Meus Amigos

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tributo a dois ilustres brasileiros




• José de Paiva Netto, Diretor-Presidente da Legião da Boa Vontade.
Na manhã do último domingo, 21/11, voltou à Pátria Espiritual, aos 67 anos, o consagrado compositor e pianista José Antônio de Almeida Prado. Autor de mais de 400 obras, ao longo de quase seis décadas de brilhante carreira, Prado foi um dos mais premiados músicos brasileiros. Minha admiração pelo seu trabalho extrapolou a de seus inúmeros admiradores, pois tive a honra e o privilégio de contar com sua parceria na “Sinfonia Apocalipse”, que compusemos em 1987. A melodia teve sua primeira audição mundial durante a inauguração do Templo da Boa Vontade, no dia 21 de outubro de 1989, em Brasília/DF, com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, sob a regência de Achille Picchi. E sua gravação ocorreu em Sófia, capital da Bulgária, entre 25 de outubro e 9 de novembro de 1990, com a Bulgarian Radio Symphony Orchestra e o Bulgarian Radio Mixed Choir, sob a regência do maestro Ricardo Averbach.





Ao se referir à “Sinfonia Apocalipse”, Almeida Prado comentou: “Sempre que me aproximo desta sinfonia eu me sinto melhor. É como se me aproximasse de Deus”. E certa vez, em conversa com o regente Vanderlei Pereira, ele assim se expressou: “Nunca tive tanta inspiração. Sinto que estou trabalhando para Jesus”.

NO PORTAL BOA VONTADE
O portal www.boavontade.com publicou: “Considerado um dos expoentes da música erudita no Brasil, Almeida Prado nasceu em Santos/SP, em 8 de fevereiro de 1943. Seu nome ganhou prestígio nacional em 1969, ao conquistar o primeiro lugar no 1º Festival de Música da Guanabara, com a cantata ‘Pequenos Funerais Cantantes’, sobre texto da escritora e poeta Hilda Hilst (1930-2004). Após, mudou-se para a Europa para aperfeiçoar os estudos, retornando ao Brasil em 1974.

“Aqui, assumiu o cargo de professor no Conservatório Municipal de Cubatão. Pouco tempo depois foi contratado pelo Instituto de Artes da Universidade de Campinas, no qual lecionou até sua aposentadoria, em 2000. Atualmente residia em São Paulo, onde ministrava cursos de análise musical e sobre sua obra, além de apresentar um programa de música contemporânea na rádio Cultura FM, chamado ‘Kaleidoscópio’.


• O maestro Almeida Prado apresenta-se ao piano em um dos eventos promovidos pela Legião da Boa Vontade.
“Em janeiro de 2007, estreou no Carnegie Hall a sua peça ‘Hileia, Um Mural da Amazônia’, cantata para baixo e orquestra, inspirada no poema homônimo de Ives Gandra Martins, com a Orquestra Bachiana Filarmônica de São Paulo, regida pelo maestro João Carlos Martins”.

Por sinal, o ilustre João Carlos Martins foi realmente feliz em suas palavras: “O Almeida talvez fosse o maior compositor vivo do país. Ele tinha uma importância muito grande para a música nacional”.

Como a morte é um episódio e a vida é permanente, o querido amigo Almeida Prado apenas nos deixou para reforçar a seleção de compositores do Pai Celestial, que já conta com nomes respeitadíssimos como Villa-Lobos, Claudio Santoro e José do Espírito Santo.

Ao seu Espírito eterno, as vibrações de paz da LBV, extensivas aos familiares: Helenice Audi, as filhas Ana Luiza e Maria Constança, e netos.



Ao maestro, o agradecimento também por materializar canções que robustecem a nossa crença de que a música é o Amor que espalhamos por intermédio de atos de compreensão, de solidariedade, de fraternidade, de entendimento e de compaixão. Tudo isso é melodia. Ter Amor no coração é ser musical. Você quer viver com melodia na Alma? Ame!









Outro grande amigo da Legião da Boa Vontade que retornou ao Mundo Espiritual no domingo foi o mestre de professores, escritor Moacir Costa Lopes, aos 83 anos.

O portal Boa Vontade, na homenagem que lhe fez, registrou: “Com mais de 20 obras publicadas, o autor comemoraria 51 anos de literatura em dezembro de 2010. Seu romance mais famoso, ‘A Ostra e o Vento’, ganhou adaptação para o cinema em 1997, por Walter Lima Junior”.

À sua generosa alma, nossa saudação fraterna e a solidariedade aos seus

entes amados na Terra.

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

A Relatividade da Crença



"Não se turbe o vosso coração, crede em Deus, crede também em mim." (joão, 14:1)

"A questão da crença é bastante relativa, por isso Jesus Cristo recomendou aos seus apóstolos que evitassem penetrar nas cidades dos gentios, porque estes não estavam adequadamente preparados para crer numa nova mensagem. Os seus apóstolos deveriam antes visitar as cidades dos judeus, procurando ali as "ovelhas desgarradas da casa de Israel", porque estas estavam melhor aparelhadas para assimilar a Boa Nova. A tarefa da conversão dos gentios ficaria para uma segunda etapa, a cargo de Paulo de Tarso, Barnabé e outros missionários.
O Mestre não fazia questão alguma de convencer pessoas que não estavam suficientemente preparadas para receber os seus ensinamentos. Certa vez, procurado por algumas pessoas de renome, dentre elas alguns romanos e gregos, estas pediram-lhe "um sinal do céu para que vissem e acreditassem". A resposta do Senhor foi uma incisiva negativa: "nenhum sinal será dado a esta geração adúltera e infiel". Se, por um lado, Jesus não procurava e nem mandava procurar as pessoas que não estivessem amadurecidas para assimilar a sua mensagem, por outro lado ia sequioso em busca de criaturas aptas para a vivência dos seus ensinos. Vários exemplos dessa natureza foram registrados nos Evangelhos.
O Espírito de Jesus, verberando a descrença do apóstolo Tomé disse-lhe: "Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os não viram e creram". É óbvio que, empregando essa linguagem para com um dos seus discípulos, o Senhor não teve a intenção de recomendar que se devesse aceitar tudo cegamente, o que seria a consagração da fé cega. A fé verdadeira e inabalável, conforme preceituou Kardec, é aquela que pode enfrentar a razão face a face em todas as etapas da Humanidade.
O apóstolo Tomé conviveu com o Mestre, presenciou todos os seus ensinamentos, assistiu a fenômenos supranormais operados por seu intermédio e sobretudo ouviu os seus vaticínios sobre o cumprimento da sua missão, inclusive o quadro apoteótico que foi a demonstração do "túmulo vazio" com o seu conseqüente reaparecimento, em Espírito, alguns dias após a crucificação. No entanto, tendo o Espírito de Jesus aparecido aos demais apóstolos num momento quando Tomé não estava entre eles, quando este voltou, informado pelos dez apóstolos sobre o fato, não acreditou, afirmando: "se não vir o sinal dos cravos em suas mãos e não puser o dedo no lugar do cravos, e a mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.
Crer apenas não é o bastante, é preciso, sobretudo, viver os ensinamentos evangélicos. Na Terra deparamos com exemplos vivos de homens que acreditaram em Deus e, no entanto, foram verdadeiros verdugos, que jamais praticaram as recomendações de Jesus, insurgindo-se mesmo contra elas de modo violento.
No passado acreditava-se poder converter os homens pela força e, como decorrência, surgiram as grandes perseguições e guerras religiosas da Idade Média, responsáveis pelo massacre de milhões de pessoas e pela destruição de centenas de cidades. Hoje a Humanidade compreende que a violência, em vez de conduzir a criatura para determinada crença, gera o ódio e a rebeldia, produzindo resultados completamente diferentes.
Jesus sempre usou de persuasão e brandura. Certa vez, quando ele e seus discípulos não foram recebidos numa aldeia de samaritanos, instado para que fizesse descer fogo do céu para consumir os seus habitantes, replicou: "não sabeis de que espírito sois. Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las", recomendando em seguida que procurassem outra aldeia, onde pudessem hospedar-se.
Exemplos como estes raras vezes foram seguidos pelos homens. Os seus pósteros destruíram populações inteiras apenas por que elas relutaram em aceitar as idéias cristãs.
Os Evangelhos são pródigos na descrição de casos de criaturas que se converteram mediante um simples sinal:
- Natanael se converteu apenas por que Jesus afirmou que um dia antes o vira debaixo de uma figueira;
Zaqueu se converteu por que Jesus, sem o conhecer, chamou-o pelo nome;
- Maria Madalena passou a seguir o Mestre após ouvir suas palavras de paz e persuasão, convertendo-se e tornando-se a mais dedicada das suas assessoras;
- O centurião romano acreditou em Jesus porque tinha a certeza plena de que a sua autoridade inquestionável era suficiente para curar o seu servo, que estava doente numa outra cidade.
Quando os apóstolos não conseguiram curar um jovem lunático, dirigiram-se a Jesus e lhe perguntaram: "Por que não pudemos nós expulsar aquele mau Espírito?" O Senhor lhes respondeu: "por causa da vossa incredulidade". Aditando ainda que se eles tivessem plena convicção, diriam a um monte: passa-te daqui para acolá, e ele passaria. "

Autor: -Paulo F. Godoy
Comunidade Espirita

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Literatura Brasileira.- Fantástica

www.LivrosGratis.net :O Uraguai - José Basílio da Gama

Nome: O Uraguai - José Basílio da Gama

Nome Original: O Uraguai

Autor: José Basílio Da Gama

Gênero: Poesia

Ano de Lançamento: 1769

Editora:

Sinopse: O Uraguai é um poema épico escrito por Basílio da Gama em 1769, conta de forma romanceada a história da disputa entre jesuítas, índios (liderados por Sepé Tiaraju) e europeus (espanhóis e portugueses) nos Sete Povos das Missões, no Rio Grande do Sul. O poema épico trata da expedição mista de portugueses e espanhóis contra as missões jesuíticas do Rio Grande, para executar as cláusulas do Tratado de Madrid, em 1756. Tinha também o intuito de descrever o conflito entre ordenamento racional da Europa e o primitivismo do índio. Esse poema é também um marco na literatura brasileira representando uma quebra com o modelo clássico do poema épico. O Uraguai é composto por apenas cinco cantos (ao invés dos dez cantos de Os Lusíadas) e apresenta 1377 versos brancos (sem rima) e nenhuma estrofação. Outra característica que diferencia O Uraguai dos outros poemas épicos é o fato de narrar um episódio histórico muito recente.