Meus Amigos
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
A Compaixão
A
Compaixão
Escasseia, na atual conjuntura terrestre, o sentimento da compaixão.
Habituando-se aos próprios problemas e aflições, o homem passa a não perceber os sofrimentos do seu próximo.
Mergulhado nas suas necessidades, fica alheio às do seu irmão, às vezes, resguardando- se numa couraça de indiferença, a fim de poupar-se a maior soma de dores.
Deixando de interessar-se pelos outros, estes esquecem-se dele, e a vida social não vai além das superficialidades imediatistas, insignificantes.
Empedernindo o sentimento da compaixão, a criatura avança para a impiedade e até para o crime.
Olvida-se da gratidão aos pais e aos benfeitores, tornando-se de feitio soberbo, no qual a presunção domina com arbitrariedade.
Movimentando- se, na multidão, o indivíduo que foge da compaixão, distancia-se de todos, pensando e vivendo exclusivamente para o seu ego e para os seus. No entanto, sem um relacionamento salutar, que favorece a alegria e a amizade, os sentimentos se deterioram, e os objetivos da vida perdem a sua alta significação tornando-se mais estreitos e egotistas.
A compaixão é uma ponte de mão dupla, propiciando o sentimento que avança em socorro e o que retorna em aflição.
é o primeiro passo para a vigência ativa das virtudes morais, abrindo espaços para a paz e o bem-estar pessoal.
O individualismo é-lhe a grande barreira, face a sua programação doentia, estabelecida nas bases do egocentrismo, que impede o desenvolvimento das colossais potencialidades da vida, jacentes em todos os indivíduos.
A compaixão auxilia o equilíbrio psicológico, por fazer que se reflexione em torno das ocorrências que atingem a todos os transeuntes da experiência humana.
É possível que esse sentimento não resolva grandes problemas, nem execute excelentes programas. Não obstante, o simples desejo de auxiliar os outros proporciona saudáveis disposições físicas e mentais, que se transformarão em recursos de socorro nas próximas oportunidades.
Mediante o hábito da compaixão, o homem aprende a sacrificar os sentimentos inferiores e a abrir o coração.
Pouco importa se o outro, o beneficiado pela compaixão, não o valoriza, nem a reconheça ou sequer venha a identificá-la. O essencial é o sentimento de edificação, o júbilo da realização por menor que seja, naquele que a experimenta.
Expandir esse sentimento é dar significação à vida.
A compaixão está cima da emotividade desequilibrada e vazia. Ela age, enquanto a outra lamenta; realiza o socorro, na razão em que a última apenas se apieda.
Quando se é capaz de participar dos sofrimentos alheios, os próprios não parecem tão importantes e significativos.
Repartindo a atenção com os demais, desaparece o tempo vazio para a s lamentações pessoais.
Graças à compaixão, o poder de destruição humana cede lugar aos anseios da harmonia e de beleza na Terra.
Desenvolve esse sentimento de compaixão para com o teu próximo, o mundo, e,compadecendo- te das suas limitações e deficiências, cresce em ação no rumo do Grande Poder.
Psicografado por: Divaldo Franco
Livro: "Responsabilidade " Editora LEAL
A Lei Moral!
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!
A LEI MORAL!
tem a oportunidade que merece. Se um pai
humano, que é imperfeito e mau, não é capaz
de condenar eternamente seu filho,
por pior que seja, quanto
mais Deus, que é o pai Misericordioso e perfeito.
Que faz chover sobre os bons e os maus,
que faz com que a luz do sol ilumine os justos
e injustos, indistintamente.
Disse o Cristo:- ninguém poderá ver o Reino
dos Céus se não nascer de novo” – Referia-se
ao nascimento moral das criaturas, isto é,
ao nascimento pela” água e pelo espírito”.
Daí sabemos que a vida é sempre uma nova
oportunidade de reconciliação com os ideais
superiores do bem e da verdade.
Seguir o exemplo vivo de Jesus deve ser
o ideal de todo cristão.
Não adianta permanecer
orando o tempo todo. O importante é a prática,
é a vida de todos os dias, como disse Tiago
“ A FÉ SEM OBRAS É MORTA”.
humano, que é imperfeito e mau, não é capaz
de condenar eternamente seu filho,
por pior que seja, quanto
mais Deus, que é o pai Misericordioso e perfeito.
Que faz chover sobre os bons e os maus,
que faz com que a luz do sol ilumine os justos
e injustos, indistintamente.
Disse o Cristo:- ninguém poderá ver o Reino
dos Céus se não nascer de novo” – Referia-se
ao nascimento moral das criaturas, isto é,
ao nascimento pela” água e pelo espírito”.
Daí sabemos que a vida é sempre uma nova
oportunidade de reconciliação com os ideais
superiores do bem e da verdade.
Seguir o exemplo vivo de Jesus deve ser
o ideal de todo cristão.
Não adianta permanecer
orando o tempo todo. O importante é a prática,
é a vida de todos os dias, como disse Tiago
“ A FÉ SEM OBRAS É MORTA”.
E por falar em fé, veja como está sua vida!
* como você vem tratando seus familiares:
seu pai, sua mãe, seus irmãos,
seu esposo ou sua esposa, seus filhos?
* Como você trata as pessoas estranhas?
* Como você se conduz no trabalho, na escola,
no clube, na via púplica em relação às outras
pessoas com quem convive?
* Como você reage a uma ofensa? A um gesto de
agressão? A uma calunia? A uma ingratidão?
A uma decepção na vida?
* Como você reage a um problema familiar?
A perda de um ente querido?
A uma doença incurável?
* E o que você vem fazendo em
favor dos outros?
seu pai, sua mãe, seus irmãos,
seu esposo ou sua esposa, seus filhos?
* Como você trata as pessoas estranhas?
* Como você se conduz no trabalho, na escola,
no clube, na via púplica em relação às outras
pessoas com quem convive?
* Como você reage a uma ofensa? A um gesto de
agressão? A uma calunia? A uma ingratidão?
A uma decepção na vida?
* Como você reage a um problema familiar?
A perda de um ente querido?
A uma doença incurável?
* E o que você vem fazendo em
favor dos outros?
Allan Kardec
domingo, 20 de novembro de 2011
Vida E Atos Dos Apóstolos
1
Vida E Atos Dos Apóstolos
Cairbar Schutel
PREFÁCIO
Vida e
Atos dos Apóstolos
uma compila ão de
Atos dos Apóstolos come ntada e
ampliada com dados
históricos q ue p udemos obter
sob re a vida
dos Apóstolos e sua
ação
sob os auspícios
dos Espíritos mensageiros
de Deus, a nte
a suprema direção
de Jesus
Cristo.
Esforçamo- nos
o qua nto nos
foi possíve l para
dar nesta obra
uma interpretação espiritual
sobre a Doutrina
q ue os Discíp ulos
de Jesus anunciaram
e pela q ual
vive ram e se
sacrificaram.
De acordo com
a orientação Espírita ,
que tem por
fim restabelecer a Re
ligião de Jesus
Cristo, desnaturada pelos papas e concílios, a Vida e Atos dos Apóstolos vem re vestida de
uma
exegese nova, em
harmo nia com a lógica, a razão, e os
fatos, q ue constituem o seu
princípio
fundame ntal. É uma
obra didática para
os estuda ntes do No
vo Testa mento q ue,
estamos certos,
encontrarão nela, novas
luzes para se apro ximare m da Verdade e bem se
orientarem no Caminho q ue vai ter a Jesus, o supremo auto r e co nsumador da Fé.
Vida e
Atos dos Apóstolos
foi escrita ao
correr da pena,
em um mês
e cinco dias
numa
época de lutas intestinas que e nsang üenta ram o solo paulista.
Os leitores
devem e ncontrar nela muitas
lacunas que nos
teriam passado desapercebidas.
Além
disso, a nossa inco mpetê ncia inte lectual
não nos permitia faze r
obra de mestre.
Mas
esforçamo-nos tanto q uanto nos foi possível para, dóceis às inspirações
dos Caros Esp íritos
que
dirigem o nosso
movimento, e xpor com
clareza e precisão,
o que sabíamos
sobre os
Apóstolos, bem como
fazer um estudo sintético das e
lucidações doutriná rias, pondo de lado
dissertações inúteis e logomaq uias vãs.
Se esta obra alcançar o fim a
que se desti na, isto é, esclarecer de certo modo a
vida e os atos
dos Apóstolos, e guiar mesmo que seja uma única alma pa ra Deus,
nós nos
daremos por felizes.
Matão, 3 de o
utubro de 1932.
BOM COMBATE Reunião Pública de 20-1-61 1ª parte, cap. V, item 6 Voltando à Pátria Espiritual, depois da morte, estamos freqüentemente na condição daquele filho pródigo da parábola, de retorno à casa paterna par a a bênção do amor. Emoção do reencontr o. Alegria redescoberta. Entretanto, em plena festa de luz, quase sempre desempenhamos o papel do conviva do cérebro deslumbrado, trazendo espinhos no coração. Por fora, é o carinho que nos reúne. Por dentro, é o remorso que nos fustiga. Vanguarda que fulgura. Retaguarda que obscurece. Êxtase e dor. Esperança e arrependimento. Reconhecidos às mãos luminosas que nos afagam, muitos de nós sentimos vergonha das mãos sombrias que ofer ecemos. E porque a Lei nos infunde respeito à justiça, aspiramos a debitar a nós pr óprios o necessár io burilamento e a suspirada felicidade. Rogamos, dessa forma, a reencarnação, à guisa de recomeço, buscando a tarefa que interrompemos e a afeição que traímos, o dever esquecido e o compromisso menosprezado, famintos de reajuste. *** Agradece, assim, o lugar de prova em que te sintas. Corpo doente, companheiro difícil, parente complexo, chefe amargo e dificuldade constante são oportunidades que se renovam. Todo título exterior é instrumentação de serviço. A existência terrestre é o bom combate. Defeito e imperfeição, débito e culpa são inimigos que nos defrontam. Aperfeiçoamento individual é a única vitória que não se altera. E, em toda parte, o verdadeiro campo de luta somos nós mesmos. Bom Combate
BOM COMBATE
Reunião Pública
de 20-1-61
1ª parte, cap. V, item 6
Voltando à Pátria Espiritual,
depois da morte, estamos freqüentemente na condição daquele
filho pródigo da parábola, de
retorno à casa paterna par a a bênção do amor.
Emoção do reencontr o.
Alegria redescoberta.
Entretanto, em
plena festa de
luz, quase sempre
desempenhamos o papel
do conviva do
cérebro deslumbrado, trazendo
espinhos no coração.
Por fora, é o carinho que nos
reúne.
Por dentro, é o remorso que nos
fustiga.
Vanguarda que fulgura.
Retaguarda que obscurece.
Êxtase e dor.
Esperança e arrependimento.
Reconhecidos às
mãos luminosas que nos afagam,
muitos de nós
sentimos vergonha das
mãos sombrias que ofer ecemos.
E
porque a Lei
nos infunde respeito
à justiça, aspiramos
a debitar a nós pr óprios
o
necessár io burilamento e a
suspirada felicidade.
Rogamos, dessa
forma, a reencarnação,
à guisa de
recomeço, buscando a
tarefa que
interrompemos e a afeição que
traímos, o dever esquecido e o compromisso menosprezado,
famintos de reajuste.
***
Agradece, assim, o lugar de prova
em que te sintas.
Corpo doente, companheiro difícil, parente
complexo, chefe amargo e dificuldade
constante
são oportunidades que se renovam.
Todo título exterior é
instrumentação de serviço.
A existência terrestre é o bom
combate.
Defeito e imperfeição, débito e
culpa são inimigos que nos defrontam.
Aperfeiçoamento individual é a
única vitória que não se altera.
E, em toda parte, o verdadeiro
campo de luta somos nós mesmos.
Ante Allan Kardec
ANTE ALLAN
KARDEC
Kardequiana assemelha-se,
incontestavelmente, a embarcação
providencial que singre
as
águas revoltas
com segurança. Por
fora, grandes instituições
que pareciam venerandos
navios
estalam nos alicerces, enquanto esperanças humanas de todos os climas,
lembrando
barcos
de todas as procedências,
se entrechocam na fúria dos elementos, multiplicando as
aflições
e os gritos dos náufragos que bracejam nas tr evas.
De que
serviria, no entanto,
a construção imponente
se estivesse reduzida
à condição de
recinto dourado
para exclusivo entretenimento de
alguns viajantes, em
tertúlias preciosas,
indiferentes
ao apelo dos que esmorecem no caos?
Prevenindo contra
semelhante impropriedade, os
sábios instrutores que
escreveram a
introdução
de “O Livro dos Espíritos” (1), disseram claramente a Allan Kar dec: “Mas todos
os
que
tiverem em vista o grande princípio de
Jesus se confundirão num só sentimento:
o do
amor
do bem e se unirão por um laço fraterno que prenderá o mundo inteiro”.
Indubitavelmente,
a obra espír ita é a embarcação acolhedor a, consagrada ao amor do bem.
Urge,
desse modo, que os seus tripulantes felizes não se percam nos conflitos
palavrosos ou
nas
divagações estéreis.
Trabalhemos,
acendendo fachos de r aciocínio para os que se debatem nas sombras.
Todos
concordamos em que Allá Kardec é o apóstolo da renovação humana, cabendo-nos o
dever de
dar-lhe expressão funcional
aos ensino, com
a obrigação de
repartir- lhe a
mensagem
de luz, entre os companheiros de Humanidade.
Assim
crendo, tr açamos os despretensiosos comentários contido neste volume, em torno
das
instruções
relacionadas no livro “O Céu e o Inferno”, valendo-nos das oitenta e duas
reuniões
públicas de
estudo da Comunhão Espírita Cristã,
em Uber aba, no decurso de 1961,
dando
continuidade
à tarefa de consultar a essência religiosa da Codificação Kardequiana (2), com
vistas
à nossa própria responsabilidade, diante do Espiritismo, em sua feição de
Cristianismo
redivivo.
Entregando, pois,
estas páginas aos
leitores amigos, não temos
a presunção de
inovar as
diretrizes
espír itas e sim o propósito sincer o de reafirmar-lhes os conceitos, para
facilitar-nos
o entendimento,
na certeza de que outros
companheiros comparecerão no
serviço
interpretativo
da palavra libertadora de Allan Kardec, suprindo-nos as deficiências no trato
do
assunto,
com mais amplos recursos, em louvor da verdade, para a nossa própria
edificação.
Emmanuel
Uberaba, 20 de mar ço
de 1962
(1) Prolegômenos de
“O Livro dos Espíritos”.-( Nota do Autor espiritual.)
(2) Per tencem a esta
série de estudos os livros “Religião dos Espíritos”, “Seara dos Médiuns”
e “O
Espírito da Verdade”.
Qual aconteceu com
os dois primeiros,
todos os comentários
deste livro
foram psicogr afados nas
reuniões públicas das
noites de segundas
e sextas-
feiras, da
Comunhão Espírita Cristã,
em Uberaba. Os
textos para estudo foram escolhidos
pelos companheiros
encarnados que compareceram
às reuniões, e,
em seguida às
apreciações expendidas
por eles mesmos,
alinhávamos os apontamentos
aqui expr essos,
sendo de
observar-se que, em
alguns casos, fomos
impelidos a separar-nos
do tema
proposto, à
vista de circunstâncias ocor ridas
nas tarefas em
andamento. Algumas das
páginas que se
figuram neste volume foram publicadas em “Reformador”, acatado mensário
da Federação
Espírita Brasileira, e no jornal
“A Flama Espírita”,
de Uberaba, explicando,
porém, de
nossa parte, que,
ao fixar aqui
as nossas humildes
anotações, na ordem
cronológica em
que foram escritas,
no transcurso de
1961, e na
relação das questões
e
respectivos parágr afos
que o livro
“O Céu e
o Inferno” propunha
aos nossos estudos,
efetuamos
pessoalmente a revisão integral de todas
elas, considerando a
apresentação do
conjunto. – (Nota do
autor espiritual.)
Ajuda-me a Ser Feliz!
AJjuda-me a ser feliz!
Jesus amado, sei que vivo em um mundo de provas e
expiações e onde a felicidade não é possível senão por breves momentos... Na
dificuldade do dia a dia, percebo o quanto eu me esforço para alcançá-la,
lançando mão, para isso, de todos os recursos possíveis, de todas as armas, de
todos os ardis, sempre em vão...
A felicidade, Senhor, chega aos pedaços, sem avisar
e se vai inteira, sem adeus, sem se importar com o que eu faço para retê-la no
coração!...
Nunca consigo alcançá-la, do modo como eu gostaria.
Por isso, peço-lhe, Jesus, me ajude a ser feliz
conforme tua orientação e não conforme meus desejos... Mostre-me onde está a
felicidade e dê-me forças para conquistá-la; diga-me o que devo fazer para ser
feliz nesta vida e de que modo devo proceder para afastar o tédio, a tristeza e
o desencanto que não deixam meu coração em paz!...
Apenas sei que não posso prosseguir assim, entre a
luz e a sombra, sem sentir prazer maior no que faço, sem encantar-me com quase
nada, sem sorrir, sem experimentar emoções maiores e melhores, sem ser eu mesmo
em momento algum!...
Pressinto em mim, Jesus, que posso muito mais do que
tenho feito; que sou capaz de amar infinitamente, de sorrir e contagiar, de ter
e conquistar, de encantar e me encantar, de ser alguém capaz de amar e ser
amado e só por isso, dar e receber felicidade.
Mas preciso de auxílio, de sua mão para o primeiro
passo.
Ajuda-me a ser feliz, Senhor!
Abre-me o coração à simplicidade e à caridade; me
faz dócil ao teu comando, que é sempre o meu melhor bem, e me ampara o
entendimento ainda tão frágil... Mostre-me onde está a felicidade real e desvia
meus olhos do poder das fortunas, da tentação dos corpos, do vício das paixões,
das artimanhas do consumismo, da ilusão do mundo!...
Ampara-me, Jesus amado, para que eu possa
experimentar desde já, senão a felicidade que desejo, ao menos a paz e o
contentamento que percebo inalteráveis naqueles que te seguem, e que assim o
são porque aceitam a felicidade que Tu lhes dás!...
Assim seja!
(Psicografia do Instituto
André Luiz, em 26.10.2002©)
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Lesões Afetivas
Lesões Afetivas
* Deus é n
Dessa forma, vale a pena valorizarmos os
sentimentos alheios, para que no futuro sejamos merecedores do afeto e da
fidelidade que tanto necessitamos.osso
Pai.
Várias são as
lesões que atingem o ser humano durante sua jornada terrena. Algumas leves, de
fácil cicatrização, outras mais profundas e duradouras.
Dentre elas
vamos encontrar as que são responsáveis por desatinos de variada ordem, que são
as lesões afetivas.
Fruto do
desrespeito que temos uns pelos outros, as lesões afetivas têm ocasionado
homicídios, suicídios, abortos, injúrias que dilapidam ou arrasam a existência
das vítimas, feridas no afeto que lhes alimentava as forças.
Quantas
lágrimas de aflição, quantos crimes são cometidos na sombra, em nome dessas
lesões provocadas nas profundezas da alma! Esquecendo-nos de que cada criatura
leva em sua intimidade caracteres próprios, não conseguimos medir suas
resistências, nem suas reações diante de uma promessa não cumprida.
Usando a
desculpa do amor livre e do sexo liberado, não temos atentado para as
conseqüências amargas que resultam da nossa falta de respeito ao próximo.
Na ânsia de
satisfazer os desejos carnais, não hesitamos em nos envolver levianamente com
pessoas que sentem, tanto quanto nós mesmos, carências de afeto e sede de
compreensão e carinho.
Quantas
crianças nascem, fruto desses envolvimentos irresponsáveis, e amargam o abandono
e a solidão como filhos rejeitados por um ou outro dos pais, ou pelos dois.
Quantos levam
no coraçãozinho a tristeza de não poder pronunciar a doce palavra pai, porque
aquele que o gerou não honrou o compromisso, deixando à companheira toda a
responsabilidade pela condução da criança.
Quantos
homens e mulheres que empenharam sua fidelidade, nos votos feitos por ocasião
do matrimônio, e que levianamente os rompem, envolvendo-se com outras pessoas,
espalhando lesões afetivas inconseqüentes.
Certamente
muitos desses delitos não são catalogados pelas leis humanas, mas não passam
desapercebidos nas leis de Deus, que exigem dos responsáveis a devida
reparação, no momento oportuno.
É importante
que reflitamos acerca desse assunto que nos diz respeito.
É
imprescindível que respeitemos os sentimentos alheios tanto quanto desejamos
ter os nossos sentimentos respeitados.
Se não
quisermos ou não pudermos manter um romance de carinho a dois, não o iniciemos.
Lembremos que acima das leis humanas, existem as leis divinas, das quais não
poderemos fugir, como seres imortais que somos.
Se as
infringirmos, teremos que efetuar a devida reparação mais cedo ou mais tarde.
Se hoje a
carência afetiva nos dilacera a alma, pode ser que estejamos reparando delitos
cometidos anteriormente. É possível que Deus permita que soframos a falta do
afeto que não soubemos valorizar outrora.
* * *
Você sabia
que muitos de nós estamos altamente compromissados com as Leis de Deus, em
matéria de amor e sexo irresponsáveis? Por esse motivo, mesmo estando casada,
grande parte das criaturas sente falta de afeto e carinho, amargando as
conseqüências dos delitos cometidos contra os semelhantes, na área da
afetividade.
* Somos irmãos
uns dos outros.
* Jesus é o Divino Mestre que Deus nos
enviou.
* A oração é o meio imediato de nossa comunhão
com o Pai
Celestial.
* Nossos melhores pensamentos procedem da
inspiração do
Alto.
* A presença
de Deus pode ser facilmente observada na bondade permanente e na inteligência
silenciosa da Natureza que nos cerca.
*
Devemos amar-nos uns aos
outros.
* A voz
divina pode ser reconhecida nos bons
conselhos.
* Sempre que ajudarmos, seremos
ajudados.
* Em nossa terna Mãezinha,Cheia de santa afeição,Sentimos
que Deus nos falaNo fundo do coração.
Pelo Espírito de: Meimei
Psicografado por: Francisco Cândido Xavier
domingo, 13 de novembro de 2011
A Paz de Jesus, a Nossa Paz!
A paz vos deixo, a minha paz vos dou
"A paz vos deixo, a minha paz vos
dou; não vo-la dou como o mundo a dá." -Jesus. (JOÃO, 14:27.)
É indispensável não confundir a paz do mundo com a paz do Cristo.
A calma do plano inferior pode não passar de estacionamento.
A serenidade das esferas mais altas significa trabalho divino, a caminho da Luz Imortal.
O mundo consegue proporcionar muitos acordos e arranjos nesse terreno, mas somente o Senhor pode outorgar ao espírito a paz verdadeira.
Nos círculos da carne, a paz das nações costuma representar o silêncio provisório das baionetas; a dos abastados inconscientes é a preguiça improdutiva e incapaz; a dos que se revoltam, no quadro de lutas necessárias, é a manifestação do desespero doentio; a dos ociosos sistemáticos, é a fuga ao trabalho; a dos arbitrários, é a satisfação dos próprios caprichos; a dos vaidosos, é o aplauso da ignorância; a dos vingativos, é a destruição dos adversários; a dos maus, é a vitória da crueldade; a dos negociantes sagazes, é a exploração inferior; a dos que se agarram às sensações de baixo teor, é a viciação dos sentidos; a dos comilões, é o repasto opulento do estômago, embora haja fome espiritual no coração.
Há muitos ímpios, caluniadores, criminosos e indiferentes que desfrutam a paz do mundo. Sentem-se triunfantes, venturosos e dominadores no século. A ignorância endinheirada, a vaidade bem vestida e a preguiça inteligente sempre dirão que seguem muito bem.
Não te esqueças, contudo, de que a paz do mundo pode ser, muitas vezes, o sono enfermiço da alma. Busca, desse modo, aquela paz do Senhor, paz que excede o entendimento, por nascida e cultivada, portas a dentro do espírito, no campo da consciência e no santuário do coração.
André Luiz
Waldo Vieira
É indispensável não confundir a paz do mundo com a paz do Cristo.
A calma do plano inferior pode não passar de estacionamento.
A serenidade das esferas mais altas significa trabalho divino, a caminho da Luz Imortal.
O mundo consegue proporcionar muitos acordos e arranjos nesse terreno, mas somente o Senhor pode outorgar ao espírito a paz verdadeira.
Nos círculos da carne, a paz das nações costuma representar o silêncio provisório das baionetas; a dos abastados inconscientes é a preguiça improdutiva e incapaz; a dos que se revoltam, no quadro de lutas necessárias, é a manifestação do desespero doentio; a dos ociosos sistemáticos, é a fuga ao trabalho; a dos arbitrários, é a satisfação dos próprios caprichos; a dos vaidosos, é o aplauso da ignorância; a dos vingativos, é a destruição dos adversários; a dos maus, é a vitória da crueldade; a dos negociantes sagazes, é a exploração inferior; a dos que se agarram às sensações de baixo teor, é a viciação dos sentidos; a dos comilões, é o repasto opulento do estômago, embora haja fome espiritual no coração.
Há muitos ímpios, caluniadores, criminosos e indiferentes que desfrutam a paz do mundo. Sentem-se triunfantes, venturosos e dominadores no século. A ignorância endinheirada, a vaidade bem vestida e a preguiça inteligente sempre dirão que seguem muito bem.
Não te esqueças, contudo, de que a paz do mundo pode ser, muitas vezes, o sono enfermiço da alma. Busca, desse modo, aquela paz do Senhor, paz que excede o entendimento, por nascida e cultivada, portas a dentro do espírito, no campo da consciência e no santuário do coração.
André Luiz
Waldo Vieira
Cair no Espirito=Fanerose Cai-Cai, Dente de Ouro, etc; Inventor arrependido pede perdão
Carta de um dos "fundadores" da Fanerose,
pedindo perdão e reconhecendo que tudo isso foi um grande erro e obra de
satanás
by Paulo Cezar on
Wednesday, September 14, 2011 at 2:37pm
Carta de um dos "fundadores" da Fanerose
Cai-Cai, Dente de Ouro, etc), pedindo perdão e reconhecendo que tudo isso foi
um grande erro e obra de satanás:
The Toronto Deception by Paul Gowdy
Deus Manifesto deveria Elevar e não atirar ao solo! |
Levei nove anos até criar coragem e escrever este
relato. Demorei porque não tinha convicção de que seria correto falar sobre as
fraquezas do corpo de Cristo publicamente. Em segundo, porque tinha que fazer
uma jornada espiritual de busca em minha alma e me convencer de que, o que
havia ocorrido na Igreja Aeroporto de Toronto foi ruim ou pelo menos pior do
que bom.
Durante alguns anos falei da experiência de Toronto
como uma bênção misturada. Penso que James A. Beverly o chamou assim em seu
livro “Risada Santa” e a “Bênção de Toronto 1994”. Hoje diria que foi uma mistura
de maldição, concluindo que qualquer coisa boa que alguém recebeu através desta
experiência pessoal é enormemente ultrapassada pela gravidade do mal e do
engano satânico. Aqui residia meu grande dilema.
Desequilibrio e facinação |
Tento viver a vida cristã no temor do Senhor e
Jesus exortou-nos que um dos pecados sem perdão era a blasfêmia contra o
Espírito Santo, isto é, atribuir a Satanás o que é de fato uma obra de Deus.
Não quero correr o risco de admitir que a bênção de Toronto era de Deus ou de
Satanás, mas creio que Satanás usou esta experiência para cegar as pessoas
sobre as doutrinas históricas de Deus, em que o fruto cresce ao lado de uma
vida de arrependimento, pois as pessoas não puseram a prova aquelas
manifestações para saber se eram mesmo de Deus ou de espíritos enganadores, e
não testaram para saber se as profecias eram mesmo de Deus.
Depois de três anos fazendo parte do núcleo da
bênção de Toronto nossa Igreja Vineyard em Scarborough ao leste de Toronto,
praticamente se auto-destruiu.
Exposição ao Ridículo |
Devoramo-nos uns aos outros com fofocas, falando
mal pelas costas, com divisões, partidarismo, criticas ferrenhas uns dos
outros, etc. Depois de três anos “inundados” orando por pessoas, sacudindo-nos,
rolando no chão, rindo, rugindo, rosnando, latindo, ministrando na igreja
Internacional do Aeroporto de Toronto, fazendo parte de sua equipe de oração,
liderando o louvor e a adoração naquele local, praticamente vivendo ali,
tornamo-nos os mais carnais, imaturos, e os crentes mais enganados que conheci.
Lembro-me de haver dito ao meu amigo e pastor principal da igreja de Vineyard
de Scaraborough em 1997 de que, desde que a bênção de Toronto chegou ficamos
esfacelados. Ele concordou.
Na verdade estão todos indo para o buraco que cavam |
Minha experiência é de que as manifestações dos
dons espirituais de 1 Coríntios 12 eram mais comuns em nossas reuniões antes de
Janeiro de 1994 (quando começou a bênção de Toronto) do que durante o período
da suposta visitação do Espírito Santo.
No período de 1992-1993 quando orávamos pelas
pessoas experimentamos o que chamo de a verdadeira profecia, libertação e graça
vindas de nosso Senhor. Depois que se iniciou a bênção de Toronto, os períodos
de ministração mudaram, e as únicas orações que ouvíamos eram: “Mais, Senhor”;
com gritos de “fogo!”, sacudidelas esquisitas do corpo, e expressões de “oh!
uuu! iehh”.
Em 20 de janeiro de 1994 quinze pessoas de nossa
igreja foram ouvir Randy Clark, pastor da Igreja Vineyard na Igreja do
Aeroporto de Toronto. John Arnot (pastor da igreja do aeroporto) convidou-nos
para ir até lá. Ele nos disse que Randy havia estado nas reuniões de Rodney
Howard Browne e que a coisa estourou em sua igreja nas semanas seguintes. John
esperava que algo acontecesse também entre nós. Ficamos felizes em nos dirigir
até lá. Tínhamos uma igreja noutra localidade que havia começado em 1992. Era
uma igreja do centro de Scaraborough, ligada ao grupo Vineyard, mas bem a leste
da Igreja do Aeroporto. Éramos uma família grande e alegre. E porque éramos
poucos tínhamos reuniões especiais, conferencias, etc.
No ano anterior a maioria de nossos líderes
participou de uma curta viagem missionária à Nicarágua. Na ocasião gozávamos de
muita comunhão uns com os outros. Desde que deixei de fazer parte das igrejas
Vineyard li muitos comentários e análises críticas. Alguns escreveram que a
bênção de Toronto era uma grande conspiração que trazia heresia ao corpo de
Cristo. Minha convicção é de que a heresia e a apostasia são apenas o
resultado, mas nada do que aconteceu ali era intencional. Estou convencido de
que os líderes das igrejas Vineyard são pessoas sérias que experimentaram um
novo nascimento, amam o Senhor, mas caíram no laço do engano. Não amou o Senhor
o suficiente para guardar os seus mandamentos. Fracassaram por não obedecer as
escrituras e se desviaram porque anelavam algo maior e grandioso, mais
empolgante e dinâmico. Eu também cometi este pecado. Preguei sobre esta
renovação na Coréia, no Reino Unido, nos Estados Unidos e aqui no Canadá, e
estou profundamente arrependido ao escrever este relato, e peço-lhes que vocês,
a noiva e o corpo de Cristo me perdoem. Especialmente os pentecostais e
carismáticos, pois todos fazem parte de minha família teológica.
Sou um crente “evangelical”, sempre o fui e jamais
cri que os dons espirituais cessaram no fim da era apostólica. Creio que minhas
raízes evangélicas (minha família é de Batistas e eu tive uma experiência de
conversão e novo nascimento na igreja Presbiteriana) começaram a abrir os meus
olhos para os problemas com a chamada renovação.
Incentivo a Mentira |
Hoje, olhando pra trás fico me
perguntando como fiquei tão cego assim? Eu via as pessoas imitando cachorros,
fazendo de conta que urinavam nas colunas da Igreja do Aeroporto. Observava as
pessoas agirem como animais latindo, rugindo, cacarejando, fazendo de contas
que voavam, como se asas tivessem, comportando-se como bêbados, entoando
cânticos “sem pé nem cabeça”, isto é, sem sentido algum. Hoje fico perplexo em
pensar que eu aceitava tais coisas como manifestações do Espírito Santo. Era
algo irreverente e blasfemo ao Espírito Santo da Bíblia.
Naquele tempo pensava que, enquanto não ensinassem
qualquer coisa que violasse as escrituras, o que experimentávamos e víamos
podia ser encaixado no campo do que chamamos de exótico. É um zumbido de
manifestações que não encontram justificativas na perspectiva bíblica.
Ensinaram-nos nas pregações que tínhamos apenas duas opções: uma enfermaria
pulsando a vida (de bebês) em meio a fraldas sujas e crianças chorando ou o
cemitério, onde tudo está em ordem, mas só há mortos.
Show de horrores |
Pastor jovem e
inexperiente, optei pela vida no caos. Não percebia que Deus quer que
amadureçamos e que cresçamos nele. Fiquei perturbado com a palavra profética
que veio através de Carol Arnot (esposa do líder em Toronto), relatando-nos que
tivera uma experiência de noiva ao ser conduzida à presença de Jesus. Ela
afirmou que o que experimentou era muito melhor que sexo! Aquilo me perturbou e
comecei a me perguntar: como alguém pode comparar o amor de Deus ao sexo?
Quando começamos a suspeitar de que os demônios
estavam à vontade em nossos cultos, John Arnot ensinava que devíamos nos
perguntar se eles estavam chegando ou saindo. Se estiver saindo deles, está
bem! John defendia o caos afirmando que não devíamos ter medo de sermos
enganados, pois se havíamos pedido ao Espírito Santo para nos encher; como
Satanás poderia nos enganar?
Isto deixaria o diabo muito forte e Deus muito
fraco. Ele afirmava que precisávamos ter mais fé num grande Deus que nos
protegia do que num grande diabo que nos enganaria.
Pastor batendo no diabo |
Tais palavras eram convincentes, mas totalmente
contrárias as escrituras, pois Jesus, Paulo, Pedro e João alertaram-nos sobre o
poder dos espíritos enganadores, especialmente nos últimos dias. Mesmo assim,
não devotamos amor a Deus para lhe obedecer a palavra e, como conseqüência,
abrimo-nos a ação de espíritos mentirosos. Que Deus tenha misericórdia de nós!
Ringue de Box dentro da Igreja |
Finalmente a ficha caiu quando eu rolava pelo chão,
certa noite, “bêbado no Espírito”, como costumávamos dizer, e ali, cantando e
rolando no chão, comecei a cantar uma canção de ninar: “Maria tinha um cordeiro
e seu pelo era mais alvo que a neve”. Cantei esta música infantil de maneira
debochada e imediatamente alguma coisa em meu coração sussurrou que aquilo era
um demônio [1]. Imediatamente me arrependi e fiquei chocado com aquela
experiência. Como um demônio entrou em mim? Eu amava a Deus? Não era zeloso
pelas coisas de Deus? Não era totalmente louco por Jesus? Percebi que um
espírito imundo acabara de se manifestar através de minha vida e era culpado de
um grande pecado. Depois disto me afastei da Igreja do Aeroporto (TACF). Não
tinha convicção de que deveria denunciar aquelas experiências, mas senti que
tínhamos fracassado em pastorear a bênção.
Abuso da Inocencia Infantil |
Depois que parei de freqüentar o TACF – Toronto
Airport Church – tive que pastorear as conseqüências ou os frutos dali. Exemplo
disto foi quando algumas pessoas voltaram de uma reunião e nos perguntaram se
havíamos recebido a espada dourada do Senhor. Perguntei-lhes de que se tratava,
imaginando que alguma palavra profética tivesse sido liberada em relação as
escrituras, mas me responderam: “Não, não é a Bíblia; é uma espada invisível
que somente os verdadeiramente puros poderão receber. Se for tomada de maneira
errada, então será morto pelo Senhor. Mas, se você for santo o suficiente para
recebê-la, então você poderá desembainhá-la pois ela cura Aids, câncer, etc. e
produz salvação. A pessoa deve fazer gestos de ataque, imaginando ter em suas
mãos esta espada invisível, avançando sobre as pessoas enquanto está em oração!
Pensei: além do engano, a Igreja Aeroporto passou a fazer parte dos desenhos
animados!
Esta “revelação” foi recebida pela Carol Arnott e
depois repassada aos que eram mais santos. O mesmo aconteceu com as obturações
de ouro. Pessoas de nossa congregação abriam a boca umas para as outras
procurando os dentes de ouro que Deus colocara ali, para provar o quanto nos
amava. Durante os anos que ali fiquei só ouvi uma vez uma mensagem de
arrependimento pregada por um conferencista de Hong Kong, Jack Pullinger. A
mensagem passou alto, bem acima de nossas cabeças, como um balão de gás; não
estávamos ali para nos arrepender, e sim para fazer festa ao Senhor!
Depois de um ano na “bênção” preguei num encontro
de pastores e falei: “Amigos, temos nos sacudido, nos arrastado pelo chão,
rolamos por terra, rimos, choramos e adquirimos as camisetas da igreja. Mas não
temos avivamento, nem salvação, nem frutos, nem aumento de evangelização, por
isso, qual é a graça?”. Fui repreendido – afinal, quem era eu para anelar
frutos quando o Senhor estava curando seu atribulado povo? Durante anos éramos
legalistas, e Deus agora estava restaurando as feridas libertando-nos do
legalismo. Aconselharam-me a não forçar o Senhor que os resultados apareceriam no
tempo certo.
Eu sabia que isto estava errado, pois o Senhor
ordenou fazer discípulos de todas as nações. O argumento era: temos direito a
um ano sabático, pois, quem sabe por quanto tempo Deus fará coisas novas e
diferentes!
Por fim, não comentei a controvertida questão da
ordenação de mulheres. Pessoalmente acredito, pelas escrituras, que as mulheres
não devem ser pastoras ou presbíteras numa assembléia local. Eu poderia estar
errado quanto a isto e existe muito debate na igreja a este respeito, e esta
era minha convicção, mas as igrejas Vineyard estavam ordenando todas as esposas
de pastores para serem co-pastoras com eles. Sou a favor de mulheres no
ministério, mas creio que o papel do ancião/presbítero/pastor local foi
reservado aos homens. Não fui eu quem escreveu a Bíblia, mas pela graça de Deus
quero obedecer-lha daqui em diante.
Esta é minha história. Poderia continuar
apresentando farta documentação dos excessos, loucuras, extravagâncias e
pecados. Cantamos sobre o exército de Joel e o avivamento de bilhões como se
fossem os dez mandamentos; e como sempre, parece que o avivamento já está
chegando dobrando a esquina. No próximo mês, no próximo ano, etc. Jesus falou
que, quando o Filho do homem voltar, encontrará fé na terra? Esta é a mensagem
dominadora que tem sido ensinada em todo movimento profético, espiritual,
especialmente do Vineyard. Às vezes imagino que eles pensam que vão dominar o
mundo todo! Mas foi lá no Vineyard que aprendi uma frase de Paulo de que não
devemos ir além da palavra escrita.
Concluindo, quero lamentar o dano, que eu
pessoalmente perpetrei ensinando coisas que não são bíblicas. Eu me arrependo
diante de vocês e diante de Deus. Eu não testei os espíritos quando a palavra
ordena que assim seja feito. Todos os que estavam ali quando estas coisas
começaram a acontecer sabem que o que escrevo é a verdade. Podem ter conclusões
diferentes, especialmente se ainda promovem o “rio”.
Aos que estão no “rio” eu exorto; nadem para fora,
existem coisas vivas na água que irão lhe atacar! Amo as pessoas da Igreja
Aeroporto e o movimento Vineyard, mas penso que temos muitas contas a prestar;
o Senhor lhes abrirá os olhos qualquer dia desses. Imagino que quando esta
carta for publicada serei bombardeado por cartas de ambos os lados, alguns me
condenando por ainda crer no ministério do Espírito Santo e andando no engano e
alguns amigos antigos condenando-me por expor a sujeira ou por ser negativo com
respeito a unção do Senhor. Bem, o Senhor conhece meu coração e por sua graça
haverá de me guiar a toda verdade, pois quero conhecer a Jesus Cristo o
crucificado.
Se você acha que estou no erro ore por mim para que
o Senhor me abra os olhos, pois quero estudar a palavra e me tornar varão
aprovado. Peço a todos os que lerem esta carta que orem para que o Senhor abra
os olhos daqueles que estão sendo enganados. Quer sejamos líderes ou
seguidores, somos amados de Deus e ele é um Deus perdoador. Ele afirma que se
confessarmos nossos pecados ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e
nos purificar de toda injustiça.
Creio que somos como a igreja de Laodicéia;
pensamos que somos ricos, prósperos e sem necessidade alguma, e, no entanto não
percebemos que estamos cegos e nus. Precisamos levar a sério o conselho de
Jesus comprando ouro refinado no fogo (que fala do sofrimento e não de
espíritos enganadores), vestiduras brancas para cobrir nossa nudez e colírio
para os olhos para poder ver outra vez.
O Senhor nos chama ao arrependimento, e graças ao
Senhor pelo que ele é, pois nos conduzirá e nos restaurará ao Pai. Se Deus me
perdoou e abriu os meus olhos então poderá agir a favor de todos os que estão
no engano.
Termino com o alerta de Paulo que permaneçamos
firmes para não tropeçarmos em coisa alguma.
Sinceramente,
Paul Gowdy
Esta carta foi traduzida e publicada com a
autorização de Paul Gowdy e pode ser lida na integra nos sites:
www.revivalschool.com ou www.discernment-ministries.org/TheTorontoDeception.htm
(site de Paul Gowdy). (Novo link:
http://iftruthbeknown.wordpress.com/2010/10/16/the-toronto-deception/ )
Nota:
[1] Ele se refere a canções de Jardim da Infância,
ou Nursery Rhyme, em que, nos contos de fada as crianças aprendem a falar
cantando linguagens infantis, e refere-se especialmente a Mary had a little
Lamb, uma das mais conhecidas
Tradução: João A. de Souza
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