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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Os filhos precisam seguir a religião dos pais?



Por Neide Pinhati *
Quando optamos por uma determinada religião ou crença para a vida, naturalmente, acreditamos ser essa a melhor opção para nosso crescimento espiritual e pessoal. Tudo o que consideramos ser bom para nós (assim como o esporte favorito, a opção profissional, etc.), acreditamos ser bom também para nossos filhos e, por isso, vamos transmitindo a eles esses valores. 

A cultura e os hábitos cultivados pelos pais e outros familiares influenciam bastante nas escolhas feitas das crianças, dos adolescentes e dos jovens filhos. O papel dos pais é guiar e orientar a trajetória dos filhos, ensinar a cultivar sua religiosidade para que eles tenham condições de fazer suas escolhas. Afirma o presidente-pregador da Religião do Terceiro Milênio, José de Paiva Netto: “Não se pode eternamente impedir a manifestação daquilo que nasce com o Homem, mesmo quando ateu: o sentido de religiosidade que se expressa das mais variadas formas”¹. No futuro, como seres dotados de livre-arbítrio (Lei de Deus concedida aos Seres Humanos e Espirituais), os filhos optarão pelo que julgarem ser melhor para seu futuro, podendo ou não seguirem a tradição familiar. 

Jesus, o Educador Celeste, pelos Seus ensinamentos e exemplos, indicou-nos caminho seguro, perfeito e eficaz a seguir: a vivência dos valores espirituais que regem a vida planetária, como o Amor, o Respeito ao próximo, o Perdão, a Fraternidade, a Ética, a Verdade, o Trabalho e a Justiça. E ressaltou: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por Mim” (Evangelho de Jesus, segundo João 14: 6). 

Conscientes dessa assertiva, na Religião do Novo Mandamento compreende-se que pais, mães ou responsáveis pela condução moral e espiritual dos filhos, devem apresentar-lhes Jesus, o Mestre Divino, como referencial a ser estudado e vivido, para que cresçam robustecidos nos valores eternos e cumpram sua Missão Solidária na vida. Ensinou Alziro Zarur (1914-1979), saudoso Proclamador da Religião do Amor Universal: “Deus criou o Ser Humano de tal forma que ele só pode se feliz praticando o Bem”.

Sobre religião, definiu Paiva Netto no artigo Religião não rima com intolerância: “Religião, como sublimação do sentimento, é para tornar o Ser Humano melhor, integrando-o no seu Criador, pelo exercício da Fraternidade e da Justiça entre as Suas criaturas”. Assim, a Religião do Amor Universal, em suas Igrejas Ecumênicas e no Templo da Boa Vontade contribuem para que isso aconteça, oferecendo as Aulas de Moral Ecumênica (AME). Um espaço onde as crianças aprendem e vivenciam os ensinamentos de Jesus, em Espírito e Verdade à Luz do Seu Novo Mandamento: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos Amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como Meus discípulos.” (Evangelho segundo João 13: 34 e 35), seguindo as diretrizes da Pedagogia do Afeto, dedicada às crianças até os 10 anos de idade, criada pelo Irmão Paiva Netto, que afirma: “A estabilidade do mundo começa no coração da criança.”² 



* Neide Pinhati, ministra-pregadora da Religião de Deus
¹ Leia mais em Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, vol. 3, p. 62.
² É urgente reeducar, p. 17.





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