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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Como as Profecias interferem em nossas vidas


Por>Paula Isabele31/07/2012


Muito se tem falado sobre as Profecias e de sua ligação com o Fim dos Tempos. 
Alguns dizem que o mundo, como o conhecemos, está com os dias contados. 
Afinal, as Profecias interferem em nosso cotidiano? 
Os Seres Humanos estão fadados a passar pelos momentos de sofrimento descritos no Apocalipse e pelas transições descritas nas Profecias Maias, por exemplo? 
É possível a Humanidade agir de maneira a encontrar caminhos mais felizes?

Acompanhamos, diariamente, notícias que demonstram quanto nossos atos podem desequilibrar a vida no Planeta Terra. 
São enchentes, deslizamentos de terra, mudanças climáticas, crises econômicas, atos de violência, etc. 
Muitas vezes nos esquecemos de que, ao interferir no equilíbrio e no desenvolvimento da natureza, causamos transformações trágicas em nossas vidas e no progresso material e espiritual de todos.



A respeito do assunto, o presidente-pregador da Religião de Deus, José de Paiva Netto, nos traz importante reflexão: "São as folhas de papel nas quais estão impressas as profecias bíblicas que provocam essas catástrofes, ou nossa estupidez militante e ganância sem termo? 
Pare um pouco para pensar, cesse de falar mal das Profecias Finais, porque as visões de João, Evangelista e Profeta, não acionam esses fatos, apenas os anunciam. 
Ora, só amigo adverte amigo". Mais adiante, prossegue o autor: "Vivemos, há séculos, tentando fazer sucumbir a Mãe Terra, tirando-lhe pouco a pouco a vida. 
Apenas não nos podemos esquecer de que tal atitude nos atingirá frontalmente. Humanamente também somos Natureza" (Livro Jesus, o Profeta Divino, p. 180).

Desde seus primórdios, a Religião de Deus destaca que o Pai Celestial conhece o que se passa no íntimo de cada um e, que, por intermédio de Seu Filho Unigênito, Jesus, advertiu os Seres Humanos das tribulações que o mundo iria sofrer, sendo essas, reflexos dos atos ainda não integrados nas Leis de Amor que regem o Universo. 
Portanto, o Livro das Profecias Finais, o Apocalipse (palavra grega que significa revelação), não apenas alerta quanto às consequências das ações humanas quando afastadas de sua essência espiritual Divina. 
Traz, ainda, uma grande mensagem de Esperança: a Volta Triunfal de Jesus ao planeta, quando o Provedor Celeste dará "a cada um segundo as suas próprias obras" (Apocalipse, 22:12).

Foto: Shutterstock
Entretanto, o fato de as Profecias de Jesus, em seu livro da Revelação, não serem condenações, nem terem teor irrevogável e arbitrário, não significa que elas não sejam graves advertências aos seres da Terra, que sustentam há milênios hábitos e posturas autodestrutivas, insustentáveis. Sobre o assunto, esclarecendo inclusive sobre a ansiedade dos povos (ao longo de toda a História e também no mundo contemporâneo) sobre a possibilidade de se concretizar o fim do mundo noticiado antecipadamente em diversas Profecias, esclarece o líder da Religião de Deus: "Fins parciais ocorreram várias vezes"¹. 
E fundamenta historicamente sua afirmação ao escrever: "Por exemplo: Roma não era a rainha da Terra conhecida naquele tempo? Dea Roma, a imortal!... O império se desfez, primeiro no Ocidente com a queda de Rômulo Augústulo, em 476, e depois no Oriente, quando Maomé II conquistou Constantinopla, em 1453." E ainda: 'O Egito não era um colosso? 
A derrocada da antiga civilização egípcia corresponde também a uma dessas fases conclusivas da História, que estamos comentando. 
Onde está? Acabou-se... 
E o reino da Assíria?
 E o de Babilônia? 
E os impérios francês, português, espanhol, inglês — onde ‘o sol nunca se punha’, tão extensas eram as áreas dominadas por eles? 
Foram ciclos de evolução superados".

Foto: ShutterstockAssim sendo, podemos dizer que as profecias afetam diretamente as nossas vidas. 
Porém, essa intervenção pode ser feliz ou não, dependendo de nossas atitudes, que se refletirão no nosso dia a dia e também no de nossos semelhantes. 
Se tivermos uma vida sustentável, estruturada em valores solidários e espiritualmente sadios, sobreviveremos às transformações econômicas, sociais e culturais. 
Contudo, se nos deixarmos levar por valores que degradam a sagrada criatura humana e a nossa morada coletiva, a Terra, estaremos nos condenando ao mesmo triste fim de todas as civilizações que se colocam nesse roteiro predatório, o da desvalorização do ser humano e de seu Espírito eterno. 

É importante ressaltar também que, nesse contexto, a Profecia passa a ser encarada como um recado de esperança, pela superação das maldades e faltas humanas, um "anúncio de que, mais dia menos dia, todas as barreiras cairão. 
E o mundo, ao final de tudo, confraternizará: ‘um novo Céu, uma nova Terra’", conforme esclarece Paiva Netto no livro As Profecias sem Mistério, p. 83. 
Para concluir, esta advertência contida na Bíblia Sagrada, sobre o fim dos tempos: "Sobre aquele dia, e aquela hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho, mas somente o Pai. 
É necessário, porém, que primeiro o evangelho do reino seja pregado em todo o mundo, em testemunho a todos os povos. 
E então virá o fim" (Evangelho segundo Mateus 24:14, 36; Marcos 13: 10,32). 


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