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domingo, 13 de maio de 2012

O Espiritismo e a A Fé Religiosa

O ESPIRITISMO  E  A  FÉ  RELIGIOSA 
 Emmanuel   
  
Desde  os  mais  íntimos  alicerces  dos  povos  civilizados,  vemos  a  paixão  
religiosa desbordar-se em tempestades sanguinolentas. 
Em  Tebas,  no  Egito  ancião,  habitualmente,  encalhava -se  o  Nilo   de  
cadáveres insepultos em razão dos imensos conflitos na  via  pública, em nome  de  Âmon, considerado  então como sendo  a mais completa imagem de Deus Misericordioso, Sábio e Justo. 
  Em  Nínive,  na  Assíria,  todas  as  grandes  comemorações,  diante  de  Baal,  interpretado  por  representante  do  Criador  Todo  Poderoso,  eram  regadas  a  sangue humano.  
  Todas  as  gra ndes  cidades  do   pretérito  distante  não  fugiam  à   regra,  
estabelecendo  dolorosos  processos  de crueldade e  perseguição em nome do  Pai Celeste, entre irmãos que se deveriam amar.  
 E  o  próprio  Cristianismo  a  pretexto  de  modificar  os  velhos  cultos  da 
antiguidade,  padeceu,  por  trezentos  anos  consecutivos,  o  martírio  e  a  flagelação  na pessoa  de  seus  adeptos,  que  pagavam  com  a  própria
 existência  a  grandeza  de  seus princípios. 
  E  o  impulso   de   chacina  e  de   intolerancia  não  ficou  entre  aqueles  que  a História  categoriza   à  conta  de  cultores  da  indiferença  e  do  pa ganismo,  porque  são  de ontem,  na  evolução  dos  tempos  modernos,  as  fogueiras  e  pelourinhos,  as  forças  e  os 
cárceres  com  que  se  puniam  entre  os companheiros  da   mesma  seara  a  diversidade  do pensamento e o anseio de nova interpretação. 
 No  Espiritismo,  porém,  que  revive  a  lição  do  Cristo,  que  auxiliou  
sem remune ração,  que  perdoou  infinitamente  e  que  aceitou  a  morte  no  extremo  sacrifício  para  que a  justiça  no  mundo  se banhasse  de 
caridade, a  fé  nasce pura  e sublime, 
sem qualquer nuvem de arrogância ou de  prepotência, de vez que ao espírita cabe o dever de 
acompanhar o Divino Mestre da Manjedoura e da  Cruz, retribuindo a  incompreensão com 
o  entendimento  e  o  ódio  com  o  amor,  por  reconhecer,  com  Jesus,  que  somente  a verdade ira fraternidade com incessante serviço no Bem Eterno será capaz de extinguir na  
Terra  o  ve lho   cativeiro  às  trevas  da  ignorância,  a  fim  de  que  a  Humanidade   penetre,  vitoriosa, o domínio Soberano da Felicidade e da Luz.  
  


Da Obra Doutrina de Luz Psicografia de Francisco Candido Xavier, pagina 20

Texto lido no Estudo do Evangelho no Lar on-line- dia 13 de maio de 2012, na Comunidade Paz Amor e Fraternidade

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