"A INTEGRAÇÃO
DO ALINHAMENTO ENERGÉTICO (Fogo Sagrado) COM AS OUTRAS TERAPIAS
"Nestes quase
dez anos em que venho, primeiro com Monica Oliveira e depois com Gabriela
Carvalho, formando terapeutas de Alinhamento Energético no Brasil e na Europa,
muitos profissionais ligados a saúde de uma forma geral - tais como médicos,
psicólogos, massoterapeutas e acupunturistas, fisioterapeutas, instrutores de
Yoga, consteladores, reikianos, astrólogos e tarólogos, e terapeutas em geral -
foram nossos alunos e foram formados e certificados por nós.
Acredito que
a maneira como o Aloysio formatou este trabalho (e depois como Monica o
aprimorou) - com abertura, flexibilidade, ecumenismo, ecletismo e universalismo
– tornou possível a que esta técnica terapêutica pudesse ser integrada com
qualquer outro instrumento de cura, na medida em que Alinhamento Energético é
essencialmente a captação sensitiva (e o posterior encaminhamento para
transmutação) de conteúdos psico-emocionais em desequilíbrio (corpos
energéticos) e a volta destes conteúdos curados (o corpo em Luz) com a senha.
E para isso
não se depende de rituais nem determinadas condições externas e nem de
doutrinas específicas, não é necessariamente preciso nem falar, e na verdade,
nem é absolutamente fundamental que o cliente esteja presente para o trabalho
funcionar com eficiência.
E também não é
preciso que alguém deixe de lado seu caminho, abandone sua religião, sua
ideologia, filosofia ou sua linha terapêutica para aprender a ser terapeuta ou
para ser cliente de Alinhamento Energético.
E o feed back
que recebemos dos terapeutas formados foi (e é) sempre no sentido da
potencialização, do upgrade que seus trabalhos tiveram após o aprendizado do
Alinhamento Energético.
Exatamente da
mesma forma como aconteceu com nosso trabalho, como por exemplo, durante uma
sessão de Renascimento quando vamos silenciosamente encaminhando os corpos
energéticos que vão literalmente se descolando do cliente através da respiração
terapêutica. Isto otimiza muito o trabalho de limpeza e reequilíbrio promovido
pela respiração.
Ou ainda
quando estamos em um atendimento de Alinhamento Energetico e as vezes aparece
uma questão familiar complexa, muitas vezes nós damos um stop, pegamos a
mesinha e os bonecos, montamos uma constelação, fazemos o que tem que ser feito
e depois retomamos com as canalizações.
Já aconteceu algumas
vezes do cliente mostrar a gravação da sua consulta para seu psicoterapeuta e
este ligar para marcar uma consulta interessado em conhecer melhor o trabalho.
Ou às vezes o
psicoterapeuta recomenda ao seu ciente fazer Alinhamento Energético.
E ainda
outras vezes acontece também do psicoterapeuta vir junto com o cliente no seu
atendimento e ficar tomando notas sentado em um canto.
Já ouvi mais
de uma vez este comentário de psicoterapeuta de cliente presente no
atendimento, ao final da sessão: “hoje avançamos muito na terapia”.
Realmente é
impressionante o efeito “levantador de lebres” do Alinhamento Energético - como
é também, aliás, as Constelações Sistêmicas – além do profundo efeito
transmutador e reequilibrador.
E das coisas
que realmente mais me chamaram a atenção na terapia do Alinhamento Energético
após a minha inserção nele - que foi primeiramente como cliente - eu poderia
destacar:
A capacidade
que o sexto sentido tem de acessar a dimensão inconsciente do psiquismo através
da canalização, a capacidade que a canalização tem, através do sexto sentido,
de literalmente desinstalar as memórias e registros (corpos energéticos)
dolorosos e auto limitadores, o processo de encaminhamento destes conteúdos à
dimensão auto reguladora e a atuação da Egrégora (Guardiões, Seres de Luz) no
processo, a volta dos conteúdos curados para serem “reinstalados” no sistema do
cliente (Corpo em Luz), e a função e o efeito da senha.
Confesso que
no inicio da minha história nesse trabalho a maioria dos quesitos que citei
acima me pareciam um tanto fantásticos demais prá funcionarem como me diziam
que funcionavam.
E aí meus
amigos, posso dizer que eu só estou até hoje (e cada vez mais) nessa jornada
porque funcionou (e funciona) muito comigo. E hoje, quase dez anos como
terapeuta sensitivo trabalhando muito, no mínimo tenho uma boa amostragem e uma
boa estatística no meu acervo de experiências e vivências.
Me lembro
muito de vários clientes médiuns espíritas - do Kardecismo e da Umbanda – no
final da consulta comentarem : “lembra daquilo que você falou na explicação no
início da sessão, que quando os meus conteúdos estivessem sendo expressos
através do canalizador, eles estavam sendo removidos do meu psiquismo? Eu os
senti saindo!“ Ouvimos isso diversas vezes.
E por falar
em médiuns de Umbanda, foi maravilhoso poder há alguns anos atrás, compartilhar
este trabalho com os membros de uma casa de Umbanda no Rio de Janeiro, e
ensinar aos médiuns, muitos deles muito experientes, a canalizarem corpos
energéticos. Hoje, esta casa de Umbanda além do tradicional trabalho de
atendimento com cura e desobcessão, também oferece atendimentos com Alinhamento
Energético porque sabem que se não se tratarem as causas, os efeitos
(principalmente doenças e obcessores) voltam.
Fico
especialmente gratificado quando consigo despertar os médiuns espíritas e
umbandistas para o fato de que o sexto sentido também pode funcionar como
terapia, como ferramenta transmutadora das energias psico emocionais em
desequilibrio, que são, na maior parte das vezes, o que determina a qualidade
da nossa saúde, a qualidade da nossa vida afetiva e profissional e se temos ou
não obcessores.
A
“tecnologia” que eu citei no parágrafo grifado lá em cima, que foi percebida
pelo Aloysio junto aos pajés e reformatada por ele - com suporte e direção da
Egrégora - para ser realizada sem rituais em consultório na cidade, é a espinha
dorsal, o “espírito da coisa” deste trabalho, e até onde posso perceber, é
também de alguma forma, a de todos os trabalhos que estão nesta mesma vertente
sistêmica/holística/sensitiva (como Constelações Sistêmicas, Resgate de Alma,
Psicotranse, Tetha Healing, Frequencias de Brilho, EMF, Apometria e outras
tantas terapias quânticas que vem em sua maioria - direta ou indiretamente - do
Xamanismo e/ou são canalizadas dos povos das estrelas).
Um outro
indicativo que nos forneceu um interessante feed-back sobre a integração do
Alinhamento com outras terapias, foi quando começamos a receber como alunos no
curso de formação (no Rio e em São Paulo) algumas terapeutas consteladoras. E
no final do curso ouvimos de quase todas : “Nossa, depois do Alinhamento minha
constelação nunca mais foi a mesma. Parece que turbinou!”
Pois é,
parece que quando perguntavam ao Bert Hellinger - o terapeuta alemão criador
das Constelações Familiares - como aquele trabalho dele funcionava, ele
respondia que não sabia, não queria saber (e não reconhecia nenhuma tentativa
de explicação) e só lhe interessava o fato de que funcionava.
Talvez pela
sua condição de ex-padre tivesse sido difícil para ele entrar em certos campos
complicados para os cristãos – como reencarnação, mediunidade, outras
dimensões, etc. Então ele incorporou no seu trabalho de psicoterapeuta a
“tecnologia” zulu (xamanismo do bom!!!) que ele aprendeu quando foi missionário
na Äfrica, e não quis entrar nos intestinos da coisa.
Mas pode ser
que agora, como ele recentemente se ligou a um índio mexicano – Tatacachora –
que diz ser o D. Juan dos livros do Carlos Castaneda, pode ser que talvez ele
queira agora explorar os bastidores do seu trabalho.
Quando você
trabalha consciente de que sua terapia é sensitiva, de que você é apenas um
canal e que está tendo proteção, suporte e direcionamento de uma Egrégora (que
é quem de fato faz o trabalho), de uma equipe na outra dimensão – como ocorre
com todos os trabalhos espirituais, religiosos, terapêuticos, artísticos,
educacionais, médicos, científicos, etc. – o trânsito e o fluxo da energia e
das transmutações e curas parece ficar bem mais otimizado e bem mais
aprofundado.
Quando falo
em Egrégora, falo de inteligências universais, de níveis de consciências
expandidas e elevadas que trabalham na hierarquia cósmica no sentido de nos
ajudar a abrir acesso a estas mesmas freqüências de equilíbrio, luz e perfeição
que existem dentro de todos nós. São os facilitadores da consciência da
Unidade. E não vejo porque isso tenha que ser visto necessariamente de uma
forma religiosa, mística ou esotérica, embora não tenha, claro, nada contra.
Muitos
facilitadores de Constelações não gostam (e frequentemente não deixam) que o
representante fale muito durante uma Constelação, porque em geral tem receio de
que o que está sendo expresso seja um produto da mente do representante e não
uma fala do representado.
O que o
facilitador talvez não saiba (talvez porque Hellinger não tenha feito questão
de saber) é que neste momento, nesta situação tão especial, profunda e
multidimensional que é uma Constelação, o que está acontecendo é que, na grande
maioria das vezes, o representante está canalizando um conteúdo psicoemocional
do seu representado (ou de algum ancestral do representado) justamente para que
esta expressão verbal canalizada possa desinstalar com mais eficiência o
material em questão e encaminhá-lo para a Ordem do Amor para transmutação e
reequilíbrio.
E isso é uma
das coisas que mais impressionou as nossas alunas consteladoras cariocas e
paulistas.
Agora, ao
invés de reprimir a expressão verbal do representante, a facilitadora – que
agora sabe que o representante está canalizando (ou no mínimo, tem mais
subsídios para perceber se é canalização ou é criação da mente do
representante) - faz a dirigência e encaminha o(s) corpo(s) energético(s).
Aliás, vamos
falar aqui também do ato de encaminhar. Outra “tecnologia” impressionante !
O código que
o Aloysio estabeleceu na matriz do seu trabalho e ensinou - de estalar os dedos
e falar (ou pensar) “eu te encaminho ao Ministério de Cristo” - abre uma
incrível “banda larga” de acesso as outras dimensões (“rompe dimensão“ como ele
gostava de dizer) para otimizar a transmutação da energia.
E é
impressionante como os representantes, ao serem dirigidos quando canalizam um
corpo energético durante uma Constelação, sentem a mudança da freqüência quando
se acopla um Guardião no campo ou quando se mostra uma tela mental, e
finalmente depois quando se encaminha.
E quando você
pode no final, trazer Corpos em Luz e senha na Constelação também é
maravilhoso!
Não poderia
deixar também de citar aqui o quanto foi importante para mim ter visto o filme
“Quem somos nós?” especialmente a parte daquele neuro fisiologista que dá uma
aula de como o cérebro estrutura suas redes neurais (o hardware) com seus
hormônios e neurotransmissores, para “rodar” os “sofwares emocionais” que vamos
instalando ao longo da vida, em função de como vamos vivendo as experiências e
exercícios evolutivos que são (co)atraídos por nós.
Acredito que
o Aloysio teria adorado ver como a ciência já explica neurofisiologicamente o
que acontece com o cérebro no processo da transmutação de energia
psicoemocional através da via da canalização com o uso da ferramenta do sexto
sentido.
Quando o
canalizador está expressando mediunicamente os conteúdos psicoemocionais do
cliente, estes conteúdos são desinstalados do seu sistema psíquico e seu
cérebro começa o processo de desconstrução do hardware que dava suporte ao
velho software que foi removido pela canalização.
Quando o
canalizador dá passagem ao Corpo em Luz com a senha e isto é reincorporado
(reinstalado) ao cliente, o cérebro dele começa a construir um novo hardware
para rodar o novo software que está sendo instalado.
Como cérebro
não é computador que você desliga da tomada, troca o chip queimado, liga na
tomada, dá boot e usa, os neurônios precisam de um tempo biológico para
desconstruir e reconstruir as sinapses neuronais.
Dependendo do
que foi tratado em um atendimento, o trauma pode ter raízes profundas que
forjaram um poderoso hardware que pode ficar, mesmo sem a presença do velho
software, gerando ainda alguma memória residual durante algum tempo, o que pode
fazer com que o cliente - especialmente nestes tempos tão acelerados e tão
automatizados - reconstrua o que foi limpo e reequilibrado no atendimento.
Por isso a
senha é tão importante no processo. A senha tira a mente (e as emoções) da
freqüência do que está se desconstruindo, colocando-a na freqüência do que está
se (re)enraizando no cérebro e no complexo psíquico."
Por:>ERNANI
FORNARI