Por> *Thaisa Barcellos
O medo pode surgir em muitos momentos de nossas vidas, seja na hora de tomar uma importante decisão, ao presenciar uma situação de perigo, receber um diagnóstico médico, enfrentar o retorno de um ente querido à Pátria Espiritual, e tantos outros. Ele existe, e, por isso não é possível ignorá-lo. Entretanto, podemos e precisamos aprender a superá-lo, de forma a não condicionar nossas escolhas e atitudes ao temor. A Religião de Deus, que sempre nos conforta com seus sublimes esclarecimentos espirituais e ecumênicos, propõe que não nos tornemos escravos do medo, sentimento que, muitas vezes, nos "trava", impedindo-nos de realizarmos diversas ações para o progresso humano-espiritual, coletivo e individual.
Uma observação importante: ter medo é diferente de ter cautela, estar atento a certos perigos que existem nos dias de hoje, e que fazem com que criemos uma barreira de proteção e reflitamos um pouco mais antes de tomar determinadas decisões. Esse cuidado é muito importante, nos preserva. Por outro lado, se nos deixamos dominar pelo medo, que é a reação exagerada aos perigos ou o sofrimento sobre o desconhecido, atraímos, espiritualmente, vibrações negativas, disparamos reações físicas e psicológicas que podem se transformar em doenças, corremos o risco de nos precipitar. Daí o presidente-pregador da Religião de Deus, José de Paiva Netto, sempre afirmar: que "Jesus ensinou a humildade, jamais a covardia. O medo paralisa a criatura, e Ele determinou aos seus discípulos ação; mas, damas e cavalheiros, boa ação"*¹.
*Thaisa Barcellos é Jovem Militante da Boa Vontade de Deus e graduanda em Jornalismo.
*¹ Pensamento publicado no livro Reflexões da Alma, de autoria do escritor Paiva Netto.
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