Meus Amigos

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Blog de Espiritismo: José Reis Chaves - 'Vivam as crenças inclusivistas...

                                

Há dois tipos de religiões ocidentais: as inclusivistas ou pluralistas (que respeitam as outras), e as exclusivistas (que condenam as outras). As exclusivistas imaginam que somente elas são verdadeiras, e que só elas salvam. Elas seguem mais os dogmas do que a Bíblia. E, frequentemente, seus adeptos são egoístas e orgulhosos.

As inclusivistas têm uma fé raciocinada, e seus adeptos são mais menos egoístas e mais humildes, pois defendem a salvação ou a libertação, um dia, para todos os seres humanos, admitindo, pois, a reencarnação para as novas oportunidades de salvação. Eles creem realmente na misericórdia infinita de Deus. Aliás, as inclusivistas são cristãs sem, às vezes, não serem oficialmente cristãs. De fato, Jesus disse que o Pai não quer que se perca nenhuma de suas ovelhas (João 6:39).(...) CONTINUE LENDO>>http://blog-espiritismo.blogspot.com.br/2013/05/jose-reis-chaves-vivam-as-crencas.html?spref=bl

O carro mergulhador

                                         



Na década de 90, eu mais um grupo de 14 pessoas fazíamos parte da equipe de voluntários da LBV, da tão conhecida "Ronda da Caridade", e realizávamos já a algum tempo assistencia a uma comunidade carente na periferia da nossa cidade todas as terças feira. Desta convivência, muitos casos interessantes ocorreram, dignos de nota, principalmente pela declarada e inequívoca proteção espiritual, sempre presente, e pressentida pelo grupo.
Quero ressaltar aqui, dois companheiros por homenagens póstumas que dignificaram o nosso trabalho: A irmã Claudenice voluntária cozinheira da sopa da Ronda, e o irmão José Mariano, nosso amoroso motorista; aos dois a nosso gratidão eterna.
Bem vamos ao caso de hoje: _ Era dia de Ronda; distribuição de sopas, calçados, roupas, curativos,entrega de coisas como remédios,etc, detectadas na visitas anteriores e conseguidas como doações dos que tem boa vontate de coração.
H[a tanta gente que auxilia sem saber a quem! Sem elas, seria  difícil realizar um trabalho tão bom como o que realiza a LBV, no Brasil e no mundo.
 Ao chegar no local, surpresos vimos um carro submerso em uma valeta cheia de água.
Eu disse água? Não. Era barro.
Já conhecíamos o lugar e as características estratégicas de seus moradores.
Sabíamos do hábito de interrupção de um acesso, a comunidade, para evitar a entrada da polícia no local.
Local, na época comandado pelo tráfico, com quem nosso coordenador  teve que negociar para que permitissem o nosso acesso, desde que não interferíssemos em 'suas coisas'. Em contra partida, tivemos deles; da chefia através do seu porta vóz, (não tivemos contato direto com nenhum chefão), o acordo de não envolverem crianças menores nas suas atividades, e assim protegê-las.
Assim, tínhamos liberdade para realizar nosso trabalho, sem problema.
Dias antes, havíamos deparado com enormes troncos de árvores cortados em forma de toretes, colocados extratégicamente na entrada da comunidade.
Mas naquela tarde, teríamos uma experiencia inusitada. Teríamos a companhia de uma equipe da TV da capital, que faria os registros dos trabalhos ali realizados. Já fôramos sido avisados, mas não havíamos nos encontrado.
Chegamos, deparamos com a cena, choveram os palpites de como retirar o carro do buraco. Puxa, estica, empurra, levanta, acelera e nada. O carro teimosamente permanecia imóvel no seu banho de lama.
Carro branco novo, do ano, enterrado naquela piscina marrom.
O tempo passando, noite se anunciando, precisávamos seguir com os atendimentos.
Assim, a equipe resolveu seguir em frente com seu trabalho programado, filmando e entrevistando os assistidos semanalmente pela "Ronda da Caridade" (Estamos falando da LBV), deixando o problema do carro, para um guincho.
Assim, seguimos adiante, deixando do o carro sozinho no seu mergulho. Quando estávamos bem no centro da comunidade, e separados da equipe, que ficara com uma  outra parte do grupo numa residência, vislumbrei na viela escura, pois que a noite caíra de todo, e raro eram os pontos iluminados no local, a equipe te TV, que usavam, basicamente jeans, com camisetas pretas, tornando sua visualização difícil naquele ambiente, e diferentes de nós que vestíamos os tão conhecidos jalecos amarelos, com o grande coração azul, contornado com a corrente, já tão conhecido de todos ali.
Vinham em nossa direção, porém fora do alcance para qualquer aviso verbal e na escuridão. Ao mesmo tempo, em sentido contrário e também fora do alcance de contato verbal , vinham em nossa direção, um grupo de homens silenciosos, todos portando armas pesadas e grandes, (não sei identificar por nome nenhuma delas, e nem tenho interesse em saber, na verdade tenho um só sentimento com relação a armas: pavor.)
O receio foi gelou-me as entranhas.
Em condições adversas, as vezes o silencio salva. Por isso, nem eu nem nosso coordenador disse uma palavra sequer.
 Olhei para nosso coordenador o João  Nery Pestana, que entendeu minha preocupação, e me enviou um olhar tranquilizador. Não me pergunte, como, mas eu senti, e me acalmei.  Na possição em que estávamos somente nós dois percebemos a situação; estávamos em quatro ou cinco, voluntários e uns poucos moradores. Porém o perigo, era eminente e quase sem solução, sabia que poderíamos ter um momento complicado ali.
Qualquer atitudes de repente, poderia culminar num desastre. Não daria tempo, para que a equipe,portando equipamentos escuros que poderiam facilmente ser confundido com armas também, atingisse a área iluminada, e que fatalmente dariam de cara com os homens armados, que convergiam de vários pontos para aquela direção, e não havia outro caminho, a não ser, passar por nós, seguindo na direção da equipe de TV.
Todos seria pegos de surpresa. Ao passarem na nossa frente, mais uns dois metros, um deles se virou para a direita, em meio ao mato, e os demais o seguiram, num  silencio apenas quebrado pelos sussurros  costumeiro "Paz do Senhor!". Quase nem acreditamos.
Não havia ali um caminho propriamente dito, nem uma saída visível, era fundo de um quintal, sem portão, sem passagem a vista.
Para onde iriam? Até hoje não entendi.
Quando o último homem virou para entrar no mato seguindo os demais, a equipe de TV, surgia na área iluminada, carregando seus equipamentos que como disse, bem poderia ser confundido com armas, também. Creio hoje, que esses rapazes, nunca souberam do tamanho do perigo que correram naquela noite, pois até o final de nossa estada ali, ninguém fez nenhum comentário a respeito, e saímos dali sem nenhum contato com eles, que voltariam direto para a capital, pois eles são muito profissionais, e assim como os voluntários, não perdem tempo. Valorizando cada momento disponível para fazer o Bem, da melhor forma possível."Fazer o Bem Naturalmente", como diz nosso Diretor Presidente O Jornalista Educador José de Paiva Netto.
Anotei esses fatos na forma de rascunho,a mais de uma década e hoje , assim como naquele dia,tenho a certeza de que tivemos uma prova incontestável da presença, do amparo e da proteção do Alto, pois nenhum dos incidentes pertubou o nosso trabalho ou da equipe de TV naquela noite.
E mais, ao final, retornamos para os carros, e qual não foi a surpresa ao encontrarmos o"mergulhor teimoso" devidamente estacionado na guia, e pasmem; limpo como um bebê. Ninguém a vista, nenhuma cobrança ou explicação.
Respiramos felizes, tomamos nossos lugares nas conduções e agradecemos com sentida prece a Deus, a Jesus por mais uma tarefa cumprida, e retornamos para nossos lares.



domingo, 26 de maio de 2013

A Diversidade Religiosa


José Reis Chaves
As pessoas têm graus diferentes de evolução oriundos de reencarnações passadas de 
seus espíritos. Cada espírito, pois, vem com seu próprio acervo cultural, inclusive o religioso.
O espiritismo não tem rituais e não  faz casamentos. Porém o conhecido médium 
baiano  psicopictógrafo (de pintura mediúnica) José Medrado, que vai à Europa e a outras 
partes do mundo,  várias vezes por ano, fazer suas pinturas mediúnicas em redes de TV, é a 
favor do casamento espírita.
Fundador e dirigente da famosa comunidade espírita de Salvador, “Cidade da Luz”, ele 
pediu ao  Tribunal de Justiça da Bahia a instituição do casamento espírita. O espiritismo é uma 
ciência e aceita, pois, a evolução. Mas alguns meios espíritas perseguem os inovadores. E até o 
chamado “olho grande”, às vezes, se encontra entre eles.
Como se vê, os espíritas erramos também, pois somos seres humanos imperfeitos, 
como qualquer  outra pessoa, em busca da perfeição. O Alamar Régis, fundador e diretor da 
Rede Visão Espírita, é  também vítima de muitas dessas perseguições de espíritas 
fundamentalistas. Ele acaba de enviar  uma carta à Federação Espírita Brasileira (FEB), 
apelando para o seu presidente e vice-presidente,  respectivamente, Nestor Masotti e Altivo 
Ferreira, pedindo apoio para o casamento espírita que, é óbvio, não terá caráter de sacramento 
e será grátis. Essa briga é entre respeitados gigantes espíritas  do mundo, já que é aqui no 
Brasil que o espiritismo, a exemplo do catolicismo, mais se difundiu.
Porém até o autor desta coluna, o qual é uma figura modesta dentro do espiritismo, 
mas porque o seu  trabalho tem um forte enfoque de Bíblia e de mídia, é também vítima de 
alguns dirigentes espíritas  que tentam ignorá-lo e isolá-lo, quando o espiritismo é bíblico em 
toda a acepção da palavra, além de  o Espírito de Verdade ter dito que a maior caridade que 
podemos fazer com a doutrina espírita é a sua divulgação.
Diante desses fatos, perguntamos: será que o espiritismo vai cometer os mesmos erros 
da Igreja, que,  justamente por ignorar, nos tempos passados, a inevitabilidade da diversidade 
religiosa das pessoas, acabou levando o cristianismo a fracionar-se em mais de 300 igrejas? 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A Nova Abolição - José do Patrocínio

                        


Não mais senzala hostil, escura e desumana.
A incompreensão do amor, no entanto, continua.
Em domínio cruel de que a treva se ufana.

Mas a luz do Senhor não teme, nem recua,
Na ansiedade e na dor, sublime, se engalana,
E, das graças do templo aos sarcasmos da rua,
Erige a liberdade augusta e soberana...

Irmãos do meu Brasil, encantado e divino,
Do Amazonas ao Prata ergue-se a Deus um hino
Que exalta no Evangelho a grandeza de um povo!

Fustiguemos o mal, combatendo a descrença,
Descortinando, além da noite que se adensa,
A alvorada feliz de um mundo livre e novo.

Do livro Parnaso de Além-Túmulo. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.



domingo, 12 de maio de 2013

Um Mundo novo, Humanizado











Por Cláudio Bueno da Silva


Antes de pretender ganhar os céus, o homem precisa compreender o seu papel na Terra diante do seu semelhante e em relação a si mesmo. Antes de espiritualizar-se propriamente, precisa humanizar-se, tornar-se mais humano.


Tem-se falado muito no processo de regeneração da humanidade que, segundo instruções dos Espíritos a Allan Kardec, já teria se iniciado. Entre os espíritas criou-se um clima generalizado de expectativa (meio místico) no que se refere aos “tempos chegados”, como se esse período de renovação tivesse data para acontecer.


Toda a longa trajetória evolutiva do homem até chegar à sua atual concepção físico-psíquica não foi suficiente para transformá-lo significativamente, a ponto de não se poder mais compará-lo, em nenhuma de suas ações, aos seus antepassados primitivos.


Claro que há grande distância separando o homem de hoje do que ele foi há remotas eras. Mas o atavismo do longínquo passado traz ainda à tona, em várias circunstâncias, muito da sua natureza bruta, que se pode observar em surpreendentes atos de agressividade, violência e inconsequência. E, infelizmente, esse não é um fenômeno isolado, pois ocorre ainda em muitas partes do planeta.


O Espírito Lázaro fala dessa situação em “O Evangelho segundo o Espiritismo” quando afirma estar o homem “mais próximo do ponto de partida que do alvo”, (1) quando dominado pelos instintos.


Por outro lado, basta olhar a civilização moderna para constatar que o homem evoluiu bastante, transformou o mundo, viajou no espaço, desenvolveu a inteligência a níveis espantosos. Fez progredir também seus hábitos e costumes sociais polindo-os e dando-lhes uma feição que os distancia da barbárie. Entretanto, seus avanços no campo ético-moral foram bem mais discretos, confirmando as explicações dadas pelos Espíritos da codificação de que o progresso moral não acompanha, no mesmo ritmo, o avanço da inteligência (2). É essa discrepância a causa do desequilíbrio que se constata atualmente no mundo. “Resta-lhes (aos homens) ainda um imenso progresso a realizar: é o de fazer reinar entre eles a caridade, a fraternidade e a solidariedade, para assegurar o bem-estar moral” (3).


Segundo os mesmos Espíritos, um projeto de renovação moral está em andamento na Terra, envolvendo expurgo, exílio para mundos primitivos daqueles que “praticam o mal pelo mal, e que o sentimento do bem não atinge” (...); “irão expiar seu endurecimento, uns nos mundos inferiores, outros em raças terrestres atrasadas, que serão o equivalente a mundos inferiores” (...) (4).


Considerando-se que Deus é justo e seus mecanismos de justiça sabem ler o que se passa em cada consciência; considerando-se que os seres efetivamente maus (grifo meu) são uma minoria audaciosa, conforme sugere a questão 932 de “O Livro dos Espíritos”, e estes deverão abandonar a Terra; considerando-se ainda que o número de Espíritos infantis, ingênuos, indolentes, indiferentes, mas sem maldade (as “almas frágeis” de que fala Herculano Pires no livro “O centro espírita”) são boa parte de nossa humanidade e talvez devam ficar por aqui, conclui-se que estes últimos (os “sem maldade”), juntamente com uma ínfima parcela de Espíritos terrestres mais adiantados, participarão do processo de humanização do planeta.


A tarefa de reequilibrar a vida planetária caberá, então, à maioria dos Espíritos que pertencem à terceira ordem da escala espírita (Espíritos imperfeitos), somada à pequena porção que já adentra à segunda ordem (Espíritos bons), e ainda àqueles que, vindos de mundos mais avançados, reencarnarão em substituição gradual aos exilados. Sem os Espíritos radicais do mal, começará a se desenhar aqui um novo tempo, cujos signos serão o respeito entre os homens e a implantação da vida pacífica, conforme muito bem esclarece todo o capítulo XVIII de “A Gênese”.


Compreende-se, assim, que apesar de ter-se iniciado há mais de um século, a renovação não se dará de uma hora para outra, e que os homens terão muito trabalho pela frente. Porém, com a paulatina mudança de ares, o ambiente da Terra será mais propício à transformação. É aí que “o Espiritismo, mais que qualquer outra doutrina, está apto a secundar o movimento regenerador” (5).


O que o bom senso pede é que continuemos lutando sem desânimo, individual e coletivamente, pelo estabelecimento desse novo estágio entre nós, mas sem as expectativas angustiosas quanto ao tempo, pois “como a natureza não dá saltos” e milagres não existem, os que ficarem precisarão construir esse mundo novo, e essa tarefa levará tempo. Ainda em “A Gênese”, no mesmo texto de Allan Kardec podemos ler: “No dizer dos Espíritos (...) tudo se passará exteriormente como de costume, com esta única diferença, porém diferença capital, que uma parte dos Espíritos que aí se encarnam não mais se encarnará”.


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Decisão de crescer.


                              



Há uma permanente luta íntima, quando o homem se resolve por abraçar a vida nobre. 

Quais dois exércitos em fúria, no campo mental, surgem constantes confrontos. 

Os guerreiros habituais - o egoísmo, o orgulho, a violência, a ambição tentam superar os novos combatentes - o amor ao próximo, a humildade, a pacificação, a renúncia. 

O indivíduo sente-se dividido e angustiado. 

Nesse terreno áspero brilha, porém, a luz da inspiração superior que lhe aclara a alma e a estimula a insistir nos propósitos elevados. 

Investe na batalha da vida os teus esforços nobres e não desistas. 

Cada dia de resistência representa uma vitória até o momento da glória total.
Joanna de Ângelis e Divaldo P. Franco

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Brilhe a tua luz


                             


A movimentação contínua da massa humana causa-te preocupação, se consideras a problemática espiritual, que a todos diz respeito. 

Grande parte se te apresenta carrancuda, sob o extenuar das dores para as quais não se preparou, convenientemente, derrapando em violências contra os outros e contra si mesma. 

Outra expressiva quantidade de criaturas transita distraída, sem dar-se conta das responsabilidades que lhe dizem respeito. 

A desinformação em torno dos valores do Espírito - aqueles que são de duração imperecível -, é alarmante, somando aos conceitos errôneos que muitos esposam, em chocante desconsideração quanto às realidades da Vida. 

Tendo em vista tais situações, reflete em torno dos movimentos religiosos que conduzem as massas, esvaziadas de sentimento legítimo de fé, sem claridades interiores, ficando aturdido. 

Sem dúvida, toda emulação edificante, intentando incorporar Jesus ao dia-a-dia dos homens, é de alta significação. No entanto, a claridade da fé deve estar sustentada pelo combustível dos feitos, sob pena de apagar-se de um para outro momento. 

Para lograr-se tal desiderato é imprescindível que haja um suporte da razão que se apóia nos fatos, de que se não pode evadir a mente, quando ocorrências desagradáveis ameaçam o equilíbrio. 

Desacostumados ao raciocínio em matéria de fé, os homens submetem-se aos códigos do amor agora, para abandoná-los mais tarde, crendo, por conveniências passageiras, antes por acomodação de interesses, do que pela necessidade de crescimento e renovação. 

São respeitáveis as movimentações exteriores do clima religioso da Terra. Todavia, é de vital importância a transformação moral do homem ante a presença da fé, na mente e no coração. 

Quem diz crer e não produz para o bem do seu próximo, é insensato. 

Se se utiliza da vida e não reparte bênçãos, torna-se dilapidador da oportunidade. 

Se se enclausura na vaidade da salvação individual, faz-se parasita inconseqüente. 

Se impõe a sua forma de ser, estribado em presunçosas convicções, transforma-se em prepotente. 

Somente quando nele brilha a luz do Cristo, exteriorizando em atos o odor da caridade e do amor, é que se encontra em condições de provar que o caminho da felicidade leva ao próximo, numa viagem para fora, após haver-se penetrado pela busca interior, mediante a introspecção e a prece que ora o sustentam nos cometimentos libertadores. 

Não te detenhas, ante os impedimentos massivos na tarefa de auxílio espiritual. 

Junta a tua a outras candeias que estejam ardendo na noite das aflições, derramando para luminosidade. 

Vai ao teu próximo e clarifica-o com a mensagem do Cristo, chamando-o à ação e à responsabilidade. 

Não obstante o Evangelho houvesse sido pregado para a aturdida multidão, o Mestre não se poupou esforços no ministério de atender e iluminar uma a uma as criaturas que dEle se acercavam. 

Tem confiança irrestrita na Sua governança e faze a tua parte sem precipitação nem pessimismo, não temendo a mole humana, nem tombando na marginalização por indiferença ou timidez. 

Espiritualiza-te, e deixa que a tua luz brilhe confortadora, apontando os rumos da paz para os que seguem contigo.

Joanna de Ângelis e Divaldo P. Franco

terça-feira, 7 de maio de 2013

Sacudir o pó

 “E se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó de 
vossos pés.” – Jesus. (Mateus, 10:14.)



Os próprios discípulos materializaram o ensinamento de Jesus, sacudindo a poeira das sandálias, em se retirando desse ou 
daquele lugar de rebeldia ou impenitência. Todavia, se o símbolo 
que transparece da lição do Mestre estivesse destinado apenas a 
gesto mecânico, não teríamos nele senão um conjunto de palavras vazias.
O ensinamento, porém, é mais profundo. Recomenda a extin-
ção do fermento doentio.

Sacudir o pó dos pés é não conservar qualquer mágoa ou 
qualquer detrito nas bases da vida, em face da ignorância e da 
perversidade que se manifestam no caminho de nossas experiências comuns.
Natural é o desejo de confiar a outrem as sementes da verdade e do bem; entretanto, se somos recebidos pela hostilidade do 
meio a que nos dirigimos, não é razoável nos mantenhamos em 
longas observações e apontamentos, que, ao invés de conduzirnos a tarefa a êxito oportuno, estabelecem sombras e dificuldades em torno de nós.
Se alguém te não recebeu a boa-vontade, nem te percebeu a 
boa intenção, por que a perda de tempo em sentenças acusato-
rias? 
Tal atitude não soluciona os problemas espirituais. 
Ignoras, 
acaso, que o negador e o indiferente serão igualmente chamados 
pela morte do corpo à nossa pátria de origem?
 Encomenda-os a 
Jesus com amor e prossegue, em linha reta, buscando os teus 
sagrados objetivos. 
Há muito por fazer na edificação espiritual 
do mundo e de ti mesmo. 
Sacode, pois, as más impressões e 
marcha alegremente.


      Fonte:> Emmanuel/Chico Xavier- Obra Pão Nosso