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segunda-feira, 19 de março de 2012

Entre a fé e a confiança


Entre a fé e a confiança                    
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A confiança constitui uma virtude imprescindível à vida humana equilibrada e proveitosa.
Ela possui vários desdobramentos.
Aproxima-se da fé em Deus, em Sua sabedoria e em Sua justiça.
Alicerçado nesse sentimento, o homem encontra forças para vencer os desafios que se apresentam em seu caminho.
Ele não se sente vítima de acasos ou azares.
Entende que sua vida segue uma fecunda programação de aprendizado e aperfeiçoamento.
Nesse contexto, as dificuldades representam oportunidades benditas.
Mediante elas, reajusta-se com o passado e habilita-se para o futuro.
A vida atual é uma ponte entre duas realidades.
O ontem, com os equívocos próprios de uma época de aprendizado.
O futuro, rico de promessas de alegria e sublimação.
Mas a confiança também se refere à ciência das próprias possibilidades.
Ela deriva da fé na Sabedoria Divina.
Se Deus consentiu com dada experiência no viver de uma criatura, é porque ela pode dar conta.
Não se fala, obviamente, das desgraças que o homem semeia no próprio caminho.
Mas do que surge inelutável, malgrado a conduta reta e equilibrada.
O homem, a par de uma forte fé em Deus, necessita confiar nas próprias forças.
Ciente de seu destino sublime, ele precisa acreditar que consegue lidar com seus problemas.
Não é uma vítima indefesa ou um fraco.
É um Espírito imortal, rico de experiências e de potenciais.
Ciente de que pode, incumbe-lhe encontrar os meios.
Diante de dificuldades, ao ser humano não é lícito assumir a postura de derrotado.
Também não é digno transferir o peso do próprio fardo a terceiros.
Cada qual tem as suas tarefas.
O amparo mútuo é possível e louvável.
Mas jamais se pode impor ao semelhante que arque com o peso da vida alheia.
Urge estudar, trabalhar, refletir e orar.
Com a alma asserenada pela certeza de que pode vencer, agir com firmeza para isso.
Quem não acredita em si mesmo é um derrotado de antemão.
Mesmo que lute um pouco, não logra superar eventuais derrotas.
Já o crente nas próprias forças, ainda que caia, logo se levanta.
Assim, sem confiança, o homem nada faz de relevante.
Porque tudo o que possui importância não surge e nem se realiza de forma rápida.
Sempre é necessário esforço, treino e paciência.
Sem a certeza de que é possível, falta coragem para trilhar as etapas necessárias à realização final.
Se o sucesso não se dá imediatamente, as forças falecem.
Ciente disso, desenvolva confiança em si mesmo.
Analise detidamente seus recursos e invista neles.
O resultado do esforço sério e metódico haverá de surpreendê-lo.

Redação do Momento Espírita.
Em 25.10.2011.

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