DANIEL BERG E GUNNAR VINGREN |
Daniel Berg e Familía |
Em 19 de novembro de 1910 chegavam à Belém do Pará, procedentes de Chicago (EUA), os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren. Ambos batistas, porém, batizados com o Espírito Santo, no grande avivamento pentecostal derramado no início deste século nos Estados Unidos.
Vingren era candidato ao campo missionário de sua denominação na China, mas, após o batismo com Espírito Santo, sentiu não ser vontade de Deus. Buscando conhecê-la melhor, Deus revelou a ele e ao seu companheiro Daniel Berg, através de uma profecia na casa do irmão Adolfo Uldim, que os queria no Pará.
Nessa profecia, o Senhor informou que seria um povo de costumes diferentes, comidas simples, mas que, entretanto, havia uma grande obra para realizar no meio deste povo - glória a Deus. Após a oração, já que ninguém sabia onde era o "PARÁ", foram a uma livraria e consultando um atlas viram que Pará era um Estado do Norte do Brasil e BeIém, sua capital.
Gunnar Virgren e Familía |
Daí, em lances decisivos e até impossíveis para os homens, o Senhor providenciou os meios para que chegassem até aqui. Quando desembarcaram em Belém, numa tarde ensolarada, ninguém os estava esperando, não eram enviados por nenhuma missão.
Eram encomendados pelo Espírito Santo. Caminharam pela então avenida 15 de Agosto, hoje Presidente Vargas, até a praça da República e ali sentaram em um dos seus primeiros bancos aguardando orientação divina.
Não
custou Adriano Nobre, que era crente presbiteriano e que falava inglês (foi o
primeiro professor de Gunnar e Daniel), o qual os encaminhou até a Igreja Batista,
situada na rua João Balbi, 406 (hoje demolida), onde ficaram hospedados no
porão do prédio, por algum tempo. Era o primeiro contacto com a terra para a
qual tinham sido enviados. Nada tinha faltado até aquele momento.
Gunnar Vingren na expedição do jornal " MENSAGEIRO DA PAZ" |
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