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terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Valor da Meditação













Ao principiante, desabituado, parece difícil a saudável tarefa da meditação. 
Certamente que todo labor em começo, passado o entusiasmo inicial, se apresenta de complexo prosseguimento. 
Acostumado à variedade de pensamentos, especialmente os vulgares, que se alternam com celeridade substituindo-se de modo contínuo, é perfeitamente natural que a fixação de uma idéia edificante se apresente como verdadeiro desafio. 
Indispensável, para o êxito do tentame, a motivação, cuja carga emocional canaliza com segurança o interesse do candidato. 
O profano que tem as suas atrações nas questões mortas para o espírito, mais estimulado pelas sensações do que pelas emoções, após algumas tentativas infrutíferas, desiste da meditação, decepcionado. 
Crê ser impossível de conseguir. 
No inconsciente está a evadir-se da experiência nova, saudoso dos hábitos fortes a que se acostumara. 
Bastaria, no entanto, que porfiasse no treinamento e os resultados o surpreenderiam agradavelmente. 
Nunca, em qualquer em outro tempo, o homem experimentou tanta necessidade de meditação quanto ocorre em nossos dias. 
A luta pela sobrevivência, mais exaustiva e violenta, requer caracteres calmos e disciplinados, a fim de não sucumbir ante os fatores que comprimem a vontade ou a levam a explosões temperamentais danosas. 
A meditação dulcifica a aspereza da luta, harmoniza o intelecto com o sentimento e acalmando o homem. 
Não será, porém, por efeito de uma ou outra experiência mágica, de cujos resultados imediatos se beneficiará o indivíduo, antes, através de expressivo esforço. 
A disciplina, a freqüência do exercício, o conteúdo de que se reveste a temática, são essenciais ao êxito do empreendimento. 
Toma de uma página do Evangelho de Jesus, lê pausadamente, digerindo-lhe o significado, e concentra-te nela, fixando-a. 
Retira todo o superior contingente de informações e reflexiona em cada mensagem que se te revele. 
Insiste em evocar-lhe a forma, o sentido e como te poderá ser útil. 
Analisa-a, sem pressa, após o que, medita em torno do seu conjunto, por fim, no espírito que te apresenta. 
Habitua-te a este pequeno mister e estarás iniciando a meditação que te levará à paz de consciência e à alegria de viver.
Meditando com regularidade, age com inteireza moral, sem afronta ao programa interior, assim evitando conflitos e confrontos entre o que constróis na área psíquica com aquilo que realizas no campo físico.
Mesmo que disponhas de pouco tempo, utiliza-o para a meditação, descobrindo, logo depois, que, assim agindo, o tens dilatado, benéfico.
A meditação abrir-te-á as portas para a perfeita união com Deus que a oração te facultará.


Pelo Espírito  de:  Joanna de Ângelis
Psicografado por:  Divaldo P. Franco
Livro:  Momentos de Esperança





 
  

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