, colunas se erguem em direção ao céu e atestam um destino mais nobre. Jesus é a mais alta dessas colunas, que mostram ao homem de onde ele vem e para onde deve se dirigir (...)".

Allan Kardec em Obras Póstumas (Ibidem, página 149), observa: "Jesus era um messias divino pelo duplo motivo de que de que suas perfeições o punham em contato direto com Deus".

Renan e Kardec, como pesquisadores críticos e imparciais que foram, autorizam-nos a afirmar que Jesus é o mais perfeito modelo ético-moral de que se tem notícia sobre a face da Terra. Ambos atribuem-lhe o caráter divino, no sentido de ser inspirado ou emissário direto de Deus. Kardec confirma-lhe o messiado: Jesus é o Cristo, o escolhido diretamente por Deus, o ungido por Ele, para o cumprimento de Sua missão na Terra.

Para tal, então, é que o Verbo se fez Carne: para legar-nos um ensinamento modelar de comportamento e uma bússola evolutiva, instituindo a Lei Maior: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo". Tudo o quê nos aproxima das leis divinas é virtude; tudo o que delas nos afastam é vício e paixão.

A saúde holística, proposta pelo Espiritismo, é, pois, aquela que advém da transformação moral com Jesus, permitindo a recomposição emocional e a sublimação dos painéis mentais, reorientando sentimentos, pensamentos e ações.

Por isso Jesus é o Médico das Almas por excelência. Aceitemos-Lhe o convite fraterno: "Vinde a mim...".

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