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domingo, 16 de outubro de 2011

A Terra não é o único laboratório em que o principio inteligente


A Terra não é o único laboratório em que o principio inteligente realiza a sua evoluçõ; nas dimensões espirituais, ele igualmente se elabora e se expande, alternando experiencias em contatos com a matéria que, simlesmente, varia de densidade; o soma é filho  da Terra, mas o espirito, em si, não o é...
Antes de mergulhar nos domínios da vida material, o principio intelectual se gerou nas regiões do Cosmo e, então, quando o orbe estava finalmente preparado, eis que ele manifesta sobre o plco multimilenar da Evolução, adquirindo forma e estruturando-se, a partir dos elementos unicelulares em que se expressará...


O espírito, portanto, se reveste de vários corpos espirituais para a jornada mística que empreende, dos quais , para o ser encarnado, o corpo humano é a sua representação mais grosseira.
A chamada mônada espiritual, ou seja, o espírito em sua essência mais pura, involui, para evoluir, ou seja, após quase identificar-se com a matéria, ela, amônada espiritualiza, sutilizando-se através dos corpos que lhe servem de veículo; digo quase identificar-se porque o espirito, em sua própria natureza, jamais se confunde com a matéria...

_Digo-lhe,com sinceridade, que eu estava tendo que me esforçar para acompanhar os raciocínios do  instrutor, que prosseguia tentando me explicar o que  transcende o poder das palavras:
Resumindo, Inácio, o espirito, ao se distancia do seu ponto de origem, ou seja, Deus, se reveste de muitos corpos, e depois, ao Dele se reaproximar, através dos degraus da experiencia reencarnatória, que também acontece em vários níveis, despe-se gradativamente, superando todas as limitações. 

Chegamos, agora, ao ponto que desjo abrodar com referencia aos ovóides, que, em última análise, são espíritos quase em sua identidade original, destiruídos de corpo físico e de perispírito...
(...)O espírito, quando se sublima, atingindo o estágio de espirito puro, é apenas energia, sem contorno de qualquer espécie e natureza. Abrindo um parentese, vejamos a que o Cristo se submeteu para ganhar forma entre nós...
Isso, porém acontece quando o serascende de forma consciente, integrando-se a criatura com o Criador; todavia, quando a criatura se degrada e “se suicida” moralmente, ela, ao invés de ascender, desce para além dos liites que lhe preserveram a individualidade e estaciona no corpo mental, como se estivesse involuindo para dentro de si mesma.
(...) Imaginemmos , numa escala sete estágios, um ascendente de   
+ +1 +7 , -7 a -1.... -∞ 



Involução +
 Evolução - -∞
E o Criador, onde o situaríamos¿
Deus é a transcendencia imanente; está em tudo, mas n~´ao é tudo!...
Deus é um ser à parte, que sempre estará além de nossas cogitações...

(...) Em nossa representação gráfica, o +7 significa o grau de maior pureza alcançado pelo espirito e o -7 o de maior impureza; subindo, o homem se converte em anjo; descendo, o homem retorna os estágios primitivo...
Mas voltamos  a repetir: não existe retrocesso evolutivo; conquista é conquista...
Esses corpos ovóides “perderam” a forma, mas não a experiencia adquirida, que se recolheu neles e permanece em estado latente; eles “sabem” pensar, são capazes de sentir e muitos revelamconsiderável conhecimento...
Estão sofrendo de uma espécie de autismo espiritual.
(...)Há porém, nececidade de que o espirito desça tanto¿ (...) No processo de involução, é da Lei que o espirito se rebaixe a tais níveis, se degradando até quase  a ou, mesmo, a perder o que conquistou¿ Por exemplo, do +1 ao -7¿...

_Há necessidade de que o espirito suba, ou seja, de que realize a sua evolução, que é uma fatalidade divina; descer está afeito ao seu livre-arbítrio; subir, à Lei do Determinismo...(...)
Quanto mais se distancia do ilimitado, mais limitado; quanto mais se distancia da limitação, mais se aproxima do Ilimitado; em outras palavras: quanto mais matéria, menos espirito; quanto mais espírito, menos matéria...
(...) E contudo estamos longe de obter respostas para todas as perguntas; o que sabemos  é parcela ínfima do que nos compete saber...

Texto originado do 30 capitulo do livro  “Infinitas Moradas”  de Carlos A Baccelli/nácio Ferreira.



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