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domingo, 28 de agosto de 2016

É preciso saber dormir



É preciso saber dormir
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“– Não, o Espírito nunca fica inativo. Durante o sono, os laços que o prendem ao corpo se relaxam e, como o corpo não precisa do Espírito, ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com outros Espíritos.” (1)
Esta resposta, dada pelos Espíritos responsáveis pela implantação do Consolador Prometido por Nosso Senhor Jesus Cristo (2) na Terra, merece reflexão aprofundada.
O corpo físico é instrumento do espírito para que este, através da vida de relação, possa cumprir com seu programa reencarnatorio, e tem, necessariamente, que se colocar em repouso para recuperar-se dos desgastes provocados pelo estado de vigília.
Dessa forma, ao dormir, o espírito não tem necessidade de permanecer junto ao corpo que descansa, embora essa seja uma ocorrência muito comum entre nós, por conta do condicionamento psicológico e da pouca consciência das possibilidades do espírito e da existência do mundo espiritual.
Vale também, para esse caso, o esclarecimento do Senhor Jesus:
“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.” (3)
Como o céu não tem uma localização geográfica física, devemos entendê-lo como mundo espiritual, e portanto, segundo Jesus, os valores, viciações e paixões, físicas e morais que o espírito tem em si na vida corporal, também as terá no mundo espiritual quando desdobrado do corpo físico, seja enquanto o corpo dorme, ou quando em estado de desencarnado após o falecimento deste.
Os Espíritos Superiores nos dão vários esclarecimentos a respeito do estado de desprendimento do espírito quando do sono do corpo(4):
“Quando o corpo repousa, o Espírito tem mais condições de exercer seus dons, faculdades do que em vigília; tem a lembrança do passado e algumas vezes a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação com outros Espíritos, neste mundo ou em outro.”
“Durante o sono, reúnem-se à sociedade de outros seres superiores e com eles viajam, conversam e se instruem;trabalham até mesmo em obras que depois encontram prontas, quando, pelo desencarne, retornam ao mundo espiritual.”
“Isso deve vos ensinar uma vez mais a não temer a morte, uma vez que morreis todos os dias”
“…mas para o grande número de homens que, ao desencarnar, devem permanecer longas horas nessa perturbação, nessa incerteza da qual já vos falaram, esses vão, enquanto dormem, a mundos inferiores à Terra, onde antigas afeições os evocam, ou vão procurar prazeres talvez ainda mais baixos que os que têm aí; vão se envolver com doutrinas ainda mais desprezíveis, ordinárias e nocivas que as que professam em vosso meio.”
Há, na Doutrina Espírita, todos os esclarecimentos necessários à nossa conscientização a respeito da nossa natureza espiritual. Basta um pouco mais de boa vontade no sentido de nos instruirmos, para que consigamos tirar proveito maior não só do estado de vigília, mas também enquanto o corpo físico dorme.
Dessa forma, não só “é preciso saber viver”, como diz a letra de música muito conhecida, como também “é preciso saber dormir”.
Se quisermos boas companhias espirituais, e com eles visitar lugares e pessoas que nos são caros, estudar e trabalhar em benefício do nosso progresso espiritual, será preciso preparo constante através do bom comportamento moral e emocional durante o período de vigília, e principalmente o exercício da oração sincera antes de dormirmos, com a necessária solicitação ao Espírito Protetor para que ele nos conduza segundo nossos reais interesses na vida.
Por último, para os que carregamos muito de misticismo e imaginação em relação aos sonhos, convém prestarmos atenção a seguinte questão proposta por Allan Kardec aos Espíritos Superiores:
O que pensar da significação atribuída aos sonhos?
– Os sonhos não têm o significado que certos adivinhos lhes atribuem. É um absurdo acreditar que sonhar com isso significa aquilo…(5)
Pensemos nisso.

Antônio Carlos Navarro
Sobre o autor:
Antônio Carlos Navarro  é membro da Rede Amigo Espírita, estudioso e palestrante espírita. Trabalhador do Centro Espírita Francisco Cândido Xavier em São José do Rio Preto - SP.


quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Apascenta as minhas ovelhas







"Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes outros?" (João, 21:153)
Que razões insondáveis teriam levado o Mestre, em Espírito, uma vez que já havia acontecido o episódio da crucificação, a indagar de Pedro, por três vezes consecutivas, se ele o amava mais do que os outros seus companheiros?
Diante da resposta positiva do apóstolo, o Espírito do Mestre acrescentou: - _"Apascenta as minhas ovelhas.
Será que essa pergunta foi formulada porque o imperioso pescador do Tiberíades deveria ser na realidade o chefe dos apóstolos?
Entretanto, ele havia recomendado aos seus discípulos que nenhum deles deveria procurar exercer hegemonia, e a História nos esclarece que Tiago Maior, e não Pedro, se tornou, de fato, o orientador do pugilo de apóstolos após o episódio da crucificação, exercendo sobre os demais evidente liderança.
O dedicado apóstolo, habituado a ver João confabular muito freqüentemente com o Senhor, surpreendeu-se pelo fato de ele fazer-lhe aquela indagação, em vez de fazê-la a João. Por isso, olhando para trás e vendo o discípulo amado vir a certa distância, indagou: E deste, o que lhe será feito? O que mereceu a réplica: Que te importa se a este quero que fique até que eu volte?
Esta passagern evangélica levou os discípulos a acreditarem que João não desencarnaria enquanto Jesus Cristo não voltasse. Os fatos posteriores comprovararn que não foi assim. João foi o único apóstolo que não pereceu de morte violenta, pois foi preso, remetido para um longo exílio na Ilha de Patmos, onde desencarnou após haver recebido, por via mediúnica, o monumental livro que se chama Apocalipse.

                             


Os Evangelhos registram também que, logo após ter formulado aquela pergunta a Pedro, o Mestre acrescentou: Na verdade, na verdade te digo, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; mas quando já fores velho, estenderás as mãos; e outro te cingirá, e te levarás para onde tu não queiras, o que foi interpretado como sendo uma antevisão do gênero de morte que o grande apóstolo iria experimentar.

É digno de realce, nesse ensinamento, ter Jesus Cristo surgido em Espírito aos seus antigos companheiros, propiciando assim a mais efusiva demonstração da imortalidade da alma, comprovando que esta sobrevive daquilo que se convencionou chamar morte. A crucificação aniquilou o corpo que o Mestre havia tomado para o desempenho do seu Messiado, mas, a sua alma, imperecível, eterna, sublimada, prosseguiu para a eternidade, deixando o túmulo vazio, numa demonstração inequívoca ele que a morte não é o fim.
O Espírito de Jesus, liberto do corpo, ainda permanecia preocupado com a instabilidade de Pedro, no tocante a sua libertação pelo conhecimento da verdade, por isso, voltou a fim de indagar se ele o amava mais do que os demais, se ele estava em condições de desvencilhar-se dos convencionalismos, dos ritualismos e do apego às tradições, abandonando tudo para, tão-somente, abraçar a doutrina libertadora que ele viera revelar, tornando-se na realidade um autêntico pastor de todas as ovelhas, de todas as almas, ainda que fossem dos mais diversos rebanhos. E só ele estava apto a falar aos judeus ortodoxos, aos samaritanos, aos gentios.
Aparentemente Simão Pedro e os demais apóstolos, pelo fato de serem homens de pouca letra, ou por motivo de apego aos formalismos, estavam despreparados para a tarefa gigantesca de revolver e revolucionar o mundo religioso dos pagãos. Essa contingência levou o Espírito ele Jesus a convocar Paulo ele Tarso, na Estrada de Damasco, a fim de que o novo e dinâmico discípulo levasse as palavras altamente consoladoras e esclarecedoras dos Evangelhos a todos os povos, a todas as ramificações religiosas, procurando assim cooperar na tarefa ingente de reunir todas as ovelhas num só rebanho.
A História demonstrou que João não ficou até que o Cristo voltasse. Portanto, é óbvio que das palavras do Mestre se deverá extrair o Espírito que vivifica. Por outro lado, o Cristo não voltou nem voltará na forma que os homens concebem. A sua volta será como o relâmpago que parte do Oriente e se mostra no Ocidente, ou seja, será tarefa não somente de um homem, mas de uma plêiade de Espíritos benfeitores, sob a égide do Espírito de Verdade. Quando então será restaurada na Terra a excelsitude dos ensinamentos de Jesus Cristo.
O Espiritismo que representa o advento do Consolador, se encarregará dessa magistral tarefa de restabelecer em seus devidos lugares tudo aquilo que o Mestre nos ensinou, tudo aquilo que os interesses de homens e grupos fizeram com que fosse retirado dos seus lugares, sofrendo o impacto das deturpações.

por: Paulo A.Godoy



domingo, 21 de agosto de 2016

O preço das “LESÕES AFETIVAS”

                               


CARO É O PREÇO QUE PAGAMOS PELAS “LESÕES AFETIVAS” QUE PROVOCAMOS NOS OUTROS.

Nas ocorrências da Terra de hoje, quando se escreve e se fala tanto, em torno de amor livre e de sexo liberado, muitos poucos são os companheiros encarnados que meditam nas consequências amargas dos votos não cumpridos.

Se habitas um corpo masculino, conforme as tarefas que te foram assinaladas, se encontraste essa ou aquela irmã que se te afinou com o modo de ser, não lhe desarticules os sentimentos, a pretexto de amá-la, se não estás em condição de cumprir a própria palavra, no que tange a promessas de amor. E se moras presentemente num corpo feminino, para o desempenho de atividades determinadas, se surpreendeste esse ou aquele irmão que se harmonizou com as tuas preferências, não lhe perturbes a sensibilidade sob a desculpa de desejar-lhe a proteção, caso não estejas na posição de quem desfruta a possibilidade de honorificar os próprios compromissos.

Não comeces um romance de carinho a dois, quando não possas e nem queiras manter-lhe a continuidade.

O amor, sem dúvida, é lei da vida, mas não nos será lícito esquecer os suicídios e homicídios, os abortos e crimes na sombra, as retaliações e as injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, espoliadas do afeto que Ihes nutria as forças, cujas lágrimas e aflições clamam, perante a Divina Justiça, porque ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade das reações que virão daqueles que enlouquecem, na dor da afeição incompreendida, quando isso acontece por nossa causa.

Certamente que muitos desses delitos não estão catalogados nos estatutos da sociedade humana; entretanto, não passam despercebidos nas Leis de Deus que nos exigem, quando na condição de responsáveis, o resgate justo.

Tangendo este assunto, lembramo-nos automaticamente de Jesus, perante a multidão e a mulher sofredora, quanto afirmou, peremptório: "aquele que estiver isento de culpa, atire a primeira pedra".

Todos nós, os espíritos vinculados à evolução da Terra, estamos altamente compromissados em matéria de amor e sexo, e, em matéria de amor e sexo irresponsáveis, não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse sentido, porque, um dia, todos seremos chamados a examinar semelhantes realidades, especialmente as que se relacionem conosco, que podem efetivamente ser muito amargas, mas que devem ser ditas.

(Emmanuel / Francisco Cândido Xavier. In: Momentos de Ouro)


Por  ana maria teodoro massuci 

Crise Política, Corrupção e Espiritismo



Crise Política, Corrupção e Espiritismo


O objetivo central da política é a obtenção do bem comum. O bem comum é “um conjunto de condições concretas que permite a todos os membros de uma comunidade atingir um nível de vida à altura da dignidade humana”. Esta dignidade refere-se tanto às coisas materiais quanto às espirituais. Depreende-se que todo o cidadão deve ter liberdade de exercer uma profissão e aderir a qualquer culto religioso. Diz-se, também, que almejar o bem comum é proporcionar a felicidade natural a todos os habitantes de uma comunidade.  
A corrupção, ou seja, o pagamento de propina para obter vantagens, quer sejam de ordem financeira ou tráfico de influência, deteriora a obtenção do bem comum, pois algumas pessoas estão sendo lesadas para que outras obtenham vantagens. Lembremo-nos de que “todo poder corrompe e todo poder absoluto corrompe absolutamente”. Significa dizer que sempre teremos que conviver com algum tipo de corrupção. Eticamente falando, o problema maior está no grau, no tamanho da corrupção e não a corrupção em si mesma.   
No Brasil, estamos assistindo a uma enxurrada de denúncias, que vão desde o chamado caixa 2 de campanha política, até a compra de votos para aprovar projetos importantes na área governamental. O vídeo que mostra um funcionário dos Correios recebendo propina foi o estopim da crise. De lá para cá as denúncias não param. O deputado Roberto Jefferson, um dos acusados de comandar a propina nos Correios, saiu distribuindo acusações para todos os lados, no sentido de se defender do ocorrido.  
Diante deste fato, pergunta-se: que tipo de subsídio o Espiritismo nos fornece para a compreensão dessa situação? Em O Evangelho Segundo o Espiritismo há alusão aos escândalos. Primeiramente, Jesus nos fala dos escândalos e que estes deverão vir, mas “Ai do mundo por causa dos escândalos; pois é necessário que venham escândalos; mas, ai do homem por quem o escândalo venha”.O escândalo significa mau exemplo, princípios falsos e abuso do poder. Ele deve ser sempre considerado do lado positivo, ou seja, como um estímulo para que o ser humano combata em si mesmo o orgulho, o egoísmo e a vaidade.  
Lembremo-nos também da frase: “Ninguém há que, depois de ter acendido uma candeia, a cubra com um vaso, ou a ponha debaixo da cama; põe-na sobre o candeeiro, a fim de que os que entrem vejam a luz; - pois nada há secreto que não haja de ser descoberto, nem nada oculto que não haja de ser conhecido e de aparecer publicamente”. (S. LUCAS, cap. VIII, vv. 16 e 17.). A verdade, assim, não pode ficar oculta para sempre. Deduz-se que aquele que não soube fazer esforços para se pautar corretamente no bem, sofrerá as conseqüências de suas ações.  
O Espiritismo auxiliará eficazmente as resoluções de ordem política, porque propõe substituirmos os impulsos antigos do egoísmo pelos da fraternidade universal. Allan Kardec propõe, em Obras Póstumas, o regime político que deverá vigorar no futuro, ou seja, a aristocracia intelecto-moral. Aristocracia - do grego aristos (melhor) e cracia (poder) significa poder dos melhores. Poder dos melhores pressupõe que os governantes tenham dado uma direção moral às suas inteligências. 
Somente quando o poder da inteligência for banhado pelo poder moral e ético é que conseguiremos atingir um mundo mais justo e mais de acordo com o bem comum, pois os que governam propiciarão sob todos os meios possíveis a felicidade da maioria.


Por:Sérgio Biagi Gregório
São Paulo, agosto de 2005.


A Caridade sustenta a vida humana

Fonte: Revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!, edição 125, de junho de 2016.

"(...) De várias formas, todo mundo influencia todo mundo. No entanto, barreiras, em diversas partes do planeta, ainda tornam cada vez mais distantes ricos e pobres. Isso pode resultar em consequências profundas, em amplitude internacional, a exemplo do fim do Império Romano. Entretanto, desta vez, tais transformações poderão provocar providências inusitadas até em corações de pedra, antes contrários ao pragmático espírito de Caridade, que serão levados a pensar que existem algumas coisas vitais, até mesmo para eles, como... a compaixão. (...) Caridade não é pífio sentimentalismo, a que alguns gostariam de reduzi-la. Acertou, pois, quando escreveu o grandeJoaquim Nabuco (1849-1910): “À luta pela vida, que é a Lei da Natureza, a Religião opõe a Caridade, que é a luta pela vida alheia”.

Não seria essa a função de um verdadeiro político? O que seria mais importante para o fortalecimento das comunidades do que esse elevado espírito social?
É possível igualmente esperarmos do alto significado da Caridade, na atitude diária, o completo caminho da verdadeira independência de nossa pátria.
Caridade é assunto sério.''
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sábado, 20 de agosto de 2016

Definição de Caridade



Caridade é , sobretudo, amizade. 
Para o faminto - é o prato de sopa. 
Para o triste - é a palavra consoladora. 
Para o mau - é a paciência com que nos compete auxiliá-lo 
Para o desesperado - é o auxílio do coração.
Para o ignorante - é o ensino despretensioso.
Para o ingrato - é o esquecimento.
Para o enfermo - é a visita pessoal.
Para o estudante - é o concurso no aprendizado.
Para a criança - é a proteção construtiva.
Para o velho - é o braço irmão.
Para o inimigo - é o silêncio.
Para o amigo - é o estímulo.
Para o transviado - é o entendimento.
Para o orgulhoso - é a humildade.
Para o colérico - é a calma.
Para o preguiçoso - é o trabalho.
Para o impulsivo - é a serenidade.
Para o leviano - é a tolerância.
Para o deserdado da Terra - é a expressão de carinho.
Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente. É o sol de mil faces, brilhando para todos, e o gênio de mil mãos, amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre, entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes, por que, onde estiver o Espírito do Senhor aí se derrama a claridade constante dela, a benefício do mundo inteiro.
Fonte: http://www.espiritbook.com.br/profiles/blogs/caridade-23