BOM COMBATE
Reunião Pública
de 20-1-61
1ª parte, cap. V, item 6
Voltando à Pátria Espiritual,
depois da morte, estamos freqüentemente na condição daquele
filho pródigo da parábola, de
retorno à casa paterna par a a bênção do amor.
Emoção do reencontr o.
Alegria redescoberta.
Entretanto, em
plena festa de
luz, quase sempre
desempenhamos o papel
do conviva do
cérebro deslumbrado, trazendo
espinhos no coração.
Por fora, é o carinho que nos
reúne.
Por dentro, é o remorso que nos
fustiga.
Vanguarda que fulgura.
Retaguarda que obscurece.
Êxtase e dor.
Esperança e arrependimento.
Reconhecidos às
mãos luminosas que nos afagam,
muitos de nós
sentimos vergonha das
mãos sombrias que ofer ecemos.
E
porque a Lei
nos infunde respeito
à justiça, aspiramos
a debitar a nós pr óprios
o
necessár io burilamento e a
suspirada felicidade.
Rogamos, dessa
forma, a reencarnação,
à guisa de
recomeço, buscando a
tarefa que
interrompemos e a afeição que
traímos, o dever esquecido e o compromisso menosprezado,
famintos de reajuste.
***
Agradece, assim, o lugar de prova
em que te sintas.
Corpo doente, companheiro difícil, parente
complexo, chefe amargo e dificuldade
constante
são oportunidades que se renovam.
Todo título exterior é
instrumentação de serviço.
A existência terrestre é o bom
combate.
Defeito e imperfeição, débito e
culpa são inimigos que nos defrontam.
Aperfeiçoamento individual é a
única vitória que não se altera.
E, em toda parte, o verdadeiro
campo de luta somos nós mesmos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário