Por Émerson Damásio
Diante dessa triste realidade, a família precisa aprender e ensinar a proteger. São inegáveis os benefícios e avanços proporcionados pela internet, mas não se pode fechar os olhos para os riscos provocados por mentes doentias, que espalham dor por onde passam: pedofilia, violência, roubo, entre outros resultados nocivos às suas tantas vítimas. Muitos adolescentes expõem em demasia a sua vida (como preferências pessoais, informações da escola e de outros lugares que frequentam) e até mesmo a de seus pais e amigos, tornando-se alvo de pessoas que se aproveitam das informações publicadas para intentos perniciosos. Especialmente os abusadores, muitas vezes, se passam por adolescentes ou jovens, conquistando assim a confiança de quem está do outro lado, conectado.
Cuidados de comportamento
Há ainda que se considerar outros fatores que a má utilização ou os excessos no uso da internet acarretam, como aumento da ansiedade no comportamento do usuário, o que atualmente chamam de "tecnoestresse", que proporciona uma série de reações tais como isolamento, insônia, dores de cabeça, pelo corpo e muitas outras.
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Foto: Shutterstocks pais e responsáveis pela educação dos jovens podem conhecer pouco, ou mesmo nada, dos recursos que a internet proporciona. Mas se preocupam com os riscos que os filhos correm no mundo (na escola, no trânsito, na rua e também no ambiente virtual), alguns deles já citados neste texto. Cientes desses perigos, é fundamental que preparem os jovens para fazerem suas escolhas com consciência e responsabilidade, sabedores das consequências que elas lhes proporcionarão, e essa é uma tarefa intransferível.
A conversa franca e sincera com os filhos, procurando ouvi-los e entender seus anseios, assim como suas convicções e inseguranças, auxilia muito no momento de orientar. Nessa hora é preciso demonstrar confiar nela ou nele, mas apresentar também com clareza (respeitando a faixa etária da filha ou do filho) as ameaças a que todos os internautas estão expostos, quando não estão preparados para os perigos que podem afetar as suas vidas, ou quando perdem o equilíbrio do uso que fazem da ferramenta. Mas como promover esse diálogo sem assustar ou afastar os filhos?
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