_ No artigo anterior, constatamos que Jesus nos provê dos recursos indispensáveis para a conquista da saúde integral e permanente, na medida em que nos convida, através de Seu exemplo e de Seus ensinamentos, à transformação moral.
Duas conclusões derivam, de imediato, dessa constatação. A primeira é que a saúde verdadeira e integral procede diretamente das aquisições morais do ser; a segunda, a saúde necessita ser conquistada, ou seja, alcançada sobrepujando-se obstáculos ou oposição.
Quando, estando a comer, na casa de Mateus, com publicanos e pessoas de má vida, e é provocado por alguns fariseus, afirma o Mestre: "Não são os que gozam saúde que precisam de médico, mas sim os doentes" (Mt 9, 10-12). Podemos depreender que Ele se referia aos doentes morais, pois nenhum dos circunstantes ali presentes dava mostras de doença orgânica.
Espíritos imperfeitos que somos, viajores do cosmos em busca da superação de nós mesmos, recapitulando nas sucessivas existências corporais as vivências infelizes e as escolhas desatinadas, portamos conosco uma bagagem moral e intelectual que nos tipifica. Tal bagagem é a resultante exata da conjugação de todos os valores que adquirimos e alimentamos, no exercício do livre-arbítrio pelas estradas do tempo. É nesta bagagem individual e intransferível que estão impressas as aquisições morais do ser. Examinando atentamente o conteúdo deste baú, estaremos próximos do diagnóstico de nosso estado de saúde espiritual.
De um modo geral, para as criaturas que habitamos a Terra, encarnados e desencarnados, o diagnóstico do estado moral-espiritual seja talvez desfavorável. A saúde relativa do corpo físico representa tão-somente a santa oportunidade de tempo e espaço para que realizemos a tarefa de burilamento pessoal. A saúde física é uma ilusão necessária, mas às vezes perniciosa, pois que de modo algum reflete a saúde espiritual.
O tribuno Divaldo Pereira Franco, a quem muito devo pelas idéias esclarecedoras, afirma em uma palestra dirigida a hansenianos que há duas espécies de criaturas sobre a Terra: aquelas nas quais a doença já apareceu e aqueloutras nas quais ela ainda se oculta. Exatamente por que a fissura na estrutura moral não tardará a promover uma rachadura nas comportas da persona. E a doença, tão repudiada e negada pela cultura hedonista de nossos tempos, surge como oportunidade redentora e desafiadora para o espírito imortal.
A conquista da saúde integral é inteiramente moral: advirá dos conflitos acerbos da individuação, quando o ser imortal, pelas reencarnações sucessivas, qual a borboleta ao deixar a crisálida, emergirá vitorioso sobre si mesmo, plenamente espiritualizado, com a consciência desperta para o Amor e para o Bem.
Jesus nos convida a amar aos inimigos, a oferecer a eles a outra face, a caminhar com eles um tanto mais, a reconciliarmo-nos com o próximo antes das oferendas, a vigiar a própria conduta, a orar em busca de sustentação emocional, a guardar tesouros no céu, a trabalhar por obras que nos dignifiquem, a praticar a mansuetude, a misericórdia, a justiça, o perdão... O que são estas sugestões senão propostas para a conquista da saúde moral, espiritual e, por conseguinte, física, dirigidas ao homem de amanhã?
Toda busca que realizemos na cessação do sofrimento são válidas. Porém, serão paliativas, caso insistamos em permanecer insensíveis aos convites do Mestre.
Lembremo-nos de Maria de Magdala: "Vá e não peques mais..."
Autor: Dr. Milton Santiago Junior
http://www.ceseareirosdejesus.hpg.ig.com.br/eme_mar03.htm
Duas conclusões derivam, de imediato, dessa constatação. A primeira é que a saúde verdadeira e integral procede diretamente das aquisições morais do ser; a segunda, a saúde necessita ser conquistada, ou seja, alcançada sobrepujando-se obstáculos ou oposição.
Quando, estando a comer, na casa de Mateus, com publicanos e pessoas de má vida, e é provocado por alguns fariseus, afirma o Mestre: "Não são os que gozam saúde que precisam de médico, mas sim os doentes" (Mt 9, 10-12). Podemos depreender que Ele se referia aos doentes morais, pois nenhum dos circunstantes ali presentes dava mostras de doença orgânica.
Espíritos imperfeitos que somos, viajores do cosmos em busca da superação de nós mesmos, recapitulando nas sucessivas existências corporais as vivências infelizes e as escolhas desatinadas, portamos conosco uma bagagem moral e intelectual que nos tipifica. Tal bagagem é a resultante exata da conjugação de todos os valores que adquirimos e alimentamos, no exercício do livre-arbítrio pelas estradas do tempo. É nesta bagagem individual e intransferível que estão impressas as aquisições morais do ser. Examinando atentamente o conteúdo deste baú, estaremos próximos do diagnóstico de nosso estado de saúde espiritual.
De um modo geral, para as criaturas que habitamos a Terra, encarnados e desencarnados, o diagnóstico do estado moral-espiritual seja talvez desfavorável. A saúde relativa do corpo físico representa tão-somente a santa oportunidade de tempo e espaço para que realizemos a tarefa de burilamento pessoal. A saúde física é uma ilusão necessária, mas às vezes perniciosa, pois que de modo algum reflete a saúde espiritual.
O tribuno Divaldo Pereira Franco, a quem muito devo pelas idéias esclarecedoras, afirma em uma palestra dirigida a hansenianos que há duas espécies de criaturas sobre a Terra: aquelas nas quais a doença já apareceu e aqueloutras nas quais ela ainda se oculta. Exatamente por que a fissura na estrutura moral não tardará a promover uma rachadura nas comportas da persona. E a doença, tão repudiada e negada pela cultura hedonista de nossos tempos, surge como oportunidade redentora e desafiadora para o espírito imortal.
A conquista da saúde integral é inteiramente moral: advirá dos conflitos acerbos da individuação, quando o ser imortal, pelas reencarnações sucessivas, qual a borboleta ao deixar a crisálida, emergirá vitorioso sobre si mesmo, plenamente espiritualizado, com a consciência desperta para o Amor e para o Bem.
Jesus nos convida a amar aos inimigos, a oferecer a eles a outra face, a caminhar com eles um tanto mais, a reconciliarmo-nos com o próximo antes das oferendas, a vigiar a própria conduta, a orar em busca de sustentação emocional, a guardar tesouros no céu, a trabalhar por obras que nos dignifiquem, a praticar a mansuetude, a misericórdia, a justiça, o perdão... O que são estas sugestões senão propostas para a conquista da saúde moral, espiritual e, por conseguinte, física, dirigidas ao homem de amanhã?
Toda busca que realizemos na cessação do sofrimento são válidas. Porém, serão paliativas, caso insistamos em permanecer insensíveis aos convites do Mestre.
Lembremo-nos de Maria de Magdala: "Vá e não peques mais..."
Autor: Dr. Milton Santiago Junior
http://www.ceseareirosdejesus.hpg.ig.com.br/eme_mar03.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário